Minhas lembranças
Olá! Meu nome é Leonita Grossl, eu nasci em 1979, tenho 55 anos. Nasci
no estado de Santa Catarina
na cidade de Santa Cruz do Timbé. Quando cheguei aqui, Ariquemes era velha e muito diferente de hoje. Estudei apenas até a quinta série.
A escola era toda de madeira e o ensino, apesar da dificuldade, era de qualidade. Os materiais escolares eram simples, pois não tínhamos opções como hoje. As regras da escola eram rígidas.
Na época, os alunos que desobedeciam aos
professores eram castigados com palmatória.
As nossas vestimentas escolares eram
camisa branca e saia azul ou preta e os sapatos eram conga. As amizades
antigamente eram normais. Nos finais de semana visitávamos uns aos outros.
No momento cívico, todos os
dias nós levantávamos a bandeira e cantávamos o hino nacional ao sol quente.
Aline Pereira Marques - Texto baseado
na entrevista da senhora Leonita Grossl, 55 anos.
A história da minha vida
Eu me chamo Leonita Grossl, nasci em
Santa Catarina na cidade de Santa Cruz do Timbé, no ano 1979, hoje tenho 55
anos.
A escola era de madeira, mas apesar
das dificuldades, o ensino era de qualidade, os materiais eram simples não
tinham tantas opções como têm hoje, as regras eram rígidas.
Naquela época, os alunos que não respeitavam os
professores eram castigados com palmatória, para ir à escola nós nos vestíamos de camiseta branca, saia social
azul ou preta cheia de preguinhas e os calçados eram conga.
As amizades eram normais. Nos finais
de semana uns visitavam os outros em sua
casa.
Quando eu era jovem, meus pais eram muito rígidos os
filhos tinham que obedecê-los sem reclamar, ser educados com os mais velhos,
com as visitas, só de eles olharem sério nós já tínhamos medo.
Naquela época o transporte era a pé ou
de bicicleta.
A vida antigamente era boa, batalhada,
mas tranquila, não tinha essa correria de hoje em dia.
Meu maior sonho era me tornar
professora. O que eu mais gostava era passear na casa de minha avó. Eu sinto
saudade da tranquilidade de antigamente, que não tinha tanta violência.
Eu acho que mudou durante esses anos a
rotina das pessoas,os trabalhos que
estão mais evoluídos, a informatização. Os jovens estão mais desenvolvidos,
mais independentes. Eu costumava passear com amigos nas pracinhas ou passear
nas casas de parentes nos finais de semana.
A emoção é boa saber que já vivi tantas
experiências. Os dias mais felizes da minha vida foram os dias dos nascimentos
de meus filhos eu mais triste foi o dia que minha mãe faleceu.
Caroline Grossl Ferreira – Texto
baseado na entrevista da senhora Leonita Grossl. 55 anos.
TALCIDIO
Minha data de
nascimento é 09/07/1954 , tenho 54 anos. T
Tenho um filho e uma filha, os nomes são: Nayara e Diego.
Antigamente,
na escola, os professores ensinavam uma só vez e se você não entendesse, o
professor colocava você ajoelhado
em cima de milho e batia de régua
de pau em sua cabeça , e para chegar até
a
escola tinha que andar 20 quilômetros a pé.
Diego Santos Guinlhermes – texto baseado na entrevista com o senhor Talcidio, 54 anos.
Como era minha vida Sou Rosenilda Gomes de Lima, nasci em 1958, no dia 16/05/1958, em São Paulo.
Quando
eu cresci um pouco, fui para escola e amei ir para lá. Ela era pequena e de madeira, tinha poucas mesas e cadeiras, mas mesmo assim, eu nunca desisti de estudar.
Meus pais não tinham muitas condições de comprar material para mim, então eu levava os meus materiais na mão em um saco de arroz porque não tinha bolsa, mesmo assim nunca desisti de estudar,
Eu vim para Ariquemes em 1970, morávamos num sitio e ajudava
minha mãe a lavar roupa numa prancha, na beira do rio. Minha mãe mesmo que
fazia as roupas simples e feias para nós irmos para a escola.
Nós ganhávamos dinheiro no dia das colheitas que eu e meus
irmãos colhíamos para ganhar dinheiro. Eu me casei e tive cinco filhos e já tenho 36 anos de casada.
Naquela época era
muito difícil me dar bem com meus pais pois eles eram muito bravos e hoje eu sou professora
de português e sou muito feliz com meus filhos.
Halerff Diunior de Lima Novaes - texto
baseado na entrevista da senhora Rosenilda Gomes de Lima, 36 anos.