Transformação da Escola Anísio Teixeira e o Trabalhos de Irma Margarida
Khun
Tudo começou
quando eu trabalhava em um banco aqui na cidade e fiquei grávida. Naquela época não eram permitidas
grávidas neste tipo de instituição. Quanta diferença para os dias de
hoje que a mulher tem seus direitos protegidos, mas aqueles eram outros tempos.
Fui
demitida e após o nascimento de minha filha, tive que procurar outro emprego e
foi aqui, nesta escola, na secretaria que comecei a trabalhar. Fiquei feliz
porque seria funcionária da escola onde havia estudado.
Esta
escola sofreu grandes transformações, uma delas é que onde se localiza o
refeitório hoje era uma sala de madeira velha, e onde hoje é a cantina, era o
nosso refeitório, mas nem se compara com o que temos aqui agora. Os alunos
tinham que comer em pé, também a quantidade de alunos era bem menor.
Depois
de passado um tempo, falando com um colega de trabalho ele me disse que eu
teria futuro se fosse dar aula, que eu poderia progredir na profissão. Então
levei a sério o conselho e fiz o Magistério e comecei a trabalhar como
professora.
Meu
primeiro dia em sala de aula foi emocionante porque eu me sentia feliz ao saber
que poderia contribuir para o desenvolvimento de outras pessoas e o que era
mais legal, na mesma escola onde já havia sido aluna.
Antigamente
também havia falta de respeito, porém
era bem menos do que e hoje . A escola não era murada e sofria muito com
o vandalismo. Naquele tempo ainda não havia o ECA (Estatuto da Criança e do
Adolescente) e os pais e professores eram mais respeitados. Infelizmente o
estatuto só divulgou bastante os direitos das crianças e dos adolescentes e se
esqueceram de que para cada direito, há um dever correspondente.
Tive
a felicidade de ser diretora da escola por duas vezes e contribui com a
evolução dela.
Uma
mudança em mim que não foi muito legal é que antes de ser professora, eu era
uma pessoa paciente com minhas filhas, depois deste trabalho, a minha paciência
foi toda usada com os meus alunos
.Quando chegava em casa, já não tinha mais ânimo para dar atenção às minhas
filhas. Lembrar disso me deixa um pouco triste. É a vida, fazer o quê?
O
meu objetivo de vida não era e me tornar
professora, mas a vida me levou por este caminho e eu gostei. Sou feliz fazendo
o que faço hoje e nunca me arrependi.
Jhurly Brandão Prudente – Texto baseado na entrevista com a professora
Irma Margarida Khun em agosto de 2012.
Vida
de uma mulher batalhadora
Sou
Elizeti Kerr de Macedo tenho 53 anos de idade, nasci em Umuarama - PR, em 1959
e vou contar alguns acontecimentos que vivi e outros que ainda vivo.
Quando
criança, morava em
Santa Terezinha , um pequeno município de Foz do Iguaçu junto
aos meus pais e irmãos, morávamos em um belo sítio, o sítio Ouro Verde onde eu
vivia feliz. Trabalhávamos muito.
Desde os 4 anos de idade comecei a trabalhar na roça
de café, trabalhando e brincando debaixo dos pés de café nos divertíamos muito.
Gostava
muito de estudar, adorava os meus professores: João, Henrique e Raquel. Eles
nos ensinavam bem. Também gostava muito
dos meus colegas Wilsson e Pedro.
Eu
brincava com bonecas de milho verde, de peteca e de pular corda.
Aos
15 anos de idade fui forçada a casar pelos meus pais. Tive quatro filhos e me
separei.
Depois
me casei novamente, mas desta vez, por vontade própria e tive uma outra filha,
mas o casamento não durou muito tempo.
Depois
comecei a namorar o Fernando e durou três anos e então veio um filho, o André, mas logo,ele me abandonou. E
desde então, não quis mais saber de namoros e hoje, aos 53 anos, vivo feliz com
as minhas filhas casadas e o meu filho sempre comigo e Deus que nunca me abandona.
André
Vitor Kerr Lima-Texto baseado na entrevista de Elizeti Kerr de Macedo, 53 anos.
