sexta-feira, 8 de outubro de 2010

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

O LUGAR ONDE VIVO - Hendry Italo Vieira

O LUGAR ONDE EU VIVO

O lugar onde eu vivo
E cheio de alegria e folia
No jogo do Brasil
Todos se reuniram

Dia de quarta feira
Tem o jogo do flamengo
O golaço de Petkovit

Minha família
É muito feliz
No dia da páscoa
Ovo para cada um

Dia de alegria
Na casa de minha tia
Reduziu meu olhar
Pra quem viu pode cantar
Eu jogo dama
E sou muito feliz.

Aluno: Hendry Italo Vieira

Professora Lindaura

EU VOU - Jaaziel Amaral de Souza

EU VOU

Eu vou à pracinha
Dar uma caminhadinha
Para perder a barriguinha

Eu vou à padaria
Compro leite e compro pão
Eu levo arte ao meu irmão

Eu vou ao cinema com minha mãe
E minha namorada,
De vez em quando
Eu levo até a minha cunhada.

Aluno: Jaaziel Amaral de Souza

Professora Lindaura

ESTA CIDADE - Weslim Lafaiete

ESTA CIDADE

Esta cidade tem muito a crescer
E eu muito a aprender
Com o passar dos anos
Com o TIC TAC do relógio

A cidade cresce
Essas belas praças
Tem muito a melhorar
E nós crianças a estudar

As crianças como eu
Que também já aprendeu
A estudar e trabalhar
A descarregar um caminhão

Fazer bocadão
A mata esclarece SOS
Vamos, vamos ajudar.
Vamos, vamos trabalhar.

Eu vivo aqui neste lugar
E aqui eu vou ficar
Aqui foi onde eu cresci
Aqui foi onde eu vivi

Mas o que vou adiantar
Um só viver se tem
Muitos a morrer.
Aluno: Weslim Lafaiete 6º ano E
Professora Lindaura

ABB

ABB

É legal, jogo bola
É muito radical
Tem pista de skate

Eu faço campeonato
Eu venço
Em primeiro lugar
E deixo os outros de lado.

ABB
ABB é legal,
ABB me faz ficar
Com bom astral

Na ABB eu jogo bola
Como na escola
Mas na ABB é muito radical
No campo eu viro mortal
Mas este poema terminou
Só na hora que eu falar
Ponto final

Mas eu não disse ponto final
Por isso ABB é radical
Mas agora eu vou falar
Ponto final.
6º ano E

O LUGAR ONDE VIVO

LUGAR ONDE EU VIVO

Lá na pracinha
Dou uma corridinha
Madrasta leva meus irmãos
Até minha irmãzinha

Às vezes nós paramos
Pra fazer uma boquinha
O meu terceiro irmão
Mais velho é magrinha

Tem gente que chama
Ele de dentinho
Na pracinha é um lugar
De exercício e de brincadeira
6º ano E

O LUGAR ONDE EU VIVO - Abel Jhonatas V. Machado

O LUGAR ONDE EU VIVO

De manhã vou pra escola
De tarde para pracinha
Depois direto pra academia
De noite pra cinema

Encontrar minha menina
Depois tudo a mesma coisa
Eu vou para o mesmo lugar
E assim nunca vai mudar.

Aluna: Abel Jhonatas V. Machado
Ano: 6º E

Professora Lindaura

O LUGAR ONDE EU VIVO - Tatiane Maia

O LUGAR ONDE EU VIVO

A minha casa
Já de madrugada
Porta e janela
Já estão escancaradas

Minha tia
E meu tio
Há emprego procura.

