domingo, 11 de novembro de 2012

OLP - MEMÓRIAS - 7º C - VESPERTINO - 2012.


                                                   Minhas lembranças
          
            Olá! Meu nome é Leonita Grossl, eu nasci em 1979, tenho 55 anos. Nasci                no estado  de Santa Catarina na cidade de Santa Cruz do Timbé. Quando cheguei aqui,  Ariquemes era velha e muito diferente de hoje. Estudei apenas até a quinta série.
        A escola era toda de madeira e o ensino, apesar da dificuldade, era de qualidade. Os materiais  escolares eram simples, pois não tínhamos opções como  hoje. As regras da escola eram rígidas.      
       Na época, os alunos que desobedeciam aos professores eram castigados com palmatória.
          As nossas vestimentas escolares eram camisa branca e saia azul ou preta e os sapatos eram conga. As amizades antigamente eram normais. Nos finais de semana visitávamos  uns aos outros.
                No momento cívico, todos os dias nós levantávamos a bandeira e cantávamos o hino nacional ao sol quente.
        


Aline Pereira Marques - Texto baseado na entrevista da senhora Leonita Grossl, 55 anos.          


A história da minha vida

           Eu me chamo Leonita Grossl, nasci em Santa Catarina na cidade de Santa Cruz do Timbé, no ano 1979, hoje tenho 55 anos.
          A escola era de madeira, mas apesar das dificuldades, o ensino era de qualidade, os materiais eram simples não tinham tantas opções como têm hoje, as regras eram rígidas.
Naquela época, os alunos que não respeitavam os professores eram castigados com palmatória, para ir à escola nós  nos vestíamos de camiseta branca, saia social azul ou preta cheia de preguinhas e os  calçados eram conga.
         As amizades eram normais. Nos finais de semana uns  visitavam os outros em sua casa.
Quando eu era jovem, meus pais eram muito rígidos os filhos tinham que obedecê-los sem reclamar, ser educados com os mais velhos, com as visitas, só de eles olharem sério nós já tínhamos medo.
        Naquela época o transporte era a pé ou de bicicleta.
         A vida antigamente era boa, batalhada, mas tranquila, não tinha essa correria de hoje em dia.
        Meu maior sonho era me tornar professora. O que eu mais gostava era passear na casa de minha avó. Eu sinto saudade da tranquilidade de antigamente, que não tinha tanta violência.
        Eu acho que mudou durante esses anos a rotina das  pessoas,os trabalhos que estão mais evoluídos, a informatização. Os jovens estão mais desenvolvidos, mais independentes. Eu costumava passear com amigos nas pracinhas ou passear nas casas de parentes nos finais de semana.
        A emoção é boa saber que já vivi tantas experiências. Os dias mais felizes da minha vida foram os dias dos nascimentos de meus filhos eu mais triste foi o dia que minha mãe faleceu.



Caroline Grossl Ferreira – Texto baseado na entrevista da senhora Leonita Grossl. 55 anos.


                                                                                                                                                                     TALCIDIO                                                                                 
                Minha data  de nascimento  é  09/07/1954 , tenho  54 anos.  T
                Tenho um filho e uma filha, os nomes são: Nayara e Diego.
                 Antigamente, na escola, os professores ensinavam uma vez e se  você não entendesse, o professor colocava    você  ajoelhado  em cima de milho e batia de  régua de pau em sua cabeça ,  e para chegar até  a  escola tinha que andar  20 quilômetros  a  pé.



Diego Santos Guinlhermes – texto baseado na entrevista com o  senhor Talcidio, 54 anos.
                



                                               Como era minha vida                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                               Sou Rosenilda Gomes de Lima, nasci em 1958, no dia 16/05/1958, em São Paulo.
Quando eu cresci um pouco, fui para escola e amei ir para lá. Ela era pequena e de madeira, tinha poucas mesas e cadeiras, mas mesmo assim, eu nunca desisti de estudar.             

Meus pais não tinham muitas condições de comprar material para mim, então eu levava os meus materiais na mão em um saco de arroz porque não tinha bolsa, mesmo assim nunca desisti de estudar,
Eu vim para Ariquemes em 1970, morávamos num sitio e ajudava minha mãe a lavar roupa numa prancha, na beira do rio. Minha mãe mesmo que fazia as roupas simples e feias para nós irmos para a escola.
Nós ganhávamos dinheiro no dia das colheitas que eu e meus irmãos colhíamos para ganhar dinheiro. Eu me casei e tive cinco filhos e já  tenho 36 anos de casada.
Naquela época  era muito difícil me dar bem com meus pais pois  eles eram muito bravos e hoje eu sou professora de português e sou muito feliz com meus filhos.                                                                                                      
Halerff Diunior de Lima Novaes - texto baseado na entrevista da senhora Rosenilda Gomes de Lima, 36 anos. 



sábado, 10 de novembro de 2012

OLP - MEMÓRIAS - 7º B - MATUTINO - 2012.


