sábado, 10 de novembro de 2012

OLP - MEMÓRIAS - 7º B - MATUTINO - 2012.


Transformação da Escola Anísio Teixeira e o Trabalhos de Irma Margarida Khun

Tudo começou quando eu trabalhava em um banco aqui na cidade e  fiquei grávida. Naquela época não eram  permitidas  grávidas neste tipo de instituição. Quanta diferença para os dias de hoje que a mulher tem seus direitos protegidos, mas aqueles eram outros tempos.
            Fui demitida e após o nascimento de minha filha, tive que procurar outro emprego e foi aqui, nesta escola, na secretaria que comecei a trabalhar. Fiquei feliz porque seria funcionária da escola onde havia estudado.
            Esta escola sofreu grandes transformações, uma delas é que onde se localiza o refeitório hoje era uma sala de madeira velha, e onde hoje é a cantina, era o nosso refeitório, mas nem se compara com o que temos aqui agora. Os alunos tinham que comer em pé, também a quantidade de alunos era bem menor.
            Depois de passado um tempo, falando com um colega de trabalho ele me disse que eu teria futuro se fosse dar aula, que eu poderia progredir na profissão. Então levei a sério o conselho e fiz o Magistério e comecei a trabalhar como professora.
            Meu primeiro dia em sala de aula foi emocionante porque eu me sentia feliz ao saber que poderia contribuir para o desenvolvimento de outras pessoas e o que era mais legal, na mesma escola onde já havia sido aluna.
            Antigamente também havia falta de respeito, porém  era bem menos do que e hoje . A escola não era murada e sofria muito com o vandalismo. Naquele tempo ainda não havia o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) e os pais e professores eram mais respeitados. Infelizmente o estatuto só divulgou bastante os direitos das crianças e dos adolescentes e se esqueceram de que para cada direito, há um dever correspondente.
            Tive a felicidade de ser diretora da escola por duas vezes e contribui com a evolução dela.
            Uma mudança em mim que não foi muito legal é que antes de ser professora, eu era uma pessoa paciente com minhas filhas, depois deste trabalho, a minha paciência foi toda usada com  os meus alunos .Quando chegava em casa, já não tinha mais ânimo para dar atenção às minhas filhas. Lembrar disso me deixa um pouco triste. É a vida, fazer o quê?
            O meu objetivo de vida não era e me  tornar professora, mas a vida me levou por este caminho e eu gostei. Sou feliz fazendo o que faço hoje e nunca me arrependi.

Jhurly Brandão Prudente – Texto baseado na entrevista com a professora Irma Margarida Khun em agosto de 2012.



Vida de uma mulher batalhadora

            Sou Elizeti Kerr de Macedo tenho 53 anos de idade, nasci em Umuarama - PR, em 1959 e vou contar alguns acontecimentos que vivi e outros que ainda vivo.
            Quando criança, morava em Santa Terezinha, um pequeno município de Foz do Iguaçu junto aos meus pais e irmãos, morávamos em um belo sítio, o sítio Ouro Verde onde eu vivia feliz. Trabalhávamos muito.
Desde  os 4 anos de idade comecei a trabalhar na roça de café, trabalhando e brincando debaixo dos pés de café nos divertíamos muito.
            Gostava muito de estudar, adorava os meus professores: João, Henrique e Raquel. Eles nos ensinavam  bem. Também gostava muito dos meus colegas  Wilsson e Pedro.
            Eu brincava com bonecas de milho verde, de peteca e de pular corda.
            Aos 15 anos de idade fui forçada a casar pelos meus pais. Tive quatro filhos e me separei.
            Depois me casei novamente, mas desta vez, por vontade própria e tive uma outra filha, mas o casamento não durou muito tempo.
            Depois comecei a namorar o Fernando e durou três anos e então veio um  filho, o André, mas logo,ele me abandonou. E desde então, não quis mais saber de namoros e hoje, aos 53 anos, vivo feliz com as minhas filhas casadas e o meu filho sempre comigo e Deus  que nunca me abandona.        


André Vitor Kerr Lima-Texto baseado na entrevista de Elizeti Kerr de Macedo, 53 anos.


MINHA  VIDA

          Oi, meu nome é  Valdomira  Santos Silva,  tenho 68 anos. Eu nasci na Bahia, sou baiana com muito orgulho, quem achar ruim,  venha   discutir comigo. Como podem perceber, sou uma pessoa sincera.
Comecei a namorar aos  23 anos. Meu pai  aceitava minha mãe aceitava também  porque  namorar escondido não era comigo. Meu pai falava para eu viver  unida com o meu marido.
            Meu marido era um homem super legal, contagiante, tivemos 8 filhos, depois ele faleceu e   já faz 13 anos que estou viúva.
           Eu sou uma pessoa alegre, onde eu vejo pessoas tristes eu dou logo um jeito de alegrá-las.
            Meu filho mais velho tem 53 anos e o mais novo está com 20 anos.
            Tenho 19 netos, todos criados e 10 bisnetos.
            Eu morava na Bahia e já está fazendo um ano que saí de lá.



Anne Gabriela Batista Moreira – Texto baseado na entrevista com a senhora Valdomira Santos Silva, 68 anos.



                                                 Na minha época


            Eu me chamo Aresia Sahar de Oliveira eu tenho 53 anos,  nasci em 1959, em Malacacheta ,Estado do Rio de Janeiro.
            Eu estudei até a 4ª série porque eu não tinha uma moradia própria eu morava na casa de um e de outro, quando eu tinha 14 anos , fui morar com a minha mãe e comecei a trabalhar  para ajudá-la.
            Quando eu era criança as minhas bonecas eram  feitas de sabugo de milho e as bolas eram feitas  de meias.
            E as roupas eram feitas em casa com chita, ou eram ganhas usadas dos outros.
            Quando eu era criança só quem tinha televisão e rádio eram os ricos.
            Os carros daquela época eram o fusca, Brasília, combe e jipe e só quem os possuía  eram os ricos.
            As comidas eram canjiquinha, mandioca, arroz e feijão só uma vez por semana.
            A escola tinha um bom aprendizado, mas não tinha ventilador e nem merenda.
            Na minha época, o namoro era muito rígido não havia agarra agarra,nem ficavam sozinhos,sempre com os pais por perto.
            Eu fui mãe com 17 anos.

Bianca Cardoso Barroso - Texto baseado na entrevista com Aresia Sahar de Oliveira,53 anos.