Para agüenta
Nossa casa sustenta.
Aluna Tatiane Maia - Ano: 6º E
Professora Lindaura

SORVETERIA 3 IRMÃOS - Kassandra de Oliveira

SORVETERIA 3 IRMÃOS

A sorveteria ta aberta
Logo de manhãzinha
E cada um,
Mais gostoso
Do que o outro

Vários preços
O copinho 0,75 centavos
Ele é uma delicia

O copo médio é 1,50
É mas gostoso
Do que o de 1,00

Mas o que ganha
E o Milk Sheik
Que é super delicioso
E que Milk Sheik
Essa é a história
Da sorveteria 3 irmãos.
Aluna: Kassandra de Oliveira
Professora Lindaura

O LUGAR ONDE VIVO - Damires Serra Menezes

O LUGAR ONDE VIVO

Pracinhas, Academias e Sorveterias,
Tem pracinhas legais
Tem academias lindas
Tem sorveterias com sorvete gostoso

Tem pracinhas para correr
Tem academia para fazer exercício
Tem sorveterias para tomar sorvete

Tem pracinhas de fazer exercício
Tem academia de danças
Tem sorvete de morango

Aluna: Damires Serra Menezes
Ano 6º E
Professora Lindaura

PRACINHA - Higor

PRACINHA

Eu vou à pracinha
Andar de bicicleta
Jogar peteca
E correr como atleta.

Hospital
Eu tenho um hospital
Que cuida de animal
Eu tenho dois animais
E dois au, au.

Academia
Eu vou à academia
E depois na pizzaria
E na volta na sorveteria.
Aluno: Higor
Ano: 6º E
Professora Lindaura

O LUGAR ONDE VIVO - Douglas Gonçalves dos Santos

O LUGAR ONDE VIVO

Olhar para um novo lugar
Conhecer onde você esta
Aprender coisas de um lugar

Saber viver
Saber sonhar
Saber lutar

Na escola nos aprendemos
A educar e precisa ensinar
A escola é para isso

Aluno: Douglas Gonçalves dos Santos
6º Ano: E
Professora Lindaura

O LUGAR ONDE VIVO - Jaqueline Amaral de Souza

O LUGAR ONDE VIVO

Onde eu vivo é um lugar
Que me interessa muito
O lugar onde vivo é esse

O lugar onde eu vivo
Tem várias coisas
Como casa, apartamento,
Hotel, lanchonete, lojas.

Onde eu vivo e um lugar
Muito lindo
Cheio de passarinhos, gatos e outros,
Animais que vivem nessa cidade.

Maravilhoso esse eu nunca vi
Vou tirar do peito
Esse e um lugar interessante
Esse é o meu lugar.
Aluna: Juliana Santos Série: 6º E
MEGA PIZZARIA

Foi na mega Pizzaria
Cerveja logo no primeiro dia
E Jaqueline dançando
Na Danceteria.

Virei o dia
Dançando com muita alegria
E fui embora cantando a melodia

O som dos passarinhos
E o canto da alegria
E ver o dia clarear
E a noite a estrela brilhar.
Aluna. Jaqueline Amaral de Souza
6º ano E
Professora Lindaura

PRACINHA E ACADEMIA - Beatriz Silvia Jardim

PRACINHA E ACADEMIA

Eu vou à pracinha
E na academia
Eu adoro brincar
E amo malhar

Também vou à pracinha
Andar de patins
Eu gosto de brincar
Porque quem brinca é feliz.

Eu vou à academia
Malhar todos os dias
Dizem que eu sou gorda
Então eu vou me esforça.

Aluno: Beatriz Silvia Jardim
6º ano E
Proefessora Lindaura

A ESCOLA ONDE EU ESTUDO - Clayton A. Frozza

A ESCOLA ONDE EU ESTUDO

A minha escola é bem bonita
E também cheia de vida.
Eu estudo bastante
E também converso a todo instante

Eu tenho uns amigos bem legais
E uns até bem radicais
Eu tenho uns professores bem legais
E outro ate chato demais.

Aluno: Clayton A. Frozza

Série: 6º E
Professora Lindaura

A ESCOLA -Wilton Serra Menezes

A ESCOLA

A escola e muito boa,
Aprendo a ler e escrever
E fazer divisão
Aprendo língua portuguesa
E aprendo também chinês.

Aluno: Wilton Serra Menezes

Professora Lindaura

O LUGAR ONDE EU VIVO - Valnei

O LUGAR ONDE EU VIVO

A ABB é legal
Eu jogo futebol
É legal ta com os colegas
Meu amigo também gosta de futebol

Lá também tem
Uma pista de skate
Onde eu fico em primeiro lugar
Onde eu me sinto bem

Como meu colega
É legal.