MINHA VIDA
Oi, meu nome é Valdomira Santos Silva,
tenho 68 anos. Eu nasci na Bahia, sou baiana com muito orgulho, quem
achar ruim, venha discutir comigo. Como podem perceber, sou uma
pessoa sincera.
Comecei a namorar
aos 23 anos. Meu pai aceitava minha mãe aceitava também porque
namorar escondido não era comigo. Meu pai falava para eu viver unida com o meu marido.
Meu
marido era um homem super legal, contagiante, tivemos 8 filhos, depois ele
faleceu e já faz 13 anos que estou viúva.
Eu sou uma pessoa alegre, onde eu vejo pessoas tristes eu dou logo um
jeito de alegrá-las.
Meu filho mais velho tem 53 anos e o
mais novo está com 20 anos.
Tenho
19 netos, todos criados e 10 bisnetos.
Eu
morava na Bahia e já está fazendo um ano que saí de lá.
Anne
Gabriela Batista Moreira – Texto baseado na entrevista com a senhora Valdomira
Santos Silva, 68 anos.
Na minha época
Eu
me chamo Aresia Sahar de Oliveira eu tenho 53 anos, nasci em 1959, em Malacacheta ,Estado do Rio
de Janeiro.
Eu
estudei até a 4ª série porque eu não tinha uma moradia própria eu morava na
casa de um e de outro, quando eu tinha 14 anos , fui morar com a minha mãe e
comecei a trabalhar para ajudá-la.
Quando
eu era criança as minhas bonecas eram feitas de sabugo de milho e as bolas eram
feitas de meias.
E
as roupas eram feitas em casa com chita, ou eram ganhas usadas dos outros.
Quando
eu era criança só quem tinha televisão e rádio eram os ricos.
Os
carros daquela época eram o fusca, Brasília, combe e jipe e só quem os possuía eram os ricos.
As
comidas eram canjiquinha, mandioca, arroz e feijão só uma vez por semana.
A
escola tinha um bom aprendizado, mas não tinha ventilador e nem merenda.
Na
minha época, o namoro era muito rígido não havia agarra agarra,nem ficavam
sozinhos,sempre com os pais por perto.
Eu
fui mãe com 17 anos.
Bianca
Cardoso Barroso - Texto baseado na entrevista com Aresia Sahar de Oliveira,53
anos.
Escola da minha vida
Eu
sou José Pinto Thiago, tenho 94 anos, nasci em 1918,
no estado do Espírito em Santo Afonso Cláudio. As aulas eram particulares pagavam-se dois
mil réis por mês,
As
pessoas mais antigas que sabiam ler e escrever era quem dava as aulas particulares e nós
aprendíamos a ler soletrando as famílias
das palavras. Minha professora chamava-se Marcilene Gomes da Costa ,
O
lanche era arroz, feijão e outras coisas,
Nós
desenhávamos um pé de jaca e colocávamos a primeira letra da palavra j - jaca ,jacaré
e outros .
Parei na 5ª série
porque a escola era muito longe e tínhamos que andar quase 15 quilômetros e
acabamos desistindo devido ao cansaço.
As brincadeiras da época eram cair no poço esconde-esconde.
Os livros eram pagos, era um só com todas as matérias e os cadernos eram iguais
àqueles que o governo dava, não
era de arame, era costurado de linha e não
tínhamos bolsa, era uma sacola de arroz
,
A
sala era uma barraca de palha e as
cadeiras eram de tábua de palmito. Como
podem perceber, era bem diferente da escola que vocês freqüentam hoje.
Daniel Henrique Thiago - Texto baseado na entrevista de José Pinto
Thiago, 94 anos.
TEMPO
DE ESCOLA
Eu cresci em uma
cidadezinha pequena com meu pai minha mãe
e meus sete irmãos,minha casa era simples,as ruas eram sem calçar, cheias
de lixo.Os carros eram o jipe e o fusca;
Na
minha escola, as salas de aula eram três
séries para cada sala, os professores eram muito bons e os alunos respeitavam
os professores. Eu terminei meus estudos na escola Anísio Teixeira e hoje
estudo na faculdade Fiar.
Hoje
tudo mudou, nas escolas as salas são divididas e cheias de conforto. As casas
são cheias de conforto e as ruas são asfaltadas.