Transformação da Escola Anísio Teixeira e o Trabalhos de Irma Margarida Khun

Tudo começou quando eu trabalhava em um banco aqui na cidade e  fiquei grávida. Naquela época não eram  permitidas  grávidas neste tipo de instituição. Quanta diferença para os dias de hoje que a mulher tem seus direitos protegidos, mas aqueles eram outros tempos.
            Fui demitida e após o nascimento de minha filha, tive que procurar outro emprego e foi aqui, nesta escola, na secretaria que comecei a trabalhar. Fiquei feliz porque seria funcionária da escola onde havia estudado.
            Esta escola sofreu grandes transformações, uma delas é que onde se localiza o refeitório hoje era uma sala de madeira velha, e onde hoje é a cantina, era o nosso refeitório, mas nem se compara com o que temos aqui agora. Os alunos tinham que comer em pé, também a quantidade de alunos era bem menor.
            Depois de passado um tempo, falando com um colega de trabalho ele me disse que eu teria futuro se fosse dar aula, que eu poderia progredir na profissão. Então levei a sério o conselho e fiz o Magistério e comecei a trabalhar como professora.
            Meu primeiro dia em sala de aula foi emocionante porque eu me sentia feliz ao saber que poderia contribuir para o desenvolvimento de outras pessoas e o que era mais legal, na mesma escola onde já havia sido aluna.
            Antigamente também havia falta de respeito, porém  era bem menos do que e hoje . A escola não era murada e sofria muito com o vandalismo. Naquele tempo ainda não havia o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) e os pais e professores eram mais respeitados. Infelizmente o estatuto só divulgou bastante os direitos das crianças e dos adolescentes e se esqueceram de que para cada direito, há um dever correspondente.
            Tive a felicidade de ser diretora da escola por duas vezes e contribui com a evolução dela.
            Uma mudança em mim que não foi muito legal é que antes de ser professora, eu era uma pessoa paciente com minhas filhas, depois deste trabalho, a minha paciência foi toda usada com  os meus alunos .Quando chegava em casa, já não tinha mais ânimo para dar atenção às minhas filhas. Lembrar disso me deixa um pouco triste. É a vida, fazer o quê?
            O meu objetivo de vida não era e me  tornar professora, mas a vida me levou por este caminho e eu gostei. Sou feliz fazendo o que faço hoje e nunca me arrependi.

Jhurly Brandão Prudente – Texto baseado na entrevista com a professora Irma Margarida Khun em agosto de 2012.



Vida de uma mulher batalhadora

            Sou Elizeti Kerr de Macedo tenho 53 anos de idade, nasci em Umuarama - PR, em 1959 e vou contar alguns acontecimentos que vivi e outros que ainda vivo.
            Quando criança, morava em Santa Terezinha, um pequeno município de Foz do Iguaçu junto aos meus pais e irmãos, morávamos em um belo sítio, o sítio Ouro Verde onde eu vivia feliz. Trabalhávamos muito.
Desde  os 4 anos de idade comecei a trabalhar na roça de café, trabalhando e brincando debaixo dos pés de café nos divertíamos muito.
            Gostava muito de estudar, adorava os meus professores: João, Henrique e Raquel. Eles nos ensinavam  bem. Também gostava muito dos meus colegas  Wilsson e Pedro.
            Eu brincava com bonecas de milho verde, de peteca e de pular corda.
            Aos 15 anos de idade fui forçada a casar pelos meus pais. Tive quatro filhos e me separei.
            Depois me casei novamente, mas desta vez, por vontade própria e tive uma outra filha, mas o casamento não durou muito tempo.
            Depois comecei a namorar o Fernando e durou três anos e então veio um  filho, o André, mas logo,ele me abandonou. E desde então, não quis mais saber de namoros e hoje, aos 53 anos, vivo feliz com as minhas filhas casadas e o meu filho sempre comigo e Deus  que nunca me abandona.        


André Vitor Kerr Lima-Texto baseado na entrevista de Elizeti Kerr de Macedo, 53 anos.


