quarta-feira, 8 de setembro de 2010

VARANDA OU ESCOLA? - CARLOS RODRIGUES DE SOUZA

VARANDA OU ESCOLA?
Lá é um lugar onde os alunos se reúnem para aprender, mas não é só isso o que eles fazem naquele lugar.
Antes da aula, eles conversam, chegam ao portão e em vez de entrar, ficam sentados do lado do mercado que fica em frente à escola numa varanda, numa escada de cimento com três degraus. Esta escada levava a uma sorveteria que fechou.
Agora todos os dias alguns alunos ficam conversando ali até bater o sino.
Depois disso, alguns deles entram e outros continuam ali sem ligar para o sino que já bateu e para aula que estão perdendo.
Depois de o sino ter batido há muito tempo, eles vão para o portão da escola tentando entrar. É como se eles achassem que a escola tem a obrigação de deixá-los entrar depois que o sino já bateu.
Bate o sino para a saída dos alunos, não passam dez segundos e lá vai aquele amontoado de alunos como se fosse um rebanho saindo pela porteira.
É um empurra, empurra danado. Aluno pisando em pé de aluno. É aluno empurrando o outro sem ligar para mais nada a não ser sair dali. É como se fossem animais presos tentando sair da jaula.
Quando enfim passam os alunos a pé, lá vem os de bicicleta como se estivessem apostando corrida para ver quem é que sai primeiro. Lá fora a corrida acaba e começa o trânsito de pessoas e bicicletas.
Do outro lado da rua alunos e seus amigos conversam embaixo da varanda, como se no mundo só existissem eles e mais ninguém como pais ou responsabilidades.
Assim quando não há mais nada para conversar, eles voltam para o mundo onde existem pais e responsabilidades.
Finalmente vão embora, mas já sabendo que no dia seguinte começa mais um dia de escola e varanda.

AUTOR: CARLOS RODRIGUES DE SOUZA

O TIROTEIO - JAMILA

Ano passado, estávamos eu e minhas amigas conversando na área da garagem dos funcionários da escola, que fica ali perto das árvores.
Era a hora do recreio, quando ouvimos barulho da viatura de polícia e em seguida, tiros.
Corremos para a nossa sala e olhamos para o pátio.
Todos os alunos correram e gritaram. Foi um susto horrível. Pior ainda foi que um dos tiros acertou um painel dentro da sala de leitura, que era aonde iríamos depois do recreio.
No outro dia, soubemos que os ladrões estavam sendo perseguidos pela polícia porque haviam acabado de assaltar uma panificadora. E era esse o motivo da perseguição.
Graças a Deus, escapamos de uma terrível tragédia em nossa escola.
AUTORA: JAMILA

EM FRENTE À ESCOLA - MARCOS ANTONIO

EM FRENTE À ESCOLA

Trata-se de um lugar muito legal para todos os alunos ficarem.
Mas acontece muita violência no local.
As brigas entre alunos são muito comuns.
Uma delas está ainda em minha lembrança. Foram seis meninas contra quatro.
Elas colocaram dois meninos para brigar e um foi tirar a camisa e o outro já deu um soco na cabeça e eu não achei graça nenhuma porque em frente à escola era para ser um lugar de paz, não de briga.
Agora alguns alunos ficam com medo de ficar lá na frente. Era para ser um lugar mais seguro e deveriam acabar de vez com essas brigas.
Se isso acontecesse, o lugar voltaria a ser de paz e alegria e ficaria tudo beleza, sem brigas ou discussões.

ALUNO; MARCOS ANTONIO

MEU SETOR TAMBÉM PRECISA DE UMA PRAÇA!! - VALDEIR COSTA DO AMARAL

MEU SETOR TAMBÉM PRECISA DE UMA PRAÇA!!
Um certo dia, eu e meus amigos combinamos de ir à praça do setor 01 bater um papo debaixo das árvores e sentar na sombra. Afinal, este é um bom programa para um dia de calor daqueles daqui da região Norte.
Combinamos de ir no sábado.
Mas daí fiquei pensando: “Não é justo sairmos daqui do Bairro Coqueiral para ir até a praça lá no setor 01. Era para termos um praça aqui também pois trata-se de um setor antigo”
Fiquei sabendo que o prefeito atual, antes de ser eleito para o seu segundo mandato, fez uma reunião com a comunidade local e falou que iríamos ter uma linda praça e que os moradores teriam orgulho de morar lá. Ela seria construída em cima de um local onde passa um esgoto e que o povo chama de buracão.
Infelizmente ele ganhou as eleições, mas a praça até hoje ainda não saiu do papel.
Mesmo assim, depois de pensar muito sobre o assunto, fomos à praça, mas ainda continuo achando que é muito longe.

AUTOR: VALDEIR COSTA DO AMARAL

UMA VISITA MUITO DIFERENTE!!! - RAFAEL MORENO RAMAZOTTI

UMA VISITA MUITO DIFERENTE!!!
Uma vez, eu e meus amigos estávamos passando em frente à prefeitura que tinha acabado de ser inaugurada. Acabado não, já fazia uma semana de inaugurada, mas isso não vem ao caso, voltando à história.
Já que estávamos ali em frente, decidimos entrar para ver como era o local.
Subimos as escadas, andamos no corredor. Um dos meus amigos, o Donizildo, precisou ir ao banheiro e fomos todos juntos com ele pois também começamos a sentir vontade de fazer xixi.
Nas janelas havia várias correntinhas.
O primeiro a pegar uma foi o Davi, depois todos os outros resolveram pegar também.
Não contentes em pegar daquele banheiro em que estávamos, decidimos visitar os outros banheiros e pegar as correntes também e fazer xixi novamente.
Demoramos tanto em sair de lá que a prefeitura fechou e ficamos presos lá dentro.
A solução foi sair por uma das janelas.
Quando conseguimos sair, percebemos que nossos bolsos estavam pesados. Eles estavam pesados de tanta corrente que pegamos dos banheiros!!!