Escola da minha vida
            Eu sou José  Pinto Thiago, tenho 94 anos,  nasci em 1918,  no estado do  Espírito em  Santo Afonso Cláudio.  As aulas eram particulares pagavam-se dois mil réis por mês,
            As pessoas mais antigas que sabiam ler e escrever era  quem dava as aulas particulares e nós aprendíamos  a ler soletrando as famílias das palavras. Minha professora chamava-se Marcilene Gomes da Costa ,
            O lanche era arroz, feijão e outras coisas,
            Nós desenhávamos um pé de jaca e colocávamos a primeira letra da palavra j - jaca ,jacaré e outros .
Parei na 5ª série porque a escola era muito longe e tínhamos que andar  quase 15 quilômetros e acabamos desistindo devido ao  cansaço.
As brincadeiras  da época eram cair  no poço esconde-esconde.
          Os livros eram pagos, era um só com todas as matérias e os cadernos  eram iguais  àqueles  que o governo dava, não era de arame,  era costurado de linha e não tínhamos  bolsa, era uma sacola de arroz ,
            A sala era uma  barraca de palha e as cadeiras  eram de tábua de palmito. Como podem perceber, era bem diferente da escola que vocês freqüentam hoje.


Daniel   Henrique Thiago  - Texto baseado na entrevista de José Pinto Thiago,  94 anos.



                                                       TEMPO DE ESCOLA
            Eu cresci em uma cidadezinha pequena com meu pai minha mãe  e meus sete irmãos,minha casa era simples,as ruas eram sem calçar, cheias de lixo.Os carros eram o jipe e o fusca;
            Na minha escola, as salas de aula eram  três séries para cada sala, os professores eram muito bons e os alunos respeitavam os professores. Eu terminei meus estudos na escola Anísio Teixeira e hoje estudo na faculdade Fiar.
            Hoje tudo mudou, nas escolas as salas são divididas e cheias de conforto. As casas são cheias de conforto e as ruas são asfaltadas.
            Casei-me e tive duas  filhas,hoje moro em Ariquemes-Rondônia

Daniele Alves Nascimento  - Texto baseado na entrevista de Marly Alves da Silva Nascimento,37anos.


                                                 Minha vida sofrida
Oi, meu nome é Mauricio José da Silva, tenho 54 anos sou casado, tenho filhos e levo minha vida sofrida.
Eu cresci e conheci uma mulher, ela se chama Fátima e  foi com ela que me casei e tive meus filhos e hoje sou muito feliz com ela.
Bom,  meu primeiro casamento não foi aquele casamento com festa, foi um casamento simples ,no cartório. Minha mulher sempre quis um casamento com festa, bolo, convidados, mas naquele tempo eu não tinha condições de pagar.
Meu primeiro trabalho foi com meu pai na roça colhendo café. No começo eu achava ruim, mas percebi que nós estávamos passando necessidade dentro de casa  e que tinha que ajudar nas despesas.
Eu tenho três filhos, o Daniel a Daniele e o Alex, são filhos maravilhosos não me dão trabalho, graças a Deus.

Felipe Ramos de Souza –minha vida sofrida- texto baseado na entrevista de  Mauricio José da Silva, 54 anos.



                                    
                             MINHA VIDA NO PASSADO
                      
            Oi, meu nome e Iodete  Maria de Sousa,moro em Jacobina, tenho 60 anos, nasci em1952.
            Quando eu era pequena, meu segundo maior sonho era estudar, mas nós não tínhamos condições e também meus pais falavam que mulher não precisava estudar,só
ficar em casa  ajudando no serviço como limpar a casa,fazer comida e ajudar a cuidar do meus irmãos e outras coisas.
            Como nós morávamos na fazenda, eles não tinham muito dinheiro para comprar brinquedos para mim e meus irmãos nós fazíamos boneco de sabugo de milho, de abobrinha  e nossos  carrinhos eram feitos  com pedaços de madeira e as rodinhas eram  de tampinha.
            Mas a minha melhor diversão durante a minha infância era brincar de cair no poço.
            Eu cresci e me casei e hoje tenho meu marido e meus próprios filhos.



Fernanda de Sousa Pereira - Texto baseado na entrevista de Iodete Maria de Sousa, 60 anos.


                                              Minha vida


            Ainda me lembro como se fosse hoje,  eu estava em uma cidade pequena em casa, na calçada e passou uma menina linda e ela falou “o meu nome é Efigênia” e nós saímos e pedi-a em namoro depois pedi para o meu pai e ele deixou. Ela tinha 14 anos e eu16, mas não separamos o amor e nos mudamos para nossa própria casa.
            Mas ainda quando eu tinha 11 anos eu estudei na quinta série, tomava palmatória todo dia, mas nunca tive vergonha da minha cidade que é Machadinho do Oeste.
            Já tive 64 trabalhos, mas só gostei de um que foi ser pedreiro e nunca me arrependi de nada.
            Depois de onze anos,  tivemos nossos filhos, 13 no total. Depois disso construímos nossa igreja, e me tornei um pastor chamado Manoel Messias Farias. Hoje estamos felizes. Nove filhos estão em Machadinho, um deles em São Paulo, dois estão no Paraná e um em Ariquemes.
Meus filhos já estão crescidos, alguns são músicos, outros obreiros e cantores. Hoje ainda sigo o caminho de Jesus!
Estou com 61 anos e consegui tudo que eu queria.
(Honra  o pai e a mãe para que seus dias se prolonguem  na terra)

Gabrielly Gomes dos Santos Farias - Texto baseado na entrevista  de  Manuel Messias Farias ,61anos.




                                                     MUNDO ANTIGO

Eu sou Maria Martins, tenho 70 anos, nasci em 1944, morei em   Minas     Gerais.
Eu estudei em um colégio muito rigoroso, tinha palmatórias, colocavam de castigo.
Onde eu morei  tinha um transporte que era o trem de ferro.
A primeira vez que levei meu namorado em minha casa  os pais ficavam na sala
ficavam com a gente, era esse um costume da época.
Meu pai tinha terras com ''minas de ouro'' ,e na fazenda tinha escravos.
A gente tinha um dever de cuidar do marido e dos filhos.
Naquele tempo, onde eu vivia não existia hospital,as mulheres davam ''a luz'' aos fi-
      lhos em casa.


 Heloisa Fernanda Theodora de Faria – texto baseado na história de Maria Martins, 70 anos.      


Minha Vida      
           
 Meu nome Aresia Sahar de Oliveira, tenho 53 anos nasci em1959,  na cidade de Malacacheta, no estado  do Rio de Janeiro.
            Na minha época não tinha quase nada que tem hoje em dia, poucas pessoas tinham TV ainda não havia computador, nem rádio.
            Eu fui mãe muito cedo e comecei a trabalhar mais cedo ainda, com 14 anos, mas tive uma boa educação.
Na escola, os professores eram rígidos, muito rígidos, mas também   brinquei muito. No meu tempo de criança nós brincávamos com bonecas feitas com sabugo de milhos, bom é isso.