MINHA  VIDA

          Oi, meu nome é  Valdomira  Santos Silva,  tenho 68 anos. Eu nasci na Bahia, sou baiana com muito orgulho, quem achar ruim,  venha   discutir comigo. Como podem perceber, sou uma pessoa sincera.
Comecei a namorar aos  23 anos. Meu pai  aceitava minha mãe aceitava também  porque  namorar escondido não era comigo. Meu pai falava para eu viver  unida com o meu marido.
            Meu marido era um homem super legal, contagiante, tivemos 8 filhos, depois ele faleceu e   já faz 13 anos que estou viúva.
           Eu sou uma pessoa alegre, onde eu vejo pessoas tristes eu dou logo um jeito de alegrá-las.
            Meu filho mais velho tem 53 anos e o mais novo está com 20 anos.
            Tenho 19 netos, todos criados e 10 bisnetos.
            Eu morava na Bahia e já está fazendo um ano que saí de lá.



Anne Gabriela Batista Moreira – Texto baseado na entrevista com a senhora Valdomira Santos Silva, 68 anos.



                                                 Na minha época


            Eu me chamo Aresia Sahar de Oliveira eu tenho 53 anos,  nasci em 1959, em Malacacheta ,Estado do Rio de Janeiro.
            Eu estudei até a 4ª série porque eu não tinha uma moradia própria eu morava na casa de um e de outro, quando eu tinha 14 anos , fui morar com a minha mãe e comecei a trabalhar  para ajudá-la.
            Quando eu era criança as minhas bonecas eram  feitas de sabugo de milho e as bolas eram feitas  de meias.
            E as roupas eram feitas em casa com chita, ou eram ganhas usadas dos outros.
            Quando eu era criança só quem tinha televisão e rádio eram os ricos.
            Os carros daquela época eram o fusca, Brasília, combe e jipe e só quem os possuía  eram os ricos.
            As comidas eram canjiquinha, mandioca, arroz e feijão só uma vez por semana.
            A escola tinha um bom aprendizado, mas não tinha ventilador e nem merenda.
            Na minha época, o namoro era muito rígido não havia agarra agarra,nem ficavam sozinhos,sempre com os pais por perto.
            Eu fui mãe com 17 anos.

Bianca Cardoso Barroso - Texto baseado na entrevista com Aresia Sahar de Oliveira,53 anos.





Escola da minha vida
            Eu sou José  Pinto Thiago, tenho 94 anos,  nasci em 1918,  no estado do  Espírito em  Santo Afonso Cláudio.  As aulas eram particulares pagavam-se dois mil réis por mês,
            As pessoas mais antigas que sabiam ler e escrever era  quem dava as aulas particulares e nós aprendíamos  a ler soletrando as famílias das palavras. Minha professora chamava-se Marcilene Gomes da Costa ,
            O lanche era arroz, feijão e outras coisas,
            Nós desenhávamos um pé de jaca e colocávamos a primeira letra da palavra j - jaca ,jacaré e outros .
Parei na 5ª série porque a escola era muito longe e tínhamos que andar  quase 15 quilômetros e acabamos desistindo devido ao  cansaço.
As brincadeiras  da época eram cair  no poço esconde-esconde.
          Os livros eram pagos, era um só com todas as matérias e os cadernos  eram iguais  àqueles  que o governo dava, não era de arame,  era costurado de linha e não tínhamos  bolsa, era uma sacola de arroz ,
            A sala era uma  barraca de palha e as cadeiras  eram de tábua de palmito. Como podem perceber, era bem diferente da escola que vocês freqüentam hoje.


Daniel   Henrique Thiago  - Texto baseado na entrevista de José Pinto Thiago,  94 anos.



                                                       TEMPO DE ESCOLA
            Eu cresci em uma cidadezinha pequena com meu pai minha mãe  e meus sete irmãos,minha casa era simples,as ruas eram sem calçar, cheias de lixo.Os carros eram o jipe e o fusca;
            Na minha escola, as salas de aula eram  três séries para cada sala, os professores eram muito bons e os alunos respeitavam os professores. Eu terminei meus estudos na escola Anísio Teixeira e hoje estudo na faculdade Fiar.
            Hoje tudo mudou, nas escolas as salas são divididas e cheias de conforto. As casas são cheias de conforto e as ruas são asfaltadas.
            Casei-me e tive duas  filhas,hoje moro em Ariquemes-Rondônia

Daniele Alves Nascimento  - Texto baseado na entrevista de Marly Alves da Silva Nascimento,37anos.


                                                 Minha vida sofrida
Oi, meu nome é Mauricio José da Silva, tenho 54 anos sou casado, tenho filhos e levo minha vida sofrida.
Eu cresci e conheci uma mulher, ela se chama Fátima e  foi com ela que me casei e tive meus filhos e hoje sou muito feliz com ela.
Bom,  meu primeiro casamento não foi aquele casamento com festa, foi um casamento simples ,no cartório. Minha mulher sempre quis um casamento com festa, bolo, convidados, mas naquele tempo eu não tinha condições de pagar.
Meu primeiro trabalho foi com meu pai na roça colhendo café. No começo eu achava ruim, mas percebi que nós estávamos passando necessidade dentro de casa  e que tinha que ajudar nas despesas.
Eu tenho três filhos, o Daniel a Daniele e o Alex, são filhos maravilhosos não me dão trabalho, graças a Deus.

