sábado, 2 de janeiro de 2010



A NOSSA ESCOLA

Anísio Teixeira com seus auxiliares
Para a vida inteira ajudando
Os alunos com suas carreiras.

Muitas brigas aqui têm
Mas isso não é problema para a FEBEM
E aqui deixamos essa mensagem
Para todos que lêem.

Aqui todos são estudiosos
Alguns são bagunceiros
Todos são amorosos.

Nesta escola todos têm educação
As famílias chegam e chamam a atenção
Dos professores, da diretora
De todos de forma acolhedora.

Na escola só tem gente obediente
A professora até elogia a família da gente
Os alunos ficam todos felizes
Encorajados, vão em frente.

A escola tem a melhor quadra
Porque aqui vêm várias pessoas
É a quadra mais movimentada
Aqui ficam todos numa boa.

Autores: Diogo Souza dos Santos
Max Rodrigues da Silva
William Tafareu Junqueira

A CHUVA INESQUECÍVEL

Em um dia de chuva
Comprei um guarda-chuva
E ao passar na praça
Passou uma gangue de briga.

Meu guarda-chuva quebrou
E a chuva me levou
De repente apareceu um cavalheiro
Que da chuva me tirou.

Me levou ao médico
E gastou 300 reais em remédio
De tanto tomar remédio
Tudo para mim virou um tédio.

Depois de tantos dias
De ter me ajudado
Ele então se tornou
O meu lindo namorado.

Trinta dias se passaram
E contei ao meu pai querido
O que realmente tinha acontecido
E ele ficou muito constrangido.

Mas depois aceitou e disse
Como pode um amor nascer
De um jeito tão esquisito?
Então pode namorar que eu permito.

Quando enfim eu estava
Totalmente recuperada
Resolvemos nos casar
Construímos uma casa para morar.

A casa era bem simples
Mas muito bem arrumada
Graças ao meu marido
Que sempre me ajudava.

Depois de três anos de casada
Fiquei grávida e tive uma filha
Que por sinal era muito paparicada
E nasceu debaixo de uma chuvarada.
Agradeço àquela chuva
Porque se não fosse por ela
Hoje não estaria vivendo
Um conto de Cinderela.

AUTORAS: Jamily Costa Pereira
Viviane Serra Menezes

AMIGAS DE CORAÇÃO

A todos vou contar
Uma história para chorar
A história de duas amigas
Que nunca iam se separar.

Um alto repentino
Fez as coisas atrapalhar
Como pode uma amizade
Tão linda assim acabar?

Tudo ia muito bem
A amizade bons frutos tinha
Até que um dia veio o pior
O que ninguém percebia.

Uma coisa inexplicável
Umas pessoas repentinas
Admiravam e invejavam
A amizade que elas tinham.

Como nenhuma das duas vigiava
A tentação logo chegou
As duas amigas então
Inimigas logo viraram.

E então separadas
Muito tempo se passou
As amigas solitárias
Por muito tempo choraram.

Os amigos indignados
Tentaram em vão ajudar
As duas amigas teimosas
Que não voltavam a se falar.

As mesmas pessoas que atrapalharam
Não paravam de atentar
Era fofoca e cochicho
Para lá e para cá.

Como as duas se gostavam
O gelo decidiram quebrar
E aquela linda amizade
Resolveram retomar.
Deixam para trás o passado
Voltaram a ser amigas
Amigas somente não
Irmãs de coração.

AUTORAS: Alessandra F.Belchior
Daniella de M. Santos

LEMBRANÇA DO SERTÃO
Um amigo do sertão
Que deixou muita solidão
Lembranças a contar
Que um dia eu estava lá.

Ele era muito bom
Tocava gado no sertão
Com seus burros a tropear
Muita cachaça pra tomar.

O berrante ia tocando
E o gado acompanhando
Passando dias e mais dias
À fazenda foi chegando.

Com muita emoção
Eu conto esta história
Porque amigo de verdade
Nunca te explora
Dá opinião, conselho e atenção.

Meu amigo estava num bar
Quando dois pistoleiros
Chegaram atirando
Veja, que história de horror!

Uma grande tragédia deixou
Meu amigo veio a morrer
Deixando lembranças a dizer
A justiça Deus irá fazer.

AUTOR: CLÁUDIO HENRIQUE M.A. DE OLIVEIRA.


A TERRÍVEL MORTE

Vou contar para vocês
O que aconteceu
Numa segunda-feira
Uma morte ocorreu.

Deu polícia, deu ladrão
Tenente e capitão
Uma morte que ficou marcada
Na memória da população.

Passaram alguns dias
A população se revoltou
Estenderam faixas
E a carreata começou.

Com tudo que aconteceu
Os ladrões não se entregaram
A polícia continuou
Atrás do cara que matou
O humilde pescador.

Ao passar em frente à casa
Vazia, sem morador
A população sentia
Um imenso terror.

Mas daí o ladrão se entregou
A população se alegrou
Com tudo o que aconteceu
A criminalidade acabou.

O tempo foi passando
A comunidade renovando
E os ladrões foram se entregando
E a comunidade em paz foi ficando.