Ithalo Coelho Figueiredo - Este texto é baseado na entrevista com Aresia Sahar de Oliveira, 53 anos.



Uma vida cheia de experiências

            Eu comecei nesta escola sendo primeiramente aluna e depois de certo tempo, passei a trabalhar aqui e estou até agora.
            Tudo começou quando eu ainda trabalhava no Banco Bradesco e eu fiquei grávida. Lá não permitiam trabalhadoras neste estado e tive que sair de lá.
            Consegui trabalho aqui nesta escola, mas ainda não era em sala de aula. Somente depois que passei a trabalhar  com crianças pequenas, na primeira série.
            Antigamente, a escola era bem diferente, toda feita de madeira, não tinha muito conforto.
            Naquela época, os alunos se interessavam mais pelas aulas, para aprender, é claro que tinha os que não faziam nada, além de bagunça.
            Em 2011, fui diretora  da escola e foi um ano muito especial para a minha vida.



Jackson Lima dos Santos – Texto baseado na entrevista com a professora Irma Margarida Khun. Agosto/2012.




                                               A minha doce infância


         Eu sou Jardenia  Rosa de Jesus, tenho 32 anos, nasci em 1979,  sou da cidade de Barra  de São   Francisco -  ES.
         Estudei na escola Raimundo Cantanhede,  a escola era muito simples,toda de madeira tinha muitas brincadeiras como ando leta,esconde-esconde,elástico e babalu. Os alunos eram obedientes e os professores eram rígidos.
          A vida em casa era mais difícil, não tinha água da rua, às vezes nem energia, os serviços de casa  que  eu fazia era tirar água do poço com sarilho  e ajudava minha mãe a apanhar  a lenha na serraria para cozinhar  no fogão a lenha.
Morei em Jaru a 18 anos  participava da igreja batista,as doutrinas não eram tão severas,não podia namorar e muito menos ter filhos nova demais.
Os meus pais me educavam batendo com cinto ou vara de goiaba,eu tinha muito respeito por eles.


Jéssica de Jesus Costa – Texto baseado na história da Jardenia Rosa de Jesus, 32 anos.

                                         Como era a infância
           
            A memória da infância é doce, e cheia de felicidade. Eu não entendia porque tínhamos que deixar os nossos brinquedos, nos apaixonarmos, nos casarmos e termos filhos.
Para mim tudo era fácil e simples, mas quando a gente cresce vemos que nem  sempre a  vida é fácil
Quando fiz 20 anos, meu pai, caminhoneiro, São Paulino do peito,me levou até a firma onde ele trabalhava para conhecer o lugar. Quando vi aquela frota de caminhões percebi que a minha vida era ser caminhoneiro.
            Eu acho que é de sangue, pois hoje já tenho 27 anos de frota e vivo assim, de cidade em cidade, de estado em estado.
                                                                                                                                                                                     

Juan Carlos Lima Batista - Texto baseado na entrevista com Domingos Maciel Marinho, 87 anos.



O     PASSADO
             
            Eu sou “Cleuza Barbosa da Cruz”,tenho 49 anos de idade eu nasci em 1971. O estado  onde nasci foi  o Paraná.
            O meu passado foi ruim porque as pessoas da roça tinham que trabalhar dia após dia  e não tinham  tempo para descansar.
            As pessoas tinham que trabalhar para conseguir alimentos para a família. A gente tinha que pagar impostos caros.
            Mas, no meu passado, era muito difícil para conseguir do bom e do melhor para a nossa família. 
            E depois a minha mãe  me colocou  numa escola chamada  Albina, mas as escolas eram  muito longe. Eu tinha que andar 15 km a pé só para estudar , mas naquela escola faltava muitos  professores, o ensino era ruim, os professores eram muito ignorantes davam palmatórias nos alunos.
            Eu parei de estudar no 2° ano porque os meus estudos não eram fáceis, não íamos muito às aulas porque os professores faltavam, então  parei de estudar.
            Minha mãe me colocou  para  trabalhar na roça.
Lá naquele lugar havia um garoto muito bonito e eu o conheci  chamava -se Mari van Praxedes Pinho fui lá que conheci.
            E depois eu o  conheci, comecei a namorar com ele ,mas os meus pais eram muito bravos não deixavam nenhum  moleque se aproximar de mim e os meus pais descobriram, me impediram de vê-lo e  não me deixavam sair.
            Apesar disso, namorei escondido dos meus pais, mas não dava certo porque sempre descobriam o meu namoro. Foi então que os meus pais resolveram investigar  a vida dele para ver  se ele era um bom garoto.
            Eu acabei me casando com ele e os meus pais o consideravam como se ele fosse da família e perceberam que ele era um bom rapaz ,era de família boa e honesta.


Kelen Cristina Barbosa Pinho – Texto baseado na entrevista de Cleuza Barbosa da Cruz, 49 anos .   
            




                                              Memória do Passado                                                                                                                         
                                                                                                                     

             Olá! O meu nome é Sônia Maria de Lima eu tenho 50 anos, nasci em 1961, na cidade de Icaraíma - PR
            Eu nunca casei, mas tenho um filho chamado Pablo.
            Na minha época, o namoro era muito rígido e acompanhado de perto  pelos meus pais, porém muito bom.
            Eu já estudei em uma escola chamada Grupo Escolar Umuarama.
            Na minha época tinha TV, mas não em minha casa.
            Eu tinha quatro irmãs, todas nós vestíamos calças e vestidos iguais, parecíamos gêmeas.
            Uma história que eu  nunca esqueci foi quando  fui noiva da quadrilha, foi muito divertido.
            Um dia eu estava na escola e choveu, eu e os meus amigos estávamos correndo  atrás dos pingos de chuva, de repente apareceu um menino que veio de bicicleta e um ferro e enfiou na minha mão e a diretora me levou no hospital e depois levei três  pontos.             
            Quando eu estava com 12 anos, meu pai morreu, foi muito triste. Depois disso, minha madrinha me deu uma boneca. E depois viajei para visitar meus primos.


Ketlen Gomes Bernardes – Texto baseado na entrevista com Maria de Lima, 50 anos. 