Casei-me
e tive duas filhas,hoje moro em
Ariquemes-Rondônia
Daniele
Alves Nascimento - Texto baseado na
entrevista de Marly Alves da Silva Nascimento,37anos.
Minha vida sofrida
Oi, meu nome é
Mauricio José da Silva, tenho 54 anos sou casado, tenho filhos e levo minha
vida sofrida.
Eu cresci e conheci
uma mulher, ela se chama Fátima e foi
com ela que me casei e tive meus filhos e hoje sou muito feliz com ela.
Bom, meu primeiro casamento não foi aquele
casamento com festa, foi um casamento simples ,no cartório. Minha mulher sempre
quis um casamento com festa, bolo, convidados, mas naquele tempo eu não tinha
condições de pagar.
Meu primeiro
trabalho foi com meu pai na roça colhendo café. No começo eu achava ruim, mas
percebi que nós estávamos passando necessidade dentro de casa e que tinha que ajudar nas despesas.
Eu tenho três
filhos, o Daniel a Daniele e o Alex, são filhos maravilhosos não me dão
trabalho, graças a Deus.
Felipe
Ramos de Souza –minha vida sofrida- texto baseado na entrevista de Mauricio José da Silva, 54 anos.
MINHA VIDA NO PASSADO
Oi,
meu nome e Iodete Maria de Sousa,moro em
Jacobina, tenho 60 anos, nasci em1952.
Quando
eu era pequena, meu segundo maior sonho era estudar, mas nós não tínhamos
condições e também meus pais falavam que mulher não precisava estudar,só
ficar em casa ajudando no serviço como limpar a casa,fazer
comida e ajudar a cuidar do meus irmãos e outras coisas.
Como
nós morávamos na fazenda, eles não tinham muito dinheiro para comprar
brinquedos para mim e meus irmãos nós fazíamos boneco de sabugo de milho, de
abobrinha e nossos carrinhos eram feitos com pedaços de madeira e as rodinhas eram de tampinha.
Mas
a minha melhor diversão durante a minha infância era brincar de cair no poço.
Eu
cresci e me casei e hoje tenho meu marido e meus próprios filhos.
Fernanda
de Sousa Pereira - Texto baseado na entrevista de Iodete Maria de Sousa, 60
anos.
Minha vida
Ainda me lembro como se fosse hoje, eu estava em uma cidade pequena em casa, na
calçada e passou uma menina linda e ela falou “o meu nome é Efigênia” e nós
saímos e pedi-a em namoro depois pedi para o meu pai e ele deixou. Ela tinha 14
anos e eu16, mas não separamos o amor e nos mudamos para nossa própria casa.
Mas
ainda quando eu tinha 11 anos eu estudei na quinta série, tomava palmatória
todo dia, mas nunca tive vergonha da minha cidade que é Machadinho do Oeste.
Já
tive 64 trabalhos, mas só gostei de um que foi ser pedreiro e nunca me
arrependi de nada.
Depois
de onze anos, tivemos nossos filhos, 13
no total. Depois disso construímos nossa igreja, e me tornei um pastor chamado
Manoel Messias Farias. Hoje estamos felizes. Nove filhos estão em Machadinho,
um deles em São Paulo, dois estão no Paraná e um em Ariquemes.
Meus filhos já
estão crescidos, alguns são músicos, outros obreiros e cantores. Hoje ainda
sigo o caminho de Jesus!
Estou com 61 anos
e consegui tudo que eu queria.
(Honra o pai e a mãe para que seus dias se prolonguem
na terra)
Gabrielly
Gomes dos Santos Farias - Texto baseado na entrevista de Manuel
Messias Farias ,61anos.
MUNDO ANTIGO
Eu sou Maria Martins, tenho 70 anos, nasci
em 1944, morei em Minas
Gerais.
Eu estudei em um colégio muito rigoroso, tinha
palmatórias, colocavam de castigo.
Onde
eu morei tinha um transporte que era o
trem de ferro.
A primeira vez que levei meu namorado em
minha casa os pais ficavam na sala
ficavam
com a gente, era esse um costume da época.
Meu pai tinha terras com ''minas de ouro''
,e na fazenda tinha escravos.