A população em comunhão
Ficou livre do ladrão
E é por isso que eu conto agora
Esta história para a nossa população.

AUTORES: Fábio A. de Souza Soares
Janderson de O. Coutinho



UMA VIDA COMUM

Em um dia ensolarado
Minha mãe estendia roupa no varal
Muitas roupas, tantas roupas
Lá no fundo do quintal.

Eram tantas as roupas
Que quebrou o varal
Minha mãe ficou estressada
Acabou me dando um pau.

Eu fiquei com tanto ódio
Que não quis falar com ela
Meu pai chegou de viagem
Resolveu se separar dela.

Ficamos eu e meu pai
Morando numa casinha
Era uma casa bem velhinha
Porém arrumadinha.

Eu via meu pai chorando
De tão arrependido
Ele resolveu depois de um tempo
Pra ela fazer um pedido.

Ele foi a casa dela
E disse, mulher quer voltar comigo?
Estou pedindo desculpas
Vamos, pelo menos, ser amigos.

Desse dia em diante
Minha vida era comum
E não houve mais brigas
Em momento algum.

Depois de uma semana
Mamãe começou a ter desejo
Desejo e vontade
De comer coisas de verdade.


Nove meses se passaram
Uma nova vida nasceu
Uma garotinha e meu pai ficou vendo
Qual ele amava mais, se era ela ou eu.

Mas ele sabia que nós três
Éramos o amor da vida dele
E naquela casinha modesta
Vivemos nós três e ele.

Autoras: Ana Paula
Tatiane 8E

OS QUATRO BAGUNCEIROS

Escola Anísio Teixeira
Na sala do oitavo D
Havia quatro alunos
Que não deixavam ninguém ler.

Logo na primeira aula
Começaram as baderneiras
Rafael com suas doidices
Vinha com suas brincadeiras.

Leandro não agüentava
Começava a reclamar
Todo mundo rindo dele
Na direção a chorar.

Meuqui queria ser o santo
Quando a Silvana chegava
Ele ficava quieto
E ela logo desconfiava.

O Tafarel não faz as tarefas
Fica todo tempo a bagunçar
Todos os professores mandam
Na direção ele se explicar.

Aqui na sala não existe sossego
Todo tempo é um piseiro
Quando um começa a falar
Os professores entram em desespero.

Os professores ficam loucos
Dizemos que vamos melhorar
Enfim acaba o ano
E agora, quem ficará em nosso lugar?

Autores: Leandro A. dos Santos
Meuquizedeque S. Dos Santos
Rafael Silveira Mangueira

A LENDA DO SACI-PERERÊ
A história que vou contar
É do saci-pererê
É um moleque negrinho
Seu nome era Lelê.

Lelê era um menino sozinho
Andava muito tristinho
A única amizade dele
Era um pequeno porco-espinho.

O saci sempre gostava
De ficar à beira de um riacho
Com uma cesta em seu braço
Um pé só e um sapato.

Com alegria ele vivia
Na paz com seus guias
A esperança ele tinha
E suas gargalhadinhas.

Ele tinha uma perna só
Só andava de chinela
Fazendo arte e atrapalhando
Pessoas que mangavam dele.

Mas um dia ele quis andar direito
Esperança tinha no peito
Resolveu declarar sua vergonha
Afinal, quem não tem defeito?

Ele até conseguiu mudar
Só que ficava rodando
Pra lá e pra cá
Daquele jeito querendo irritar.

Minha história chegou ao fim
O saci falou pra mim
Que tinha acabado de lançar
Um furacão no jardim.

Autores: Daniel Tavares,
Rafael Pinheiro, Túlio Lima.



LUTANDO PELO SEU AMOR

Certo dia de um mês
Começamos a estudar
Velhos amigos reencontramos
Conversávamos sem parar.

Um dia descobrimos
Um grande amor de uma amiga
Ela era apaixonada
Mas nunca correspondida.

O rapaz pouco bonito
Sabia deste sentimento
Como não gostava dela
Zombava a todo tempo.

Um dia decidiu contar para uma pessoa
Mas contou para a pessoa errada
Todos da sala ficaram sabendo
E a macaca ficou armada.

Sem saber o que fazer
As amigas tentaram ajudar
Arrumaram várias confusões
Para a tristeza de seu coração tirar.

Grandes conflitos foram armados
Entre amigos e inimigos
Para tentar salvar
A donzela do coração partido.

Como não deu em nada
Acabamos esquecendo
Mas de vez em quando
Zoações vão aparecendo.

Agora ela e ele são amigos
Mas não conversam muito
Tentando esquecer
Esse amor tão profundo.



Agora o menino
Demorou mas percebeu
Que o amor que ela sentia
Aos poucos se perdeu.

Ainda gostando dele
Não deixa nada evidente
Para ninguém se lembrar
E começar tudo novamente

E mesmo assim ela vai levando
A vida sempre para frente
Com a cabeça levantada
Mesmo não estando contente.

Autoras: Ana Paula Silva Rocha
Keler Alves Frozza

FOTOS DOS LIVROS PRODUZIDOS PELAS TURMAS 8D e E