Felipe Ramos de Souza –minha vida sofrida- texto baseado na entrevista de  Mauricio José da Silva, 54 anos.



                                    
                             MINHA VIDA NO PASSADO
                      
            Oi, meu nome e Iodete  Maria de Sousa,moro em Jacobina, tenho 60 anos, nasci em1952.
            Quando eu era pequena, meu segundo maior sonho era estudar, mas nós não tínhamos condições e também meus pais falavam que mulher não precisava estudar,só
ficar em casa  ajudando no serviço como limpar a casa,fazer comida e ajudar a cuidar do meus irmãos e outras coisas.
            Como nós morávamos na fazenda, eles não tinham muito dinheiro para comprar brinquedos para mim e meus irmãos nós fazíamos boneco de sabugo de milho, de abobrinha  e nossos  carrinhos eram feitos  com pedaços de madeira e as rodinhas eram  de tampinha.
            Mas a minha melhor diversão durante a minha infância era brincar de cair no poço.
            Eu cresci e me casei e hoje tenho meu marido e meus próprios filhos.



Fernanda de Sousa Pereira - Texto baseado na entrevista de Iodete Maria de Sousa, 60 anos.


                                              Minha vida


            Ainda me lembro como se fosse hoje,  eu estava em uma cidade pequena em casa, na calçada e passou uma menina linda e ela falou “o meu nome é Efigênia” e nós saímos e pedi-a em namoro depois pedi para o meu pai e ele deixou. Ela tinha 14 anos e eu16, mas não separamos o amor e nos mudamos para nossa própria casa.
            Mas ainda quando eu tinha 11 anos eu estudei na quinta série, tomava palmatória todo dia, mas nunca tive vergonha da minha cidade que é Machadinho do Oeste.
            Já tive 64 trabalhos, mas só gostei de um que foi ser pedreiro e nunca me arrependi de nada.
            Depois de onze anos,  tivemos nossos filhos, 13 no total. Depois disso construímos nossa igreja, e me tornei um pastor chamado Manoel Messias Farias. Hoje estamos felizes. Nove filhos estão em Machadinho, um deles em São Paulo, dois estão no Paraná e um em Ariquemes.
Meus filhos já estão crescidos, alguns são músicos, outros obreiros e cantores. Hoje ainda sigo o caminho de Jesus!
Estou com 61 anos e consegui tudo que eu queria.
(Honra  o pai e a mãe para que seus dias se prolonguem  na terra)

Gabrielly Gomes dos Santos Farias - Texto baseado na entrevista  de  Manuel Messias Farias ,61anos.




                                                     MUNDO ANTIGO

Eu sou Maria Martins, tenho 70 anos, nasci em 1944, morei em   Minas     Gerais.
Eu estudei em um colégio muito rigoroso, tinha palmatórias, colocavam de castigo.
Onde eu morei  tinha um transporte que era o trem de ferro.
A primeira vez que levei meu namorado em minha casa  os pais ficavam na sala
ficavam com a gente, era esse um costume da época.
Meu pai tinha terras com ''minas de ouro'' ,e na fazenda tinha escravos.
A gente tinha um dever de cuidar do marido e dos filhos.
Naquele tempo, onde eu vivia não existia hospital,as mulheres davam ''a luz'' aos fi-
      lhos em casa.


 Heloisa Fernanda Theodora de Faria – texto baseado na história de Maria Martins, 70 anos.      


Minha Vida      
           
 Meu nome Aresia Sahar de Oliveira, tenho 53 anos nasci em1959,  na cidade de Malacacheta, no estado  do Rio de Janeiro.
            Na minha época não tinha quase nada que tem hoje em dia, poucas pessoas tinham TV ainda não havia computador, nem rádio.
            Eu fui mãe muito cedo e comecei a trabalhar mais cedo ainda, com 14 anos, mas tive uma boa educação.
Na escola, os professores eram rígidos, muito rígidos, mas também   brinquei muito. No meu tempo de criança nós brincávamos com bonecas feitas com sabugo de milhos, bom é isso.

Ithalo Coelho Figueiredo - Este texto é baseado na entrevista com Aresia Sahar de Oliveira, 53 anos.