A gente tinha um dever de cuidar do marido
e dos filhos.
Naquele tempo, onde eu vivia não existia
hospital,as mulheres davam ''a luz'' aos fi-
lhos em casa.
Heloisa Fernanda Theodora de Faria – texto
baseado na história de Maria Martins, 70 anos.
Minha Vida
Meu nome Aresia Sahar de Oliveira, tenho 53
anos nasci em1959, na cidade de
Malacacheta, no estado do Rio de
Janeiro.
Na
minha época não tinha quase nada que tem hoje em dia, poucas pessoas tinham TV
ainda não havia computador, nem rádio.
Eu
fui mãe muito cedo e comecei a trabalhar mais cedo ainda, com 14 anos, mas tive
uma boa educação.
Na escola, os
professores eram rígidos, muito rígidos, mas também brinquei muito. No meu tempo de criança nós
brincávamos com bonecas feitas com sabugo de milhos, bom é isso.
Ithalo
Coelho Figueiredo - Este texto é baseado na entrevista com Aresia Sahar de
Oliveira, 53 anos.
Uma vida cheia de experiências
Eu comecei nesta escola sendo
primeiramente aluna e depois de certo tempo, passei a trabalhar aqui e estou
até agora.
Tudo começou quando eu ainda
trabalhava no Banco Bradesco e eu fiquei grávida. Lá não permitiam trabalhadoras
neste estado e tive que sair de lá.
Consegui trabalho aqui nesta escola,
mas ainda não era em sala de aula. Somente depois que passei a trabalhar com crianças pequenas, na primeira série.
Antigamente, a escola era bem
diferente, toda feita de madeira, não tinha muito conforto.
Naquela época, os alunos se
interessavam mais pelas aulas, para aprender, é claro que tinha os que não
faziam nada, além de bagunça.
Em 2011, fui diretora da escola e foi um ano muito especial para a
minha vida.
Jackson Lima dos Santos – Texto baseado
na entrevista com a professora Irma Margarida Khun. Agosto/2012.
A minha doce infância
Eu sou Jardenia Rosa de Jesus, tenho 32 anos, nasci em 1979, sou da cidade de Barra de São Francisco -
ES.
Estudei na escola Raimundo Cantanhede,
a escola era muito simples,toda de
madeira tinha muitas brincadeiras como ando leta,esconde-esconde,elástico e
babalu. Os alunos eram obedientes e os professores eram rígidos.
A vida em casa era mais difícil, não
tinha água da rua, às vezes nem energia, os serviços de casa que eu
fazia era tirar água do poço com sarilho e ajudava minha mãe a apanhar a lenha na serraria para cozinhar no fogão a lenha.
Morei em Jaru a 18 anos participava da igreja batista,as doutrinas
não eram tão severas,não podia namorar e muito menos ter filhos nova demais.
Os meus pais me educavam batendo com cinto ou vara de
goiaba,eu tinha muito respeito por eles.
Jéssica de Jesus Costa – Texto baseado
na história da Jardenia Rosa de Jesus, 32 anos.
Como era a infância
A
memória da infância é doce, e cheia de felicidade. Eu não entendia porque
tínhamos que deixar os nossos brinquedos, nos apaixonarmos, nos casarmos e
termos filhos.
Para mim tudo era
fácil e simples, mas quando a gente cresce vemos que nem sempre a
vida é fácil
Quando fiz 20
anos, meu pai, caminhoneiro, São Paulino do peito,me levou até a firma onde ele
trabalhava para conhecer o lugar. Quando vi aquela frota de caminhões percebi que
a minha vida era ser caminhoneiro.
Eu
acho que é de sangue, pois hoje já tenho 27 anos de frota e vivo assim, de
cidade em cidade, de estado em estado.
Juan
Carlos Lima Batista - Texto baseado na entrevista com Domingos Maciel Marinho, 87
anos.
O
PASSADO
Eu sou “Cleuza Barbosa da Cruz”,tenho
49 anos de idade eu nasci em 1971. O estado onde nasci foi o Paraná.
O meu passado foi ruim porque as
pessoas da roça tinham que trabalhar dia após dia e não tinham tempo para descansar.