              
A minha história
           

Olá, eu sou o José Fernando Alves, eu tenho 59 anos, nasci na cidade de Primeiro de Maio, no estado do Paraná.
            Morei lá por um bom tempo, depois fui para a  cidade de Lobato.
            Foi lá que conheci meu primeiro amor e estamos casados  até hoje, mas também passei por  muitas dificuldades, vivia na pobreza, não tive infância porque quando eu era  criança só trabalhava, pois minha família era humilde.
            A  minha bisavó foi quem   educou nós todos. Somos em 14 irmãos.
            A minha mãe, com 53 anos, morreu, pois era portadora de diabetes e o meu pai com 77 anos, vitimado por um câncer.                                                                                                                                                  

Lailyele Alves Klein   - Texto baseado na entrevista José Fernando Alves, 59 anos. 





Assim é o meu avô          
           

Meu nome é Valdino João Previdi,nasci em 1951,em um lugar chamado Descanso, em Santa Catarina Foi lá onde vivi minha vida inteira com meu pai,minha mãe e os meus 11 irmãos.
            Trabalhava bastante na roça desde os sete anos, ficava 6 horas na escola e o resto do dia na roça. Estudava em uma escola na linha bem longe da minha casa. Era um professor para todas as matérias e muitos alunos.
            Brincávamos de bola, bolicas,esconde-esconde e roubar varinhas.
            Tomávamos banho em um igarapé, a água era muito boa e bem limpinha.
Só depois de grande que  conheci o chuveiro. Bom, não era bem um chuveiro era uma lata de tinta enroscada em um cano.
Fomos criados à  luz  de lamparina e só mais tarde fomos conhecer  o lampião a gás, que só tínhamos dois para toda a casa,um ficava na cozinha e o outro na sala com divisória com o quarto, e nas áreas lamparinas de querosene.
            Fomos conhecer a energia elétrica só depois de casados.    
            Fomos criados com o que produzíamos na roça como polenta sapecada, batata doce, açúcar de cana, banha de porco e carne de boi.
            Namorava somente nos finais de semana.
Ficávamos  sabendo das notícias através de  um rádio a  pilha.
Casei-me, tive quatro filhos maravilhosos que me deram cinco netos atentados, e vivo até hoje com a minha esposa Lourdes  há  41 anos. E assim é a minha vida.



Lariane Previdi - Baseado na entrevista  do senhor Valdino João Previdi ,61 anos.



Minha história de vida
           
Meu nome é José Cordeiro Souza,tenho 68 anos,nasci em 1944,na cidade de Iapu,
em Minas Gerais.
            Estudei numa escola em São Sebastião da Barra,e era só uma casa e tinha só banheiro,não tinha merenda,e era necessário pagar para estudar.
            Eu era quieto, mas tinha muitos alunos que bagunçavam e ganhavam palmatória e também ficavam de castigo ajoelhado em cima de um monte de areia. A professora ensinava muito bem, ela dava a tabuada para nós estudarmos, depois na aula,ela tomava,tinha que estar na ponta da língua.
            Eu trabalhava de manhã no sítio que morava e trabalhava capinando os capins, e de tarde eu ia para escola.
            Morei no bairro que se chamava São Sebastião da Barra,morei lá  até uns 24 anos.        Eu sempre ia na Católica,mas depois dos 12 anos,passei a congregar na Assembleia de Deus,as doutrinas eram muito severas , os homens não podiam jogar bola,
não podiam usar shortes,as mulheres não podiam andar de bicicleta ,não podiam andar a cavalo,tinha que usar um shorte debaixo da saia e sentar de lado ainda,e também não podia usar blusa com manga pequena tinha que ser até o cotovelo.
            O meu namoro só foi de três dias, o 1° dia eu fui até a casa da minha pretendente e dormi lá com minha irmã,eu morava em Minas Gerais e minha futura esposa em São Paulo, e a pedi em namoro, no 2° dia eu levei as alianças e no 3° dia casei.
            Casei no civil no cartório, depois o escrivão foi fazer o casamento, e depois a festa.
            Eu nunca desobedeci aos meus pais, só uma vez que meu pai falou que não era para andar com um menino, eu andei depois ele me bateu com vara de carrapicho.

Luanne Toledo Serra – Texto baseado na entrevista de José Cordeiro Souza, 68 anos. 
                       



                                                             MINHA VIDA                                      
  
Na minha vida eu vi muitas coisas, como aprendi e como ensinei. Na minha época meus professores eram muito bons para ensinar, meus amigos e minhas amigas  eram todos legais, não eram bagunceiros e nem  rebeldes .
Eu ia para escola e andava  5Km para chegar até lá.   Já a minha casa era simples, era de madeira e pequena. E a minha escola era grande, tinha cantina, várias salas e outras coisas.                                                                              Hoje eu conto essa história para meus filhos e filhas, meu nome é Neide de Freitas de Souza. Eu tenho seis filhos, mas um faleceu por um acidente de moto, e sou viúva. Eu nasci em  18/09/1953 , tenho  58  anos.Minha cidade natal  é  Iturama-MG. Esta é a  história da minha vida.  

Luiz Henrique de Souza Dantas – Texto baseado na entrevista com a senhora Neide de Freitas de Souza, 58 anos de idade.       






                                                         Meus 50 anos                
            Eu ,José Miguel de Almeida tenho 63 anos, nasci no Espírito Santo.
No meu tempo era muito difícil para freqüentar uma escola e  por isso  não estudei.
 Eu namorei, só que antigamente  o namoro não podia fazer amor antes do casamento. Com 23 anos de idade eu me casei.
Era muito difícil, até  para casar era pago e nem era na igreja, mas mesmo assim, estou aqui hoje casado e feliz. 

Maicon Douglas Almeida Alves - Texto baseado na entrevista com o senhor José Miguel de Almeida, 63 anos



IRMA MARGARIDA KHUN

            Comecei a trabalhar na Escola Anísio Teixeira em 1988, meus primeiros alunos foram da primeira série.
Ao longo de minha vida nunca sofri preconceito, mas já ajudei a combatê-lo.
O que marcou a minha vida  foi a ajuda que prestei a uma aluna com deficiência que desenvolvi atividades durante o ano todo para ajudá-la a chegar até a quadra da escola.
Fiz o curso de Libras e atualmente trabalho na sala de recursos ajudando os alunos que precisam de auxílio para melhorar a aprendizagem.


Marcelo Alves Cardoso – Texto baseado na entrevista com a professora Irma Margarida Khun. Agosto/2012.