Aluno: Valnei
6º ano E
Professora Lindaura

CIDADE FELIZ - Jaqueline Cristina Souza

CIDADE FELIZ

A cidade de Ariquemes
Que é mais beneficente
A cidade mais feliz
Mais alegre que Paris

Sou feliz em Ariquemes
Essa cidade sorridente
Se você não sorrir em Paris
Venha pra Rondônia ser feliz.

Aluna: Jaqueline Cristina Souza
Série: 6º Ano D

Professora Lindaura

PRACINHA E ACADEMIA - Camila Barbosa Andrade

PRACINHA E ACADEMIA

Sábado vou pra pracinha
Correr pular e brincar
Vou fazer exercício
Na academia

Na academia conheci a Bia
Uma amiga muito legal
Que eu nunca vi igual.

Nós saímos pra passear
E agora brincar com ela
Sem parar

Aluna: Camila Barbosa Andrade
6º ano E.
Professora Lindaura

PRACINHA E ACADEMIA - Camila Barbosa Andrade

PRACINHA E ACADEMIA

Sábado vou pra pracinha
Correr pular e brincar
Vou fazer exercício
Na academia

Na academia conheci a Bia
Uma amiga muito legal
Que eu nunca vi igual.

Nós saímos pra passear
E agora brincar com ela
Sem parar

Aluna: Camila Barbosa Andrade
6º ano E.
Professora Lindaura

O LUGAR ONDE VIVO - Sabrina Maciel

O LUGAR ONDE VIVO

Cinema
O filme assistir
Para a mente distrair
O filme era legal
Romance natural

Comendo pipoca percebi
Passou, passou, passou, tempo,

Que o filme tão esperado
Estava agora acabado.

Aluna: Sabrina Maciel
Série: 6º ano D
Professora Lindaura

COISAS QUE DEIXA A CLASSE FELIZ 6E

COISAS QUE DEIXA A CLASSE FELIZ

Brincar, pular, cantar e dançar.
Alegrar, festejar e animar.
Ir para o mar
Passear a nadar.
Comer macarronada.
Do lado da calçada
E fazer palhaçada.

Jogar bola na quadra
Fazer coisa engraçada
E dar gargalhada.

Estudar tabuada.
Comer muita feijoada
Tomar muita limonada

Bolo de chocolate derretido
Namorar escondido
E jogar proibido.

Estudar português,
E também inglês
E não francês.

Tocar violão
Em frente ao portão
Com meu irmão.
6º Ano E
Produção coletiva coordenada pela professora Lindaura

QUANTAS COISINHAS À TOA QUE DEIXAM A CLASSE FELIZ

QUANTAS COISINHAS À TOA
QUE DEIXAM A CLASSE FELIZ

Ir pra sala de computação
Brincar muito na recreação,
E assistir aula com atenção

Tomar muito sorvete
Banho de sabonete.
E também soltar foguete.

Fazer todos os trabalhos é bom.
Prestar muita atenção.
E fazer aula de violão.

Comer brigadeiro,
Brincar o dia inteiro,
Ir para lan house
Com muito dinheiro.

Ver televisão
Assistir malhação.
Com muita diversão.

Soltar pipa no solão
Passar cerrou com a mão
E descarregar todo o linhão

.Série: 6º Ano E
Produção coletiva orientada pela professora Lindaura

VOU PARA A ESCOLA

VOU PARA A ESCOLA

Vou para a escola
Porque tem prova de história
Enxugar a lágrima de quem chora
Com a professora de história.

Implorando para não ficar de fora
E quem fosse embora
Perde a prova de história
Na nossa escola.

Série: 6º Ano D

Produzido por alunos da professora Lindaura

OS LUGARES ONDE VOU - Sávio Hugo Silva

OS LUGARES ONDE VOU

Numa tarde no cinema
Esta passando esta passando um filmão
Mas que pena não é hora
De começar minha sessão

Casablanca já vai começar
Agora tenho que entrar
Mas antes um bom lanche
Isso tem que comprar.