As pessoas tinham que trabalhar para
conseguir alimentos para a família. A gente tinha que pagar impostos caros.
Mas, no meu passado, era muito
difícil para conseguir do bom e do melhor para a nossa família.
E depois a minha mãe me colocou numa escola chamada Albina, mas as escolas eram muito longe. Eu tinha que andar 15 km a pé só
para estudar , mas naquela escola faltava muitos professores, o ensino era ruim, os
professores eram muito ignorantes davam palmatórias nos alunos.
Eu parei de estudar no 2° ano porque
os meus estudos não eram fáceis, não íamos muito às aulas porque os professores
faltavam, então parei de estudar.
Minha mãe me colocou para
trabalhar na roça.
Lá naquele lugar havia um garoto muito bonito e eu o
conheci chamava -se Mari van Praxedes
Pinho fui lá que conheci.
E depois eu o conheci, comecei a namorar com ele ,mas os
meus pais eram muito bravos não deixavam nenhum moleque se aproximar de mim e
os meus pais descobriram, me impediram de vê-lo e não me deixavam sair.
Apesar disso, namorei escondido dos
meus pais, mas não dava certo porque sempre descobriam o meu namoro. Foi então
que os meus pais resolveram investigar a vida dele para ver se ele era um bom garoto.
Eu acabei me casando com ele e os
meus pais o consideravam como se ele fosse da família e perceberam que ele era
um bom rapaz ,era de família boa e honesta.
Kelen Cristina Barbosa Pinho – Texto
baseado na entrevista de Cleuza Barbosa da Cruz, 49 anos .
Memória do Passado
Olá! O meu nome é Sônia Maria de Lima eu tenho
50 anos, nasci em 1961, na cidade de Icaraíma - PR
Eu
nunca casei, mas tenho um filho chamado Pablo.
Na
minha época, o namoro era muito rígido e acompanhado de perto pelos meus pais, porém muito bom.
Eu
já estudei em uma escola chamada Grupo Escolar Umuarama.
Na
minha época tinha TV, mas não em minha casa.
Eu
tinha quatro irmãs, todas nós vestíamos calças e vestidos iguais, parecíamos
gêmeas.
Uma
história que eu nunca esqueci foi quando
fui noiva da quadrilha, foi muito
divertido.
Um
dia eu estava na escola e choveu, eu e os meus amigos estávamos correndo atrás dos pingos de chuva, de repente
apareceu um menino que veio de bicicleta e um ferro e enfiou na minha mão e a
diretora me levou no hospital e depois levei três pontos.
Quando
eu estava com 12 anos, meu pai morreu, foi muito triste. Depois disso, minha
madrinha me deu uma boneca. E depois viajei para visitar meus primos.
Ketlen
Gomes Bernardes – Texto baseado na entrevista com Maria de Lima, 50 anos.
A
minha história
Olá, eu sou o José
Fernando Alves, eu tenho 59 anos, nasci na cidade de Primeiro de Maio, no estado
do Paraná.
Morei
lá por um bom tempo, depois fui para a
cidade de Lobato.
Foi
lá que conheci meu primeiro amor e estamos casados até hoje, mas também passei por muitas dificuldades, vivia na pobreza, não
tive infância porque quando eu era
criança só trabalhava, pois minha família era humilde.
A minha bisavó foi quem educou nós todos. Somos em 14 irmãos.
A
minha mãe, com 53 anos, morreu, pois era portadora de diabetes e o meu pai com
77 anos, vitimado por um câncer.
Lailyele
Alves Klein - Texto baseado na
entrevista José Fernando Alves, 59 anos.
Assim é o meu avô
Meu nome é Valdino João Previdi,nasci em 1951,em um
lugar chamado Descanso, em Santa
Catarina Foi lá onde vivi minha vida
inteira com meu pai,minha mãe e os meus 11 irmãos.
Trabalhava bastante na roça desde os
sete anos, ficava 6 horas na escola e o resto do dia na roça. Estudava em uma
escola na linha bem longe da minha casa. Era um professor para todas as
matérias e muitos alunos.
Brincávamos de bola, bolicas,esconde-esconde
e roubar varinhas.
Tomávamos banho em um igarapé, a
água era muito boa e bem limpinha.