                                                          VIDA DO PASSADO  
                                       
            Oi, eu sou Telma, nasci em 1955, tenho 55 anos, minha cidade natal é  Atalaia.
            Eu estudei até a 4ª série porque a minha mãe  foi morar no sítio e ficou muito longe para eu ir à escola.
            Antes,quando eu estudava ,era muito diferente,  as professoras pegavam a régua e batiam  em nossa mão,quem conversasse era deixado sem o recreio.  
            Eu gostava muito de brincar com bonecas e no balanço.
            Eu conheci um menino quando tinha18 para19 anos. Gostei muito dele.
            Hoje ainda estou casada com ele.
            Eu não volto a estudar porque perdi a esperança , mas mesmo assim gosto muito da minha vida.


Maria Eduarda  Alves Leal -Entrevista com Telma Alves dos Santos,55 anos.


Meu nome é Antonio
Eu era um menino arteiro, gostava muito de brincar.  Naquela época  não tinha tecnologia como hoje, mas nós brincávamos  de esconde-esconde   pega-pega e de   pular corda .
Na minha época, todo mundo gostava de futebol,mas não tinha bola, era muito raro, porém  eu era feliz e adorava meus pais.
 Meu primeiro emprego foi de mensageiro do governo, não ganhava muito porque  naquela época o salário mínimo era de 400 réis.
Conforme eu ia crescendo, ia parando de estudar porque não tinha tempo de estudar  e trabalhava demais para sustentar minha família e hoje estou  aposentado e   estou com 87 anos de idade .

Paulo Luan Lavarda - Texto baseado na entrevista de Antonio Borges ,87 anos.

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                                         A minha  vida
           

 O meu nome é Gabriel Antônio, tenho 67 anos, nasci em 1945, na cidade de São Paulo, no estado de São Paulo.
            Estudei numa escola muito pobre, no Brás. Na época, era muito difícil porque tinha que comprar livros muito caros  e eu não tinha condições de comprar livros.
            O tempo foi passando, as coisas ficaram melhores. Em 1993, eu vim  para Ariquemes,  pois aqui estava melhor do que  em São Paulo.
            Com 48 anos eu adotei uma criança para morar comigo porque eu era muito sozinho não tinha ninguém para ficar comigo. Hoje ele é meu companheiro, ele se casou com uma mulher muito bonita.
            Os dois têm dois filhos um de 5 anos e outro de 3 anos. E nós moramos juntos até hoje.


Pedro Lucas Alessio – Texto baseado na entrevista com o senhor Gabriel Antônio,  67 anos. 





Minha vida
           

Para começar eu me chamo Ana Maria Cerqueira Santos,tenho 42 anos,nasci na cidade de Camacã, na Bahia,ano de 1969.
            O que me lembro da minha infância são as horas de brincadeiras com meu irmãos.
            A minha adolescência não foi nada boa,trabalhava de doméstica desde os 10 anos de idade, para ajudar no sustento da casa.
            O meu primeiro emprego de carteira assinada me marcou muito no passado.
            Meus pais eram bons, meu pai era uma pessoa exemplar, já minha mãe uma mulher rígida, minha vida era cheia de altos e baixos.
            Eu sou muito feliz hoje, pois tenho meus filhos perto de mim.
            Tenho três filhos, Luciana de 25 anos, Roberto de 21  e Mônica de 17.
            Comecei a namorar com 15 anos, mas os namoros eram só de olhar, e quando saíamos os pais mandavam 3 irmãos junto para vigiar.
            Casei-me com 16 anos, porém hoje sou separada e vivo com minha filha Mônica de 17 anos.


Rayane  Gabriela Santos de Assunção – Texto baseado na entrevista com a senhora Ana Maria Cerqueira Santos,42 anos.


A  vida naquela época
              

Meu nome é Raimundo P. de Souza, tenho 66 anos.  Nasci no Amazonas, minha profissão é operador de jigue.
            Meu programa preferido é os Trapalhões.
Antigamente os namoros eram bem diferentes dos namoros de hoje,  eram na casa da moça com os pais ao lado, não  podia roubar  beijos da namorada,só depois de casados.
As pessoas antes, naquela época não se preocupavam com os estudos,  trabalhavam muito e não tinham tempo para estudar não havia  escola  e estudavam em salas  improvisadas  e no máximo até a  quarta série .
            Os casamentos eram levados muito a sério e as mulheres eram muito obedientes                         aos maridos, ficavam em casa cuidando de seus filhos.       




Rosevaldo Ferreira Borges Filho  - Texto baseado na entrevista com o senhor Raimundo P. de Souza, 66 anos.    





Vida boa

            Meu nome é Cíntia  Denise, nasci em 1977, no dia das mães.Nesta época , era muito pobre, mas nunca passei fome.
            Às vezes não tínhamos comida e minha mãe dava polenta com manteiga.
            Perdi meu pai com  23 anos, minha mãe foi pai e mãe, batalhou para me ajudar .
            Comecei a trabalhar com 12 anos vendendo picolé na rua  para ajudar nas despesas da casa e  também para comprar as minhas roupas.
            Tive uma filha, a Betânia e com 26 anos ela teve o Samuel Reis.
            Com 35 anos ela  queria ser assistente social  e agora já  está  com 39 anos e  filha dela está fazendo faculdade de medicina na Argentina e o marido  trabalha em uma empresa de tecnologia
            Minha filha batalhou 4 anos para conseguir ser assistente social e agora trabalha no CESEA com menores de idade.
            Sou muito religiosa da Congregação Cristã do Brasil, graças a Deus, meus filhos são crentes e eu só quero que eles tenham uma vida melhor do que a minha.


Samuel Reis dos Santos – Texto baseado na entrevista com a senhora Cíntia Denise  dos Reis.

            



                                                MINHA VIDA NO PASSADO
           
Oi, meu nome é Nadir,  tenho 63 anos e nasci no Espírito Santo.
             Nunca entrei numa sala de aula porque eu tinha que trabalhar.
            Sai de casa, namorei com um  único homem na minha vida e me casei.
            Eu tive sete filhos. Seis terminaram os estudos e um não porque ele não gostava de estudar.
            Meu marido faleceu de derrame cerebral. Depois disso, eu segui minha vida, mas nunca mais fiquei com nenhum homem.
            Eu perdi meu pai também, ele morreu de causa natural, minha mãe é viva e mora em Curitiba.
            Essa é minha história.

Thais de  Oliveira dos Santos – Texto baseado na entrevista com Nadir Alves Ricardo Miranda, 63 anos .



OLP - MEMÓRIAS - 7º A - MATUTINO -2012.

Aqui estão as memórias escritas por meus alunos do 7º A. Primeiramente fizeram um entrevista e depois escreveram os textos. Agradeço a todos que visitarem o meu blog para prestigiar os textos dos alunos. Fico muito grata. Abraços a todos. Professora Ivonete.