Aluno: Sávio Hugo Silva
Série: 6º Ano D

Professora Lindaura

CINEMA - Leandra Figueiredo de Oliveira

CINEMA

Cinema romântico
É muito interessante
Que abre a mente
De muitos estudantes

Romântico com interressante
Vira importante

Que sobe a mente
De pessoas interessantes.

Aluna: Leandra Figueiredo de Oliveira
Série: 6ºAno D
Professora Lindaura

SORVETERIA DA AMIZADE - Willian Cordeiro Figueiredo

SORVETERIA DA AMIZADE

Perto de casa tem uma sorveteria
Lá é muito badalada,
Tem picolé de amora
Tem sorvete de acerola

As pessoas gostam de ir lá
Tomar sorvete sem parar
Todo mundo que vai lá
Todo dia quer voltar

A sorveteria é legal
Lá tem muito alto astral
Lá tem muita gente
E todo mundo e legal.

Alonso: Willian Cordeiro Figueiredo
Série: 6º D
Professora Lindaura

ESCOLA - Gisele Soares de Souza

ESCOLA

A escola é um lugar
Bastante interressante
Para todos os estudantes

A escola é legal
E tem muito alto astral,
Todos querem todos querem passar
Para um dia fazer vestibular.

A escola é irritante
Quando não vem estudante.

Aluna: Gisele Soares de Souza
Série: 6º Ano D
Professora Lindaura

O LUGAR ONDE EU VIVO - MATHEUS HENRIQUE

O LUGAR ONDE EU VIVO

A exposição é muito bacana
E vai bastante gente com grana,
E no Sebrae tem muitas coisas
Escolha uma ou outra.

Ariquemes é onde eu vivo
Há vários lugares para sair
No café com rock
O show com abacaxi

Tem uma sorveteria
Chamada kauê
E às vezes lá faz uns biscoitinhos
Em forma de etc.
Aluna: MATHEUS HENRIQUE
Série: 6º Ano D

Professora Lindaura

EU VOU À IGREJA - FÁBIOLA FERREIRA de SOUZA

EU VOU À IGREJA

Eu vou à igreja e lá é muito legal
Porque eu canto, danço.
Na presença do senhor

Lá na igreja faço aula
De dança e bateria,
Canto e encontro com muita
Alegria e amor.

Nome: FÁBIOLA FERREIRA de SOUZA
Série: 6º série D
Professora Lindaura

A MINHA RUA - PEDRO AFONSO

A MINHA RUA

Lá na minha rua
Tem bastante passarinho
Bem cedo quando acordo
Vejo-os bem de mansinho

Eu gosto do meu avô
Ele também é pescador

Aluno: PEDRO AFONSO
Série: 6º Ano D
Professora Lindaura

O LUGAR ONDE EU VIVO - JASMIM RODRIQUES

O LUGAR ONDE EU VIVO

Na festa de pião
Tem gente de montão
Tem gente alegre e feliz.

Na festa do pião
Só tem homem bom,
Na festa do pião tem
Alegria é curtição

Todo ano eu vou lá
Para eu me animar.

Aluno: JASMIM RODRIQUES
Série: 6º Ano D
Professora Lindaura

Professora Lindaura

A APA E SUAS MARAVILHAS - LEWRIS SALES DE ANDRADE

A APA E SUAS MARAVILHAS

A Apa é um lugar de muita curtição
Todas as vezes que vou lá
Só vejo mulherão.

No Sebrae tem muita coisa bonita,
Já no cavalheiro
A gente só come boa comida

As arquibancadas lotam completamente
Quando o touro pula
Fica bravo feito uma serpente

A Apa tem muita exposição
Quando vai aos brinquedos
Diverte-se de montão.
Aluno: LEWRIS SALES DE ANDRADE
Série: 6º Ano D
Professora Lindaura

PIZZARIA VÁRIOS SABORESDANIEL MARTINEZ -

PIZZARIA VÁRIOS SABORES

Pizzaria é um lugar tão bom
Tem vários sabores de montão
Tem presunto com macarrão
Batata doce misturada com pimentão

Só vende tudo que você possa imaginar
Só as pessoas vão para se animo
Lá tem o parquinho que crianças vão brincar
Lá as pessoas vão lá pra também se zoar.