Uma vida cheia de experiências

            Eu comecei nesta escola sendo primeiramente aluna e depois de certo tempo, passei a trabalhar aqui e estou até agora.
            Tudo começou quando eu ainda trabalhava no Banco Bradesco e eu fiquei grávida. Lá não permitiam trabalhadoras neste estado e tive que sair de lá.
            Consegui trabalho aqui nesta escola, mas ainda não era em sala de aula. Somente depois que passei a trabalhar  com crianças pequenas, na primeira série.
            Antigamente, a escola era bem diferente, toda feita de madeira, não tinha muito conforto.
            Naquela época, os alunos se interessavam mais pelas aulas, para aprender, é claro que tinha os que não faziam nada, além de bagunça.
            Em 2011, fui diretora  da escola e foi um ano muito especial para a minha vida.



Jackson Lima dos Santos – Texto baseado na entrevista com a professora Irma Margarida Khun. Agosto/2012.




                                               A minha doce infância


         Eu sou Jardenia  Rosa de Jesus, tenho 32 anos, nasci em 1979,  sou da cidade de Barra  de São   Francisco -  ES.
         Estudei na escola Raimundo Cantanhede,  a escola era muito simples,toda de madeira tinha muitas brincadeiras como ando leta,esconde-esconde,elástico e babalu. Os alunos eram obedientes e os professores eram rígidos.
          A vida em casa era mais difícil, não tinha água da rua, às vezes nem energia, os serviços de casa  que  eu fazia era tirar água do poço com sarilho  e ajudava minha mãe a apanhar  a lenha na serraria para cozinhar  no fogão a lenha.
Morei em Jaru a 18 anos  participava da igreja batista,as doutrinas não eram tão severas,não podia namorar e muito menos ter filhos nova demais.
Os meus pais me educavam batendo com cinto ou vara de goiaba,eu tinha muito respeito por eles.


Jéssica de Jesus Costa – Texto baseado na história da Jardenia Rosa de Jesus, 32 anos.

                                         Como era a infância
           
            A memória da infância é doce, e cheia de felicidade. Eu não entendia porque tínhamos que deixar os nossos brinquedos, nos apaixonarmos, nos casarmos e termos filhos.
Para mim tudo era fácil e simples, mas quando a gente cresce vemos que nem  sempre a  vida é fácil
Quando fiz 20 anos, meu pai, caminhoneiro, São Paulino do peito,me levou até a firma onde ele trabalhava para conhecer o lugar. Quando vi aquela frota de caminhões percebi que a minha vida era ser caminhoneiro.
            Eu acho que é de sangue, pois hoje já tenho 27 anos de frota e vivo assim, de cidade em cidade, de estado em estado.
                                                                                                                                                                                     

Juan Carlos Lima Batista - Texto baseado na entrevista com Domingos Maciel Marinho, 87 anos.



O     PASSADO
             
            Eu sou “Cleuza Barbosa da Cruz”,tenho 49 anos de idade eu nasci em 1971. O estado  onde nasci foi  o Paraná.
            O meu passado foi ruim porque as pessoas da roça tinham que trabalhar dia após dia  e não tinham  tempo para descansar.
            As pessoas tinham que trabalhar para conseguir alimentos para a família. A gente tinha que pagar impostos caros.
            Mas, no meu passado, era muito difícil para conseguir do bom e do melhor para a nossa família. 
            E depois a minha mãe  me colocou  numa escola chamada  Albina, mas as escolas eram  muito longe. Eu tinha que andar 15 km a pé só para estudar , mas naquela escola faltava muitos  professores, o ensino era ruim, os professores eram muito ignorantes davam palmatórias nos alunos.
            Eu parei de estudar no 2° ano porque os meus estudos não eram fáceis, não íamos muito às aulas porque os professores faltavam, então  parei de estudar.
            Minha mãe me colocou  para  trabalhar na roça.
Lá naquele lugar havia um garoto muito bonito e eu o conheci  chamava -se Mari van Praxedes Pinho fui lá que conheci.
            E depois eu o  conheci, comecei a namorar com ele ,mas os meus pais eram muito bravos não deixavam nenhum  moleque se aproximar de mim e os meus pais descobriram, me impediram de vê-lo e  não me deixavam sair.
            Apesar disso, namorei escondido dos meus pais, mas não dava certo porque sempre descobriam o meu namoro. Foi então que os meus pais resolveram investigar  a vida dele para ver  se ele era um bom garoto.
            Eu acabei me casando com ele e os meus pais o consideravam como se ele fosse da família e perceberam que ele era um bom rapaz ,era de família boa e honesta.


Kelen Cristina Barbosa Pinho – Texto baseado na entrevista de Cleuza Barbosa da Cruz, 49 anos .   
            