            Minha Vida


Meu nome é Edivaldo Araújo de Souza, nasci no ano de 1948 na Bahia. Estudei no colégio Jorge Teixeira, comecei a estudar lá e fui até a 4º série. A escola onde eu estudava era meio acabada, mas lá o aprendizado era muito bom, gostava de todas as matérias porem a matéria que mais gostava era de matemática.
Quando chegava a hora do recreio,chamava meus amigos, pois  tinha bastante amigos   e íamos brincar de futebol. Quando  perdia no futebol, eu não ficava zangado, apesar de que eu não era encrenqueiro. Minhas notas na escola eram muito boas   e  eu gostava de estudar.
Nunca mais vi a escola  desde que vim para Rondônia, mas creio que a escola daquele tempo para cá tenha mudado muito.


Alice de Souza Percinotto – Texto baseado na entrevista realizada com o senhor Edivaldo Araújo de Souza, 64 anos.  






                                              A infância antiga

            Nasci em uma cidade no interior de São Paulo, minha família tinha vindo de Portugal e migraram para o Brasil para ter uma vida melhor.
            Eu era o que se diga uma imagem idêntica da Olívia Palito,era muito tímida ,mas bagunceira e muito estudiosa.
            Gostava muito de subir em árvores, porém  era proibida pelo meu pai ,que era criticamente rude.
            Em um dia subi bem alto e  os galhos não aguentaram e eu acabei caindo .Com falta de ar,vi meu pai preocupado se aproximar. Com medo de apanhar, eu dizia que não havia acontecido nada comigo e que estava tudo bem.
            Na época, eu brincava de pião, jabolô, mas eu gostava mesmo é de ler gibi. Uma vez eu fui ler gibi na casa de minha amiga, mas perdi a hora e fiquei tempo demais e fui correndo para casa. Chegando lá, eu me deparei com minha mãe muito preocupada achando que tinha sumido. Naquele dia ganhei uma surra que jamais esqueci.
            Hoje tenho 62 anos, tive três filhos maravilhosos e estou viva até hoje  para contar esta  divertida história de minha infância para vocês.
                  


Beatriz Procópio Peris – História baseada na entrevista de Maria de   Lourdes Procópio de 62 anos.




Tempos modernos
            Meu nome é Eduwardo Manoel de Lima, tenho 83 anos de idade, nasci dia quinze do mês quatro de mil novecentos e vinte e oito, na linda cidade de Santo Antonio da Platina.
            Quando criança, estudei na escola Fazenda Boi Pintado, uma escolinha muito humilde com paredes de barro e teto de palha, mas uma escola rica em conhecimento.
            Às vezes me pego lembrando do ensino de como era bom, lembro-me dos ditados, lembro também de ter que recitar as capitais do Brasil, lembro-me principalmente do provão. Lembro-me de que o provão era somente feito com a turma da primeira classe, pois eram adiantados, eu fazia parte da terceira turma, a turma dos atrasados, eu não podia participar, pois eu era dos atrasados.
            Lembro-me de uma historia do dia do provão em que a diretora iria passar na sala pra avaliar os alunos com o provão, nunca esqueço o dia em que eu passei da terceira classe para a primeira. Nesse dia iria ser feito o provão, a diretora chegou na sala chamou a Maria Joaquina que era adiantada para fazer o provão, a Maria Joaquina não soube responder coisa alguma, a professora com raiva disse: - Que vergonha, Maria Joaquina! Quer ver que se eu chamar um aluno da terceira classe ele vai saber responder? Eduwardo levante-se!
            A professora me fez todas as perguntas, e todas soube responder, a professora me chamou para o lugar da Maria Joaquina e ela a reprovou na terceira classe.
            Lembro-me das amizades, como éramos unidos, como nos ajudávamos.
            Lembro-me da estrada como era cheia de altos e baixos. Minha casa ficava a menos de uma légua de distância, mas tinha alguns  que andavam  cerca de cinco léguas para chegar à escola.
            Naquele tempo, muitos não se interessavam pelos estudos, principalmente os pais que não davam tanta importância ao ato de estudar.
            Para muitos a distância atrapalhava muito, pois moravam longe.
            Lembro-me da hora do lanche, quem levasse comia, quem não levasse comia resto dos outros.
            Hoje vejo como tudo mudou. Naquele tempo aluno não desrespeitava o professor, sofríamos muito, mas adorávamos nossa escola.


Brenda Nara - Texto baseado na entrevista realizada com o senhor Edwardo Manoel de Lima, 83 anos.




MINHA VIDA

Meu nome é Neli Rodrigues Alixandre, nasci em Morro Azul, no Rio Grande do Sul. Comecei minha vida lá e não tive infância como as outras crianças.
Durante toda a minha infância trabalhei na roça, só podia parar quando voltava para casa dormir à noite. Só saia para ir à igreja. E foi essa a minha rotina até os 14 anos. A partir daí eu ficava em casa cozinhando, lavando e cuidando dos meus irmãos mais novos.
Lembro-me bem do lugar  onde morava na infância, era uma casinha simples , cheia de bichos, com telhas de barro, ficava bem no meio do pasto e havia também um pomar onde íamos colher frutas.
Aos 15 anos, eu me casei. Depois de casada, só tive tempo para cuidar dos meus filhos. Ficava em casa trabalhando e depois ia para a roça ajudar o meu marido.
Os namoros da época eram à distancia , com troca de olhares na igreja.
Fiquei viúva aos 36 anos porque meu marido morreu em um acidente.
Depois disso, vim para Ariquemes com os meus filhos. Meu marido me deixou uma casa e a pensão para viúva.
Ainda passei por uma grande dificuldade, pois meu filho mais novo teve apendicite e tivemos que gastar de onde não tínhamos para pagar o hospital, mas mesmo assim, fui seguindo a minha vida.
Nos dias atuais as coisas melhoraram muito, principalmente em relação a tecnologia e os recursos que hoje são bem melhores do que na época em que comecei a minha vida.


Carolina Santos Alixandre – Texto baseado na entrevista com a senhora Neli Rodrigues Alixandre, em agosto/2012.



                           A história de Carmelita Barreto Lima
           
           
             Meu nome é Carmelita Barreto Lima, tenho 68 anos, nasci no estado do Maranhão.
            Eu estudava na escola Rui Barbosa, lá na escola era muito legal. Eu tinha muitos amigos. As brincadeiras que eu e meus amigos gostávamos de brincar eram: amarelinha, roda-roda e de circo.
            Os professores eram muitos legais comigo, eles eram dedicados, principalmente a professora de matemática. Era essa a matéria que eu mais gostava.
            Bons tempos aqueles,quando eu podia brincar,correr e me divertir.
            Essa é a minha história.