Vai sempre lá você vai adorar
A vista lá é boa você vai se amarra,
Lá as pessoas vão namorar
E também pra se casar.

Aluno: DANIEL MARTINEZ
Série: 6º Ano D

Porfessora Lindaura

PRACINHAS DE MINHA CIDADE - DEBORA LORRAINE FONSECA PERES

PRACINHAS DE MINHA CIDADE

Academias é muita diversão
Exaltação de alegria e brincadeiras
Num só lugar.

Pracinhas da minha cidade
Lá tem diversão de montão
De encher o coração

E a felicidade sobe lá no altão
Porque tem muita diversão

Aluna: DEBORA LORRAINE FONSECA PERES
SÉRIE: 6º Ano E
Professora Lindaura

APA - CAINÃ CARDOSO

APA

Apa é um lugar
Que Rondônia inteiro vai
Um lugar que brinco,come,bebe, dança.
Ando e assisto o rodeio e o show

ACADEMIA

Academia é um lugar
Que todos vão para malhar
E criar massa muscular
Pra ficar bombadão.

Aluno: CAINÃ CARDOSO
SÉRIE: 6º Ano E

Porfessora Lindaura

A CIDADE DE ARIQUEMES - Kassandra Siqueira de Oliveira

A CIDADE DE ARIQUEMES

A minha cidade
Faz a manhã da felicidade

Muitas flores
Com muitos amores
Muita alegria que contagia
A melodia da manhãzinha

Logo de madrugada
A janela escancarada
Os pássaros cantam e encantam
A quem passa em frente à praça

Aluna: Kassandra Siqueira de Oliveira
Série: 6º Ano E

Professora Lindaura

OS MELHORES LUGARES QUE TEM - Davi Alves dos Santos

OS MELHORES LUGARES QUE TEM

Estava na pracinha
Junto com amiguinho
Brincando e correndo
No parque da pracinha

Minha mãe estava na igreja
Orando e falando
O pecado que ela fez

Meu irmão estava na pista
De skate andando e correndo
Com skate

Aluno: Davi Alves dos Santos
Série: 6º Ano D
Professora Lindaura

A PRAÇA DO DEZ - Luiz Fernando Carvalho

A PRAÇA DO DEZ

Na praça tem brinquedo
Pra fazer exercícios
E todos os sábados
Os caras vão lá tocar

E coloca um dence
Com clipes e tênis
Também apresentação
Com dança
Os meninos começaram a dançar

Aluno: Luiz Fernando Carvalho
Série: 6º Ano D
Professora Lindaura

ARIQUEMES - Lucas Klippel

ARIQUEMES

Aqui em Ariquemes
É muita curtição,
Todo lugar onde olho
Só vejo mulherão.

Todo o dia entra e sai
Pessoas novas tipo,
Hoje entrou um na escola.

Quando tem a Apa
Todos nós estamos lá
Quando gente bonita
Eu também estarei lá

O destaque da cidade
Também é o forró country,
Toda noite de domingo
Tem coisas diferentes
Quem sabe esse povo
Pode ficar crente
Aluno: Lucas Klippel
6º Ano D

Professora Lindaura

NA APA - THIAGO CASIO MORAIS

NA APA

Lá tem rodeio e sorteio
Tem parque de diversão
E brincam com curtição
E surf não vai da não

E na arena não caiu
Nenhum peão
Só fogos de artifício
Só sei que para saltar
Não é muito difícil.

Aluno: THIAGO CASIO MORAIS
Série: 6º Ano D
Professora Lindaura

MINHAS RIMAS - Shirlley Bembem

MINHAS RIMAS

Gosto de sorvete
Tomo banho com muito sabonete
Que espuma tanto como foguete

Gosto de cantar
Canto muito até cansar
Mas não paro de cantar

Gosto de brincar
Pulo tanto até cansar.
Rolo tanto até parar.

Aluna: Shirlley Bembem
Série: 6º Ano D

Professora Lindaura

O COUNTRY ONDE EU VIVO - ROSA MILENA

O COUNTRY ONDE EU VIVO

No country tem muita diversão,
Que enche o coração
E palpita de montão,

Enchendo a alta estima do povão,
Vendo o fim da noite
E sabendo que o country vai dormir

O povão fica com tristeza
E logo o sol vai sair.