                                              Memória do Passado                                                                                                                         
                                                                                                                     

             Olá! O meu nome é Sônia Maria de Lima eu tenho 50 anos, nasci em 1961, na cidade de Icaraíma - PR
            Eu nunca casei, mas tenho um filho chamado Pablo.
            Na minha época, o namoro era muito rígido e acompanhado de perto  pelos meus pais, porém muito bom.
            Eu já estudei em uma escola chamada Grupo Escolar Umuarama.
            Na minha época tinha TV, mas não em minha casa.
            Eu tinha quatro irmãs, todas nós vestíamos calças e vestidos iguais, parecíamos gêmeas.
            Uma história que eu  nunca esqueci foi quando  fui noiva da quadrilha, foi muito divertido.
            Um dia eu estava na escola e choveu, eu e os meus amigos estávamos correndo  atrás dos pingos de chuva, de repente apareceu um menino que veio de bicicleta e um ferro e enfiou na minha mão e a diretora me levou no hospital e depois levei três  pontos.             
            Quando eu estava com 12 anos, meu pai morreu, foi muito triste. Depois disso, minha madrinha me deu uma boneca. E depois viajei para visitar meus primos.


Ketlen Gomes Bernardes – Texto baseado na entrevista com Maria de Lima, 50 anos. 




              
A minha história
           

Olá, eu sou o José Fernando Alves, eu tenho 59 anos, nasci na cidade de Primeiro de Maio, no estado do Paraná.
            Morei lá por um bom tempo, depois fui para a  cidade de Lobato.
            Foi lá que conheci meu primeiro amor e estamos casados  até hoje, mas também passei por  muitas dificuldades, vivia na pobreza, não tive infância porque quando eu era  criança só trabalhava, pois minha família era humilde.
            A  minha bisavó foi quem   educou nós todos. Somos em 14 irmãos.
            A minha mãe, com 53 anos, morreu, pois era portadora de diabetes e o meu pai com 77 anos, vitimado por um câncer.                                                                                                                                                  

Lailyele Alves Klein   - Texto baseado na entrevista José Fernando Alves, 59 anos. 





Assim é o meu avô          
           

Meu nome é Valdino João Previdi,nasci em 1951,em um lugar chamado Descanso, em Santa Catarina Foi lá onde vivi minha vida inteira com meu pai,minha mãe e os meus 11 irmãos.
            Trabalhava bastante na roça desde os sete anos, ficava 6 horas na escola e o resto do dia na roça. Estudava em uma escola na linha bem longe da minha casa. Era um professor para todas as matérias e muitos alunos.
            Brincávamos de bola, bolicas,esconde-esconde e roubar varinhas.
            Tomávamos banho em um igarapé, a água era muito boa e bem limpinha.
Só depois de grande que  conheci o chuveiro. Bom, não era bem um chuveiro era uma lata de tinta enroscada em um cano.
Fomos criados à  luz  de lamparina e só mais tarde fomos conhecer  o lampião a gás, que só tínhamos dois para toda a casa,um ficava na cozinha e o outro na sala com divisória com o quarto, e nas áreas lamparinas de querosene.
            Fomos conhecer a energia elétrica só depois de casados.    
            Fomos criados com o que produzíamos na roça como polenta sapecada, batata doce, açúcar de cana, banha de porco e carne de boi.
            Namorava somente nos finais de semana.
Ficávamos  sabendo das notícias através de  um rádio a  pilha.
Casei-me, tive quatro filhos maravilhosos que me deram cinco netos atentados, e vivo até hoje com a minha esposa Lourdes  há  41 anos. E assim é a minha vida.



Lariane Previdi - Baseado na entrevista  do senhor Valdino João Previdi ,61 anos.



Minha história de vida
           
Meu nome é José Cordeiro Souza,tenho 68 anos,nasci em 1944,na cidade de Iapu,
em Minas Gerais.
            Estudei numa escola em São Sebastião da Barra,e era só uma casa e tinha só banheiro,não tinha merenda,e era necessário pagar para estudar.
            Eu era quieto, mas tinha muitos alunos que bagunçavam e ganhavam palmatória e também ficavam de castigo ajoelhado em cima de um monte de areia. A professora ensinava muito bem, ela dava a tabuada para nós estudarmos, depois na aula,ela tomava,tinha que estar na ponta da língua.
            Eu trabalhava de manhã no sítio que morava e trabalhava capinando os capins, e de tarde eu ia para escola.
            Morei no bairro que se chamava São Sebastião da Barra,morei lá  até uns 24 anos.        Eu sempre ia na Católica,mas depois dos 12 anos,passei a congregar na Assembleia de Deus,as doutrinas eram muito severas , os homens não podiam jogar bola,
não podiam usar shortes,as mulheres não podiam andar de bicicleta ,não podiam andar a cavalo,tinha que usar um shorte debaixo da saia e sentar de lado ainda,e também não podia usar blusa com manga pequena tinha que ser até o cotovelo.
            O meu namoro só foi de três dias, o 1° dia eu fui até a casa da minha pretendente e dormi lá com minha irmã,eu morava em Minas Gerais e minha futura esposa em São Paulo, e a pedi em namoro, no 2° dia eu levei as alianças e no 3° dia casei.
            Casei no civil no cartório, depois o escrivão foi fazer o casamento, e depois a festa.
            Eu nunca desobedeci aos meus pais, só uma vez que meu pai falou que não era para andar com um menino, eu andei depois ele me bateu com vara de carrapicho.