 Diana P. Lima – Texto produzido com base na entrevista feita com a senhora Carmelita Barreto Lima 68 anos.






Minha infância na escola
           

Eu nasci em Itabuna-BA, em 1982. Eu estudei na escola de 1° e 2° grau Dr. Gamaliel, estudei nessa escola no ano de 1992.
            O sistema de ensino era bom, os professores nos ensinavam muito bem. O ensino mudou muito de lá para cá, principalmente porque agora, os alunos têm muito mais oportunidades e a escola está bem mais equipada com recursos do que naquela época em que estudei na Bahia. Também naquele tempo a escola não era um lugar seguro.
            Infelizmente não tive muitas amizades em minha infância.
            O caminho da escola não era bom, pois tinha muitas pedras e cascalho, buracos e nós  morávamos muito distante.
            As pessoas ricas se davam bem na vida, pois as mães davam mais oportunidades para elas e isto permitia  que sonhassem com um futuro ainda melhor.


Gabriella Melo de Azevedo - Texto baseado na entrevista da senhora Simeia dos Santos Melo, 30 anos.



BRINCADEIRAS

            Eu me lembro das minhas velhas brincadeiras engraçadas,boas para se divertir.
             Brincava sozinha de casinha de boneca e no velho balanço de madeira. Nas paredes da minha casa, eu riscava com uma pedra de barro brincando de escolinha
            Depois que minha mãe via os Rabiscos, ela gritava meu nome e de longe eu escutava “Naadiiiiiiiiiiiiiiir” Vem limpar isto.
            Eu ia com muito medo de apanhar, mas eu limpava e depois era  só alegria!

Estela D’Avilla da Mata Vieira. Texto Baseado Na Entrevista da Senhora Nadir da mata Garcia, 65 anos.




SOU IRMA

            Meu nome é IRMA MARGARIDA KHUN, comecei a trabalhar na escola Anísio Teixeira em 1985, na secretaria e na biblioteca.
            Antes, em 1982 e 1983, estudei nesta mesma escola, mas foi a partir de 1988, que eu comecei a dar aulas para o 2º ano. Na época era fácil ser professora porque os alunos estudavam mais e nós tínhamos autoridade com eles.
            Para se conseguir energia, luz elétrica nas salas de aula existia um gerador que abastecia toda a escola. Às vezes alguns alunos conseguiam estragar o gerador e a conseqüência disso era a falta de aula, era bem isso que eles queriam: ficar sem aula.
            Bastante coisa mudou de 1985 para cá, a escola era muito aberta, não havia muro, hoje não, é toda murada e com mais segurança e também é bem maior do que antes.
            Fiz um curso de LIBRAS por causa da dificuldade que os alunos deficientes têm e eu queria ajudá-los com os meus estudos.
             Hoje a maior dificuldade que encontro na profissão é a falta de valorização profissional. Antes o trabalho do professor era mais valorizado até pelos alunos, hoje isto quase não acontece mais.


Guilherme Rafael Crisostomo Castelo – Texto baseado na entrevista com a professora Irma Margarida Khun, funcionária da EEEFM há 27 anos.





                                      
                                         Minha infância
           
            Meu nome é Maria Nilsa Mendes Nogueira, atualmente tenho 52 anos, sou casada e tenho 3 filhos.
            Nasci em Rondonópolis (MT), desde pequena morei em sítio e assim moro até hoje.
            Minha infância, bom ela foi maravilhosa durou muito tempo até os meus 17 anos. Tenho ótimas lembranças dessa época boa, brincava, me divertia com as minhas irmãs, era muito feliz de bem com a natureza  e com os animais. Chego a me emocionar quando me  recordo daquele tempo.
            Sempre fui moleca, como não tínhamos condições de comprar brinquedos, inventávamos carrinhos, brincávamos de salto em vara, era ótimo!
            Depois, comecei a trabalhar, me casei, vim para Ariquemes, tive filhos. Me mudei para o sítio e hoje vivo a vida que sempre quis.
    
Lívia Flávia Mendes e Silva – Texto baseado na entrevista da senhora Maria Nilsa Mendes Nogueira, 52 anos.



Raízes
        
 Meu nome é Luiza Oldete Mira, tenho 64 anos nasci no ano de 1948,e minha cidade natal  é Londrina  no Paraná, e já faz mais de 28 anos que vim para Ariquemes, em 1984.
          Vim para  Ariquemes, pois minha irmã teve a ideia de eu,meu marido,e meus filhos viéssemos  com ela  e com a oportunidade  de melhorar a situação financeira ,pois morávamos na roça .
           Eu vim pensando no tempo  que já tinha passado,dos jogos de vôlei na minha infância,que era o meu predileto,gostava desse jogo, pois eu e meus irmãos estávamos todos reunidos.
           Sem ter comida típica, pois comemos comida normal no dia a dia, e macarrão só no natal, e tendo como planta que mais gosto o pé de feijão andu,  tenho medo da tristeza que chega dar dó.
           E tenho vontade de conhecer o Rio de Janeiro, o Cristo Redentor e falando em conhecer,me recordo da minha amiga de infância a Maria Aparecida apelidada de ''Cida''.
          E um vento e um frio que fazia em Londrina que gostava muito, e tendo que me acostumar ao calor de Ariquemes.
         Mas uma pena é só ter ido até o primeiro ano na escola e quando o escola fechou a mais próxima ficava  a 7 quilômetros para  ir a pé .
         Na época, a caneta não era como a de hoje em dia, era caneta de molhar na tinta e a ponta onde se escrevia era como uma concha.


Ludmyllla Mira - texto baseado na entrevista da senhora Luiza Oldete  Mira, 64 anos




A MINHA VIDA
Eu sou Cláudio, vivi muita coisas quando nasci, perdi a  minha mãe e o meu pai num sol  nublado, eu fui adotado.
Eu  comecei cedo a trabalha comprei minhas roupas e bicicleta com o meu suor. Logo, logo, eu perdi o meu pai adotivo e mais alguns anos  depois, perdi a minha mãe.
Eu fui conhecer uma igreja todos os sábados,  fui lá  e conheci o pastor e comecei a contar  a minha história. Ele meu convidou  para morar  na igreja ir logo o pastor me apresentou para a igreja e anunciou que eu seria  promovido  a um  pastor   comecei então a morar  na igreja.                         
Comecei     namorar com a Rose,  e logo logo me casei  com ela fomos morar na casa dela  e nós somos muito felizes.
Eu sou  o padrasto de 04 filhos Mateus Felipe,14  anos -  Alan  de  15 anos ,   Lucas  de  12  anos  e  Alessandro  com 11 anos.  Essa é a minha vida.