Aluna: ROSA MILENA
Série: 6º ano D

Professora Lindaura

O CINEMA DE MINHA CIDADE - Davidson Orneles

O CINEMA DE MINHA CIDADE

O cinema de minha cidade
E gostoso de ir
Quando vou ao cinema
Fico louco pra votar

Lá na rua da minha casa
Não se fala em mais nada
O cinema é legal
É igual a bacalhau

O filme de terror e bem assustador
O filme de ação e pura diversão
“O cinema” e os filmes são gostosos
De se ver e sentir o friozinho lentinho.

Aluno: Davidson Orneles
Série: 6º Ano D

Professora Lindaura

O CINEMA DE MINHA CIDADE - Davidson Orneles

O CINEMA DE MINHA CIDADE

O cinema de minha cidade
E gostoso de ir
Quando vou ao cinema
Fico louco pra votar

Lá na rua da minha casa
Não se fala em mais nada
O cinema é legal
É igual a bacalhau

O filme de terror e bem assustador
O filme de ação e pura diversão
“O cinema” e os filmes são gostosos
De se ver e sentir o friozinho lentinho.

Aluno: Davidson Orneles
Série: 6º Ano D

Professora Lindaura

A CANAÃ -

A CANAÃ

Sempre quando vou para a Canaã
A véspera do ano novo
Sempre vou com os meus amigos
Pra dançar e sorrir de novo

Sempre quando solta os fogos
Fico sempre abraçada
Medo de cair um dos fogos
Bem em cima da calçada

Quando é hora de ir embora
Fico sempre preocupada.
Não vejo nenhum dos meus amigos
Fico sempre envergonhada.
Produzido por alunos da Professora Lindaura

A CANAÃ -

A CANAÃ

Sempre quando vou para a Canaã
A véspera do ano novo
Sempre vou com os meus amigos
Pra dançar e sorrir de novo

Sempre quando solta os fogos
Fico sempre abraçada
Medo de cair um dos fogos
Bem em cima da calçada

Quando é hora de ir embora
Fico sempre preocupada.
Não vejo nenhum dos meus amigos
Fico sempre envergonhada.
Produzido por alunos da Professora Lindaura

O GINÁSIO DA ESCOLA - Wesllim, Jackson

O GINÁSIO DA ESCOLA

Eu gosto da escola, principalmente do ginásio,
Eu e meus amigos vamos ganhar o campeonato,
Somos bons, queremos ser igual ao Ronaldo.

O nosso time é Wesllim e Jackson são atacantes,
Eu sou zagueiro e o João volante.
Um garoto do 6º F é o goleiro.

Gosto dos meus professores,
E também de outros jogadores
Meus amigos são inteligentes,
Claro eu sou o mais sorridente

Gosto do jeito do meu amor
Foi dele que eu consegui a força e a dor
Sou um menino guerreiro,
E por isso que sou zagueiro

Deixam-me ser o capitão do time,
E eu fico alegre,
Mas pra falar a verdade,
Eu gosto mesmo e da vaidade.




Wellim, Jackson
Professora Lindaura

A MINHA CIDADE DE ARIQUEMES - Aurelina Carine Souza

A MINHA CIDADE DE ARIQUEMES

A minha cidade é Ariquemes
Todos sabem quem eu sou
Eu sou uma menina esperta
E no meu coração tem muito amor

Posso até ser chata
Mas minha cidade não é
Tenho muito orgulho da minha cidade
Pois tão bonita ela é.

Aluna: Aurelina Carine Souza
Série: 6º Ano E
Professora Lindaura

O CINEMA - Jaqueline Cristina

O CINEMA

O cinema é muito bom
Todos curtem com animação
O cinema e interessante
Para todos os estudantes.