Luanne Toledo Serra – Texto baseado na entrevista de José Cordeiro Souza, 68 anos. 
                       



                                                             MINHA VIDA                                      
  
Na minha vida eu vi muitas coisas, como aprendi e como ensinei. Na minha época meus professores eram muito bons para ensinar, meus amigos e minhas amigas  eram todos legais, não eram bagunceiros e nem  rebeldes .
Eu ia para escola e andava  5Km para chegar até lá.   Já a minha casa era simples, era de madeira e pequena. E a minha escola era grande, tinha cantina, várias salas e outras coisas.                                                                              Hoje eu conto essa história para meus filhos e filhas, meu nome é Neide de Freitas de Souza. Eu tenho seis filhos, mas um faleceu por um acidente de moto, e sou viúva. Eu nasci em  18/09/1953 , tenho  58  anos.Minha cidade natal  é  Iturama-MG. Esta é a  história da minha vida.  

Luiz Henrique de Souza Dantas – Texto baseado na entrevista com a senhora Neide de Freitas de Souza, 58 anos de idade.       






                                                         Meus 50 anos                
            Eu ,José Miguel de Almeida tenho 63 anos, nasci no Espírito Santo.
No meu tempo era muito difícil para freqüentar uma escola e  por isso  não estudei.
 Eu namorei, só que antigamente  o namoro não podia fazer amor antes do casamento. Com 23 anos de idade eu me casei.
Era muito difícil, até  para casar era pago e nem era na igreja, mas mesmo assim, estou aqui hoje casado e feliz. 

Maicon Douglas Almeida Alves - Texto baseado na entrevista com o senhor José Miguel de Almeida, 63 anos



IRMA MARGARIDA KHUN

            Comecei a trabalhar na Escola Anísio Teixeira em 1988, meus primeiros alunos foram da primeira série.
Ao longo de minha vida nunca sofri preconceito, mas já ajudei a combatê-lo.
O que marcou a minha vida  foi a ajuda que prestei a uma aluna com deficiência que desenvolvi atividades durante o ano todo para ajudá-la a chegar até a quadra da escola.
Fiz o curso de Libras e atualmente trabalho na sala de recursos ajudando os alunos que precisam de auxílio para melhorar a aprendizagem.


Marcelo Alves Cardoso – Texto baseado na entrevista com a professora Irma Margarida Khun. Agosto/2012.








                                                          VIDA DO PASSADO  
                                       
            Oi, eu sou Telma, nasci em 1955, tenho 55 anos, minha cidade natal é  Atalaia.
            Eu estudei até a 4ª série porque a minha mãe  foi morar no sítio e ficou muito longe para eu ir à escola.
            Antes,quando eu estudava ,era muito diferente,  as professoras pegavam a régua e batiam  em nossa mão,quem conversasse era deixado sem o recreio.  
            Eu gostava muito de brincar com bonecas e no balanço.
            Eu conheci um menino quando tinha18 para19 anos. Gostei muito dele.
            Hoje ainda estou casada com ele.
            Eu não volto a estudar porque perdi a esperança , mas mesmo assim gosto muito da minha vida.


Maria Eduarda  Alves Leal -Entrevista com Telma Alves dos Santos,55 anos.


Meu nome é Antonio
Eu era um menino arteiro, gostava muito de brincar.  Naquela época  não tinha tecnologia como hoje, mas nós brincávamos  de esconde-esconde   pega-pega e de   pular corda .
Na minha época, todo mundo gostava de futebol,mas não tinha bola, era muito raro, porém  eu era feliz e adorava meus pais.
 Meu primeiro emprego foi de mensageiro do governo, não ganhava muito porque  naquela época o salário mínimo era de 400 réis.
Conforme eu ia crescendo, ia parando de estudar porque não tinha tempo de estudar  e trabalhava demais para sustentar minha família e hoje estou  aposentado e   estou com 87 anos de idade .

Paulo Luan Lavarda - Texto baseado na entrevista de Antonio Borges ,87 anos.