Mateus Felipe Borges – texto baseado na entrevista com o seu padrasto, o senhor Cláudio.





                                        É Estudando que aprendemos

Meu nome é Edivaldo Araújo de Souza, nasci na Bahia no ano de 1948 tenho 64 anos.
Estudei no colégio Jorge Teixeira, gostava muito da matéria de matemática, cheguei  até a 4ª série. Lá, a escola era meio  acabada,mas eu aprendia muito bem.
Na hora do recreio,  o que mais gostava de fazer era jogar Futebol com os meus amigos,não era encrenqueiro e nem gostava que alguém fosse.


Matheus Rodrigues dos Santos – Texto baseado na entrevista com Edivaldo Araújo de Souza, 64 anos.





A vida de Julia

            Sou Julia, uma mulher simpática e engraçada. Nasci no dia 29 de  novembro de 1978.
            Para ir à escola, eu tinha que andar muitos quilômetros para chegar até lá e era muito cansativo.
            Terminei o terceiro ano muito tempo depois quando entrei na escola Anísio Teixeira. Nesta época gostava muito de praticar esportes na escola.
            Tenho quatro filhos e sou considerada por eles a mãe mais legal do mundo.
            Gosto de brincar de bola e de muitas outras coisas.
            Atualmente sou dona de casa e cuido da minha  família.


Maxwel dos Santos – texto baseado na entrevista realizada com sua mãe, Dona Julia, em agosto/2012.







A minha vida

 
            Eu me chamo Waldecy  Nunes de Paula.
            Eu tive com a minha ex-mulher sete filhos, hoje todos eles estão vivos e têm esposas e filhos.
             Eu me acho um homem muito sortudo porque sempre que eu estou triste, eu tenho os meus netos e os meus filhos e não posso esquecer-me das minhas noras que   também são boas  comigo  para falar a verdade, são  uns verdadeiros amores.
            E os meus netos gosto muito deles, são bagunceiros e tudo, mas são legais, todos eles.
            No  tempo em que eu cheguei em Ariquemes, era um lugar muito bom  de se morar,  não tinha nada dessas coisas que tem hoje em dia. Eu preferia a antiga  Ariquemes  mas fazer o que?O tempo não pode ficar parado tem que andar,né?
            Hoje em dia, na televisão só fala de roubo, assalto e essas coisas ruins. Cadê que  fala de uma igreja ou seja, qualquer coisa  do tipo? Não se fala de nada disso!
            Eu tenho uma vida muito boa se ficar melhor, estraga.

Rivan Campina dos Santos - Texto inspirado na entrevista de Waldecy Nunes de Paula.





                                                      
                                                         Temporada Difícil

Oi, meu nome é Angelino Barbosa da Silva. Minha infância era muito difícil, tenho 75anos Hoje. Na minha infância, eu não estudava, ,bom, eu estudava, mas era a minha mãe que ensinava em casa e minha mãe não sabia muita coisa.
Depois de estudar, eu ia trabalhar no campo, colhendo algodão. Quando eu tinha 18 anos.
Quando eu tinha 20 anos, me casei, vim morar em Ariquemes. O negócio   estava ruim em Minas Gerais, então vim para Ariquemes em busca de melhores terras.
As coisas foram piorando, quando minha mulher ficou grávida da Maria, minha filha mais velha. Depois morreram dois filhos meus, eu tinha 10 filhos, mas agora só tenho oito. Fora isso, eu estou feliz. Mas minha mulher Também morreu, mas estou bem.
 

Silvia da Silva Xavier - Texto baseado na entrevista de Angelino Barbosa da Silva, 75 anos.





                                                           CIDADE MARAVILHOSA                                                                  
            Meu nome é Débora, tenho 12 anos eu nasci em 2000,hospital Bom Jesus ,eu adorei ter nascido em Ariquemes por  ser uma cidade maravilhosa.
Quanto às  brincadeiras eu adoro  pega-pega e outras brincadeiras. O estudo  para mim é  tudo por assim agente   não aprendemos   eu adoro estudar  o que eu mais gosto é de matemática ,artes e PT  que é  produção de texto,eu também  gosto dos meus colegas de classe,mas tem gente que é  falsa com a  gente .                                              
Nas escolas sempre tem regras, quase todos os alunos não respeitam as regras da escola.     
Em nossa cidade existe muita violência por isso é  necessário   reforçar mais a segurança  da nossa cidade. Até nas escolas  existe violência  e  alguns alunos sofrem com o  bullying, praticado   pelos próprios colegas de classe.há  alunos que brigam com professores por causa de provas isso é  besteira, mas eu não sou assim,   acho errado isso podia não existir   e não teria tanta violência.                                                                          
Minha família  para mim é  tudo eles são  a minha maior  riqueza,  eu amo eles demais pois sem eles eu não sou nada. Quando quero algo eles me dão,  eu não tenho  que reclamar de nada deles meus meu eu não tem que reclamar deles e nem da minha escola,nem dos professores  por que eles para mim são  tudo.  
Eu gosto de viver nesta cidade e para mim  Ariquemes é  o  melhor  lugar que existe neste mundo.          .


VANESSA CRISTINA DA SILVA BERALDO  - Texto baseado na entrevista de  Débora  Galvano   Patrício.               





                                                 Maria do cafezal

            Meu nome é Maria Lircugo Biakis, nasci dia oito de novembro de mil novecentos e quarenta e dois, meu estado civil é solteira.
            Quando eu era criança,  brincava de boneca, lembro como se fosse hoje, as bonecas eram de pano, brincava de mercadinho, de cantigas de roda, eu gostava muito.
            Foi uma época muito boa, graças a Deus.
            Quando eu tinha oito anos, lembro-me de catar café, eu gostava porque eu achava os pés de café muito interessantes.
            Eu apanhava muito, mais da minha mãe, meu pai cuidava dos meus irmãos, a minha mãe me batia porque eu merecia.
            Quando tinha dezesseis anos de idade, comecei a namorar, mais logo meu pai descobriu e eu terminei com o rapaz.
            Fui embora para Volta Redonda, lá comecei a namorar novamente, mas não deu certo.
            Terminei e fui embora para Espírito Santo, eu comecei a namorar, logo casei.
            Casei com 18 anos de idade, tive nove filhos maravilhosos, tenho vinte e quatro netos e um bisneto lindo.
            Hoje tenho uma vida maravilhosa, uma vida que sempre pedi a Deus.
                                                                                                                 
Welida Gomes dos Santos - Texto baseado na entrevista realizada com a senhora Maria Lircugo Biakis, 70 anos.