O cinema e bem legal
Porque é muito animal
Todos querem conversar
Mas em silêncio tem que ficar

Nome: Jaqueline Cristina
Série: 6º D
Professora Lindaura

MAIS UM DIA AQUI NA ESCOLA - Marcelo Simo

MAIS UM DIA AQUI NA ESCOLA

Aqui estou mais um dia na escola
Mais um dia de ação
E de gestos ou de opinião, garotas de montão.
E a galera fazendo bagunça e barulhão.

A professora passando tarefa de montão
E o professor de história
Que teve vinte e três irmãos
Que passaram o rodo

Agora estão perdidos pelo mundão
Que deixaram vinte e três irmãos
Que deixaram no mundo
Assim termina o meu intervalo
Aluno: Marcelo Simo
Série: 6º série D
Professora Lindaura

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

A CHEGADA EM RONDÔNIA - Larissa Braga e Rafaela Teodoro

A CHEGADA EM RONDÔNIA


Cheguei a Rondônia no ano de 1980. Antes da minha chegada aqui, morava em uma pequena cidade chamada Guaíra, no estado do Paraná, lá era bom, mas não tínhamos terras, então resolvemos vir para Rondônia, com dois objetivos: reencontrar meus pais e ir atrás de terras para trabalhar.
Vim com meu marido e meus seis filhos. Mas quando chegamos aqui não era nada daquilo do que pensávamos, não encontramos terras para comprar e começamos a trabalhar em pequenos negócios para nos mantermos, e ainda não tínhamos água encanada e nem energia elétrica, foi muito difícil passar por tantas dificuldades.
Resolvi ingressar no governo estadual, fiz concurso para zeladora, e com muitas dificuldades consegui ser aprovada. Então, comecei a trabalhar na Escola Heitor Villa Lobos, como zeladora. Era bom trabalhar lá com as minhas amigas, pois o ciclo de amizade era muito grande e havia muita união entre nós.
Algum tempo depois resolvi fazer um concurso de agente de portaria, fui aprovada novamente e comecei a trabalhar na escola Pingo de Gente no ano de 1997, fique trabalhando nesta escola até 2000, lá também era um bom local para se trabalhar, cuidava da entrada da escola, o portão, e de pequenos alunos. Mas um dia tive que sair, pois a escola municipalizou, ou seja, era do estado e passou para o município.
Saí, então da Escola Pingo de Gente e passei a trabalhar na Escola Anísio Teixeira em 2001 e aqui estou até hoje e não trabalho mais na portaria, hoje cuido da biblioteca da escola. Porém chega um dia que o ser humano chega ao seu limite de trabalho, esse é o meu caso, faltam nove meses para me aposentar e estou fazendo o máximo para aproveitar esse pouco tempo que me resta aqui na escola, por isso fiquei muito feliz em contar um pouco da minha história para as alunas.
Finalizando eu desejo sucesso a estas lindas alunas e que Deus as abençoe.
Essa história foi contada por Claunice Sousa Moraes.


(Larissa Braga e Rafaela Teodoro)
Profa.ROBERTA

MINHA VIDA - Jaqueline Martins da Silva e Gleizyanne Andrade

MINHA VIDA


Eu sou professora de Língua Portuguesa e Inglesa na escola Anísio Teixeira. Dou aula há dez anos, mas em profissão eu dou aula desde 1987. Eu nasci no Paraná, na cidade de Itambé, vim para Rondônia porque meus pais não tinham mais condições de continuar vivendo naquela cidade. Meu pai vendeu todas as suas coisas, e como Rondônia era um estado novo que estava atraindo muitas pessoas viemos morar aqui.
Ao chegar, fui a Semec e fiz várias provas, porém as mais difíceis foi a de Geografia e História de Rondônia. No entanto, para ser possível começar meus cursos meu tio teve que me emprestar dinheiro para pagar todas as taxas necessárias.
Quando terminei meus cursos, dei aula nas escolas da linha LC 95 e na BR421. Enfrentei muitas dificuldades, como a poeira, pois não havia asfalto. Também a falta de energia elétrica e a falta de funcionários. Eu era a única funcionária da escola e tinha que cozinhar e dar aulas para todas as séries de 1ª a 4ª ao mesmo tempo, pois as turmas eram multi seriadas. Várias crianças ficaram sem estudar, pois os pais não acreditavam que eu iria dar conta de todo trabalho, por isso não os matricularam.
Como as duas escolas estavam inativas há algum tempo tive que organizar um mutirão para limpar, arrumar e consertar a escola com a ajuda dos pais dos alunos. Nesse mutirão peguei um parasita chamado micuim, sofri muito porque não sabia o que era aquilo e nem como tratá-lo, até que uma das mães dos alunos me indicou óleo de comida. Entre outras dificuldades que passei como ficar longe da família e a malária.
Mas venci todas as dificuldades e consegui cumprir meu objetivo e trabalhei lá por dois anos.
Hoje estou feliz com meu trabalho e me sinto realizada. Essa história foi vivida por Ivonete de Ângelo Canabrava.