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                                         A minha  vida
           

 O meu nome é Gabriel Antônio, tenho 67 anos, nasci em 1945, na cidade de São Paulo, no estado de São Paulo.
            Estudei numa escola muito pobre, no Brás. Na época, era muito difícil porque tinha que comprar livros muito caros  e eu não tinha condições de comprar livros.
            O tempo foi passando, as coisas ficaram melhores. Em 1993, eu vim  para Ariquemes,  pois aqui estava melhor do que  em São Paulo.
            Com 48 anos eu adotei uma criança para morar comigo porque eu era muito sozinho não tinha ninguém para ficar comigo. Hoje ele é meu companheiro, ele se casou com uma mulher muito bonita.
            Os dois têm dois filhos um de 5 anos e outro de 3 anos. E nós moramos juntos até hoje.


Pedro Lucas Alessio – Texto baseado na entrevista com o senhor Gabriel Antônio,  67 anos. 





Minha vida
           

Para começar eu me chamo Ana Maria Cerqueira Santos,tenho 42 anos,nasci na cidade de Camacã, na Bahia,ano de 1969.
            O que me lembro da minha infância são as horas de brincadeiras com meu irmãos.
            A minha adolescência não foi nada boa,trabalhava de doméstica desde os 10 anos de idade, para ajudar no sustento da casa.
            O meu primeiro emprego de carteira assinada me marcou muito no passado.
            Meus pais eram bons, meu pai era uma pessoa exemplar, já minha mãe uma mulher rígida, minha vida era cheia de altos e baixos.
            Eu sou muito feliz hoje, pois tenho meus filhos perto de mim.
            Tenho três filhos, Luciana de 25 anos, Roberto de 21  e Mônica de 17.
            Comecei a namorar com 15 anos, mas os namoros eram só de olhar, e quando saíamos os pais mandavam 3 irmãos junto para vigiar.
            Casei-me com 16 anos, porém hoje sou separada e vivo com minha filha Mônica de 17 anos.


Rayane  Gabriela Santos de Assunção – Texto baseado na entrevista com a senhora Ana Maria Cerqueira Santos,42 anos.


A  vida naquela época
              

Meu nome é Raimundo P. de Souza, tenho 66 anos.  Nasci no Amazonas, minha profissão é operador de jigue.
            Meu programa preferido é os Trapalhões.
Antigamente os namoros eram bem diferentes dos namoros de hoje,  eram na casa da moça com os pais ao lado, não  podia roubar  beijos da namorada,só depois de casados.
As pessoas antes, naquela época não se preocupavam com os estudos,  trabalhavam muito e não tinham tempo para estudar não havia  escola  e estudavam em salas  improvisadas  e no máximo até a  quarta série .
            Os casamentos eram levados muito a sério e as mulheres eram muito obedientes                         aos maridos, ficavam em casa cuidando de seus filhos.       




Rosevaldo Ferreira Borges Filho  - Texto baseado na entrevista com o senhor Raimundo P. de Souza, 66 anos.    





Vida boa

            Meu nome é Cíntia  Denise, nasci em 1977, no dia das mães.Nesta época , era muito pobre, mas nunca passei fome.
            Às vezes não tínhamos comida e minha mãe dava polenta com manteiga.
            Perdi meu pai com  23 anos, minha mãe foi pai e mãe, batalhou para me ajudar .
            Comecei a trabalhar com 12 anos vendendo picolé na rua  para ajudar nas despesas da casa e  também para comprar as minhas roupas.
            Tive uma filha, a Betânia e com 26 anos ela teve o Samuel Reis.
            Com 35 anos ela  queria ser assistente social  e agora já  está  com 39 anos e  filha dela está fazendo faculdade de medicina na Argentina e o marido  trabalha em uma empresa de tecnologia
            Minha filha batalhou 4 anos para conseguir ser assistente social e agora trabalha no CESEA com menores de idade.
            Sou muito religiosa da Congregação Cristã do Brasil, graças a Deus, meus filhos são crentes e eu só quero que eles tenham uma vida melhor do que a minha.


Samuel Reis dos Santos – Texto baseado na entrevista com a senhora Cíntia Denise  dos Reis.

            



                                                MINHA VIDA NO PASSADO
           
Oi, meu nome é Nadir,  tenho 63 anos e nasci no Espírito Santo.
             Nunca entrei numa sala de aula porque eu tinha que trabalhar.
            Sai de casa, namorei com um  único homem na minha vida e me casei.
            Eu tive sete filhos. Seis terminaram os estudos e um não porque ele não gostava de estudar.
            Meu marido faleceu de derrame cerebral. Depois disso, eu segui minha vida, mas nunca mais fiquei com nenhum homem.
            Eu perdi meu pai também, ele morreu de causa natural, minha mãe é viva e mora em Curitiba.
            Essa é minha história.

Thais de  Oliveira dos Santos – Texto baseado na entrevista com Nadir Alves Ricardo Miranda, 63 anos .