Só depois de grande que conheci o chuveiro. Bom, não era bem um
chuveiro era uma lata de tinta enroscada em um cano.
Fomos criados à luz de
lamparina e só mais tarde fomos conhecer
o lampião a gás, que só tínhamos dois para toda a casa,um ficava na
cozinha e o outro na sala com divisória com o quarto, e nas áreas lamparinas de
querosene.
Fomos conhecer a energia elétrica só
depois de casados.
Fomos criados com o que produzíamos
na roça como polenta sapecada, batata doce, açúcar de cana, banha de porco e
carne de boi.
Namorava somente nos finais de
semana.
Ficávamos sabendo
das notícias através de um rádio a pilha.
Casei-me, tive quatro filhos maravilhosos que me
deram cinco netos atentados, e vivo até hoje com a minha esposa Lourdes há 41
anos. E assim é a minha vida.
Lariane Previdi -
Baseado na entrevista do senhor Valdino
João Previdi ,61 anos.
MINHA VIDA
Maicon Douglas Almeida Alves - Texto baseado na entrevista com o senhor José Miguel de Almeida, 63 anos
Minha
história de vida
Meu nome é José Cordeiro Souza,tenho 68
anos,nasci em 1944,na cidade de Iapu,
em Minas Gerais.
Estudei
numa escola em São Sebastião da Barra,e era só uma casa e tinha só banheiro,não
tinha merenda,e era necessário pagar para estudar.
Eu
era quieto, mas tinha muitos alunos que bagunçavam e ganhavam palmatória e
também ficavam de castigo ajoelhado em cima de um monte de areia. A professora
ensinava muito bem, ela dava a tabuada para nós estudarmos, depois na aula,ela
tomava,tinha que estar na ponta da língua.
Eu
trabalhava de manhã no sítio que morava e trabalhava capinando os capins, e de
tarde eu ia para escola.
Morei
no bairro que se chamava São Sebastião da Barra,morei lá até uns 24 anos. Eu sempre ia na Católica,mas depois dos 12 anos,passei a
congregar na Assembleia de Deus,as doutrinas eram muito severas , os homens não
podiam jogar bola,
não podiam usar shortes,as mulheres não
podiam andar de bicicleta ,não podiam andar a cavalo,tinha que usar um shorte
debaixo da saia e sentar de lado ainda,e também não podia usar blusa com manga
pequena tinha que ser até o cotovelo.
O
meu namoro só foi de três dias, o 1° dia eu fui até a casa da minha pretendente
e dormi lá com minha irmã,eu morava em Minas Gerais e minha futura esposa em São Paulo , e a pedi em
namoro, no 2° dia eu levei as alianças e no 3° dia casei.
Casei
no civil no cartório, depois o escrivão foi fazer o casamento, e depois a
festa.
Eu
nunca desobedeci aos meus pais, só uma vez que meu pai falou que não era para
andar com um menino, eu andei depois ele me bateu com vara de carrapicho.
Luanne
Toledo Serra – Texto baseado na entrevista de José Cordeiro Souza, 68 anos.
Na minha vida eu vi
muitas coisas, como aprendi e como ensinei. Na minha época meus professores
eram muito bons para ensinar, meus amigos e minhas amigas eram todos legais, não eram bagunceiros e
nem rebeldes .
Eu ia para escola e
andava 5Km para chegar até lá. Já a minha casa era simples, era de madeira e
pequena. E a minha escola era grande, tinha cantina, várias salas e outras
coisas. Hoje
eu conto essa história para meus filhos e filhas, meu nome é Neide de Freitas
de Souza. Eu tenho seis filhos, mas um faleceu por um acidente de moto, e sou
viúva. Eu nasci em 18/09/1953 ,
tenho 58
anos.Minha cidade natal é Iturama-MG. Esta é a história da minha vida.
Luiz
Henrique de Souza Dantas – Texto baseado na entrevista com a senhora Neide de
Freitas de Souza, 58 anos de idade.
Meus 50 anos
Eu
,José Miguel de Almeida tenho 63 anos, nasci no Espírito Santo.
No meu tempo era muito
difícil para freqüentar uma escola e por
isso não estudei.