AUTOR: RAFAEL MORENO RAMAZOTTI

CEMITÉRIO - MAICOM DOUGLAS PETIK

CEMITÉRIO

Para alguns, é a nossa segunda casa, para outros, é o fim da picada ou a hora de descansar em paz.
Há pessoas que têm medo só de olhar! Acreditam que os mortos podem sair de suas covas, seus túmulos e atacá-los.
Um velho senhor estava caminhando numa estrada longa e pouco movimentada.
Logo ali havia um cemitério com um grande e belo pé de manga. Lá, dois senhores estavam apanhando algumas mangas.
Satisfeitos com tantas mangas, resolveram sentar-se e dividir a colheita. E começaram:
_Uma pra ti, duas pra mim, duas pra ti, e três pra mim.
E assim prosseguiram.
Um senhor que passava por ali. Parou, pensou e ficou escutando. Assustado, entrou em desespero pensando que era o fim do mundo. Ele imaginou que eram Deus e o Diabo separando as almas.
Ele, assustado, chamou um amigo que morava próximo do local para ver o acontecido.
Chegando lá, o homem apavorado disse: _Eu não te falei? É o fim do mundo, não tem escapatória!
O amigo não quis escutar e resolveu ouvir a conversa dos dois mais de perto. No fundo, ele também estava com medo, mas não quis demonstrar. Chamou o outro e disse:
_Pare com isso! Eu não estou ouvindo nada, é você que está sonhando acordado!
É mas de repente, eles escutam algo. Eram os dois senhores novamente. Com o mesmo papo:
_Uma pra ti, uma pra mim, uma pra ti, uma pra mim.
Eles, assustados, paralisaram. O amigo disse:
_É mesmo!! Deus e o Diabo separando as almas!!
Os caras que dividiam as mangas olharam e viram que havia duas mangas bem maduras no galho que estava do lado de fora do muro do cemitério.Então um disse ao outro:
E aquelas duas lá do outro lado do muro?Parece que chegou a hora delas também. Vamos pegar para dividir.
Os dois caras que ouviam a conversa saíram numa pernada só. Até hoje eles não sabem o motivo de tanto desespero!!!

AUTOR: MAICOM DOUGLAS PETIK

SHOW SEM IDADE - CHAIANE S. MENEZES

SHOW SEM IDADE
Durante uma semana inteira, a cidade de Ariquemes fica em festa. A Expoari (Exposição Agropecuária de Ariquemes) acontece com muita exposição de comidas, bingos sorteios, mas os shows são os mais esperados com seus vários estilos de musicas.
Neste ano de 2010, um dos shows mais esperados era o da dupla Vitor e Leo. A arena lotou de pessoas para assistir ao show tão esperado.
Quando já estavam na metade do show, um dos cantores avistou uma senhora em cima do alambrado feliz e contente cantando as músicas. O cantor parou o show e disse:
_Alguém, por favor, traga esta senhora ao palco.
E ela ficou muito feliz por estar com seus ídolos.
Eles cantaram, dançaram e o cantor perguntou para ela:
_Você veio com quem?
_Com minhas filhas e netas
_Então quando acabar o show, encontro a senhora e sua família no camarim para tirarmos algumas fotos.
Aquela senhora ficou feliz pelo convite. Isso mostra que não existe idade para se divertir e aproveitar a vida.

AUTORA: CHAIANE S. MENEZES

HOJE EM DIA - CRISLAINE

HOJE EM DIA
Em uma tarde aparentemente normal, viemos para a escola, como um dia qualquer, não esperando nada de importante.
Quando chegou a hora do recreio, é claro, a melhor hora. Brincando, rindo e avistei muita gente em volta de um menino com o pé cortado. Havia muito sangue e eu curiosa, fui ver.
Antes disso, ouvi a sirene da polícia.
Continuei vendo o menino com o pé cortado, quando escutei tiros.
Nisso a bala do revólver dos bandidos passava no meio daquela gente toda que estava vendo o menino ensanguentado.
Todos ficaram assustados comentando e algumas pessoas chorando com medo de morrer porque a bala passou no rumo deles e se alojou na sala de leitura.
Será que não podemos mais brincar como antigamente?Olhem como está a nossa segurança hoje em dia!
Nos arredores das escolas existem bares onde há prostituição. Pontos onde se veem coisas bárbaras e isso prejudica muito os alunos.
É roubo, é violência que põe em risco a vida dos alunos e também pode influenciá-los a fazer as mesmas coisas.

AUTORA:

AS PRAÇAS DE ARIQUEMES- JULIANA DE MATOS REZENDE

AS PRAÇAS DE ARIQUEMES
A população ariquemense está feliz porque a atual administração resolveu arrumar a cidade. Como por exemplo, sinalizou as ruas, asfaltou alguns setores, arrumou algumas alamedas, fez uma nova prefeitura e várias pracinhas pela cidade.
Nos setores 1, 5 e 11 as praças são as mais frequentadas.
Uma pena que nos setores 2, 8 e 5, onde mais precisava de uma praça para a população se divertir e se exercitar, eles não fizeram nada, pelo menos por enquanto, não. Esperamos que não demore muito para que estes locais sejam contemplados com belas praças pois as pessoas que moram lá também merecem o conforto de ter uma praça perto de sua casa.
Apesar disso, podemos considerar um começo, pois Ariquemes está mais bonita e valorizada.
Agora sim podemos chamar Ariquemes de nossa cidade.

AUTORA: JULIANA DE MATOS REZENDE