Eu namorei, só que antigamente o namoro não podia fazer amor antes do
casamento. Com 23 anos de idade eu me casei.
Era muito difícil, até
para casar era pago e nem era na igreja,
mas mesmo assim, estou aqui hoje casado e feliz.
Maicon Douglas Almeida Alves - Texto baseado na entrevista com o senhor José Miguel de Almeida, 63 anos
IRMA MARGARIDA KHUN
Comecei
a trabalhar na Escola Anísio Teixeira em 1988, meus primeiros alunos foram da
primeira série.
Ao longo de
minha vida nunca sofri preconceito, mas já ajudei a combatê-lo.
O que marcou a
minha vida foi a ajuda que prestei a uma
aluna com deficiência que desenvolvi atividades durante o ano todo para
ajudá-la a chegar até a quadra da escola.
Fiz o curso de
Libras e atualmente trabalho na sala de recursos ajudando os alunos que
precisam de auxílio para melhorar a aprendizagem.
Marcelo Alves Cardoso – Texto baseado na entrevista com a professora
Irma Margarida Khun. Agosto/2012.
VIDA DO PASSADO
Oi,
eu sou Telma, nasci em 1955, tenho 55 anos, minha cidade natal é Atalaia.
Eu
estudei até a 4ª série porque a minha mãe
foi morar no sítio e ficou muito longe para eu ir à escola.
Antes,quando
eu estudava ,era muito diferente, as
professoras pegavam a régua e batiam em
nossa mão,quem conversasse era deixado sem o recreio.
Eu
gostava muito de brincar com bonecas e no balanço.
Eu
conheci um menino quando tinha18 para19 anos. Gostei muito dele.
Hoje
ainda estou casada com ele.
Eu
não volto a estudar porque perdi a esperança , mas mesmo assim gosto muito da
minha vida.
Maria
Eduarda Alves Leal -Entrevista com Telma
Alves dos Santos,55 anos.
Meu
nome é Antonio
Eu era um menino
arteiro, gostava muito de brincar. Naquela
época não tinha tecnologia como hoje, mas
nós brincávamos de esconde-esconde pega-pega e de pular corda .
Na minha época, todo
mundo gostava de futebol,mas não tinha bola, era muito raro, porém eu era feliz e adorava meus pais.
Meu primeiro emprego foi de mensageiro do governo,
não ganhava muito porque naquela época o
salário mínimo era de 400 réis.
Conforme eu ia
crescendo, ia parando de estudar porque não tinha tempo de estudar e trabalhava demais para sustentar minha
família e hoje estou aposentado e estou
com 87 anos de idade .
Paulo
Luan Lavarda - Texto baseado na entrevista de Antonio Borges ,87 anos.
.
A minha vida
O meu nome é Gabriel Antônio, tenho 67 anos,
nasci em 1945, na cidade de São Paulo, no estado de São Paulo.
Estudei
numa escola muito pobre, no Brás. Na época, era muito difícil porque tinha que
comprar livros muito caros e eu não
tinha condições de comprar livros.
O
tempo foi passando, as coisas ficaram melhores. Em 1993, eu vim para Ariquemes, pois aqui estava melhor do que em São Paulo.
Com
48 anos eu adotei uma criança para morar comigo porque eu era muito sozinho não
tinha ninguém para ficar comigo. Hoje ele é meu companheiro, ele se casou com
uma mulher muito bonita.
Os
dois têm dois filhos um de 5 anos e outro de 3 anos. E nós moramos juntos até
hoje.
Pedro
Lucas Alessio – Texto baseado na entrevista com o senhor Gabriel Antônio, 67 anos.
Minha
vida
Para começar eu me
chamo Ana Maria Cerqueira Santos,tenho 42 anos,nasci na cidade de Camacã, na
Bahia,ano de 1969.
O
que me lembro da minha infância são as horas de brincadeiras com meu irmãos.
A
minha adolescência não foi nada boa,trabalhava de doméstica desde os 10 anos de
idade, para ajudar no sustento da casa.
O
meu primeiro emprego de carteira assinada me marcou muito no passado.
Meus
pais eram bons, meu pai era uma pessoa exemplar, já minha mãe uma mulher rígida,
minha vida era cheia de altos e baixos.
Eu
sou muito feliz hoje, pois tenho meus filhos perto de mim.
Tenho
três filhos, Luciana de 25 anos, Roberto de 21
e Mônica de 17.
Comecei
a namorar com 15 anos, mas os namoros eram só de olhar, e quando saíamos os
pais mandavam 3 irmãos junto para vigiar.
Casei-me
com 16 anos, porém hoje sou separada e vivo com minha filha Mônica de 17 anos.
Rayane
Gabriela Santos de Assunção – Texto
baseado na entrevista com a senhora Ana Maria Cerqueira Santos,42 anos.
A vida naquela época
Meu nome é
Raimundo P. de Souza, tenho 66 anos.
Nasci no Amazonas, minha profissão é operador de jigue.
Meu
programa preferido é os Trapalhões.
Antigamente os
namoros eram bem diferentes dos namoros de hoje, eram na casa da moça com os pais ao lado, não podia roubar beijos da namorada,só depois de casados.
As pessoas antes,
naquela época não se preocupavam com os estudos, trabalhavam muito e não tinham tempo para
estudar não havia escola e estudavam em salas improvisadas
e no máximo até a quarta série .
Os
casamentos eram levados muito a sério e as mulheres eram muito obedientes aos maridos, ficavam
em casa cuidando de seus filhos.
Rosevaldo Ferreira Borges Filho - Texto baseado na entrevista com o senhor
Raimundo P. de Souza, 66 anos.
Vida boa
Meu nome é Cíntia Denise, nasci em 1977, no dia das mães.Nesta
época , era muito pobre, mas nunca passei fome.
Às vezes não tínhamos comida e minha
mãe dava polenta com manteiga.
Perdi meu pai com 23 anos, minha mãe foi pai e mãe, batalhou para
me ajudar .
Comecei a trabalhar com 12 anos
vendendo picolé na rua para ajudar nas
despesas da casa e também para comprar
as minhas roupas.
Tive uma filha, a Betânia e com 26
anos ela teve o Samuel Reis.
Com 35 anos ela queria ser assistente social e agora já
está com 39 anos e filha dela está fazendo faculdade de medicina
na Argentina e o marido trabalha em uma
empresa de tecnologia
Minha filha batalhou 4 anos para
conseguir ser assistente social e agora trabalha no CESEA com menores de idade.
Sou muito religiosa da Congregação
Cristã do Brasil, graças a Deus, meus filhos são crentes e eu só quero que eles
tenham uma vida melhor do que a minha.
Samuel Reis dos Santos – Texto baseado
na entrevista com a senhora Cíntia Denise
dos Reis.
MINHA VIDA NO PASSADO
Oi, meu nome é
Nadir, tenho 63 anos e nasci no Espírito
Santo.
Nunca entrei numa sala de aula porque eu tinha
que trabalhar.
Sai
de casa, namorei com um único homem na
minha vida e me casei.
Eu
tive sete filhos. Seis terminaram os estudos e um não porque ele não gostava de
estudar.
Meu
marido faleceu de derrame cerebral. Depois disso, eu segui minha vida, mas
nunca mais fiquei com nenhum homem.
Eu
perdi meu pai também, ele morreu de causa natural, minha mãe é viva e mora em
Curitiba.
Essa
é minha história.
Thais
de Oliveira dos Santos – Texto baseado
na entrevista com Nadir Alves Ricardo Miranda, 63 anos .
texto otimo professora ivonete
ResponderExcluiraluno: mhaycon 7D
O texto que eu li fala de quadrinhos eu gosto de ler o texto Maxsuel dos santos fantoura 7 D
ResponderExcluirGostei muito do texto,parabéns
ResponderExcluirAnny Thalissa 6ºC
eu achei o texto bem interesante matheus 6 c
ResponderExcluirO texto que eu li e muito legal professora adorei:Leticia helena 6 c
ResponderExcluirmuito legal gostei muito de essa historia parabéns.
ResponderExcluirEduardo Sergio 6ºC
Eu gostei muito do texto,meu nome é Anderson do 6c
ResponderExcluirEu gostei muito deste texto ele e muito interessante Richard Outcault.
ResponderExcluirRUTH A OLIVEIRA 6ºC