(Jaqueline Martins da Silva e Gleizyanne Andrade)

prof.ROBERTA

A HISTÓRIA DE LINDA VERA - Luana Nestal do Couto e Thalia dos Santos Couto

A HISTÓRIA DE LINDA VERA


Há muito tempo saí da minha cidade no estado da Bahia com minha família, eu tinha vinte anos e já tinha dois filhos. Viemos à procura de uma vida melhor, pois lá onde nós morávamos estava muito ruim, difícil de viver.
Foi uma viagem muito difícil, viemos em cima de um caminhão coberto por lona e durante o dia fazia esquentava e a noite fazia frio. Gastamos nove dias da Bahia a Ariquemes. Chegamos então na fazenda Rio Branco, onde ficamos trabalhando por oito meses para pagar as despesas da viagem. Quando pagamos tudo saímos, pois era um trabalho quase escravo, e estávamos quase sempre com malária. Trabalhamos e moramos lá por um ano e meio e depois nos mudamos para a cidade de Ariquemes.
Tive alguns outros empregos até que entrei para ser funcionária pública, comecei trabalhando na Escola Municipal Mário Quintana até passar a ser funcionária estadual.
Não tinha estudos, mas estudei e concluí o primeiro grau na Escola Heitor Villa Lobos. Fiquei parada por alguns anos e depois conclui o ensino Médio e fiz vestibular para Pedagogia.
Em 2007 eu ia para meu trabalho de bicicleta, então um dia derrapei e quebrei o pé, passei um mês com uma bota de gesso. Então vim trabalhar aqui na Escola Anísio Teixeira à tarde como chefe de disciplina. Em 2009 passei para o turno da noite, trabalhando com o pessoal do seriado e foi muito bom todas essas experiências. Foi trabalhando à noite que conheci o homem que hoje é meu marido.
Este ano estou trabalhando no turno matutino e também está sendo uma ótima experiência, não tenho tanta preocupação como se estivesse em sala de aula. Gosto do meu trabalho, as diretoras são muito legais.
Hoje meus filhos estão criados uns até já casaram e me deram netos, três para ser exato.
Essa é a história de Linda Vera Souza Ferro.


(Luana Nestal do Couto e Thalia dos Santos Couto)

Profa.ROBERTA

A NOVA CIDADE - Wesley Palmiro de Souza e Ícaro Aguiar Oliveira

A NOVA CIDADE


Em 1985 saímos de Paraná para tentar uma vida melhor em Rondônia. Estávamos em sete pessoas, eu, meu marido e cinco filhos.
Naquela época não podia dizer que a cidade era um bom lugar para se morar. Percebemos que aqui iríamos sofrer muito e só não voltamos porque o dinheiro era pouco. Sofremos muitas malárias, quando um voltava do hospital o outro já estava passando mal e voltávamos para poder tratá-lo, e assim fomos levando a vida trabalhando honestamente.
Meu marido em certa ocasião quase morreu intoxicado com veneno para matar pragas, mas graças a Deus que um tempo depois do acontecido ele se recuperou e voltou ao trabalho.
Naquela época as casas não eram como as de hoje em dia, eram feitas das chamadas “lascas de pau” e por isso tinham muitas brechas e goteiras. Quando chovia era um desespero e chovia sempre, não era como hoje que ficam dias e dias sem chover.
Um certo dia, uma cobra se espremeu entre as brechas e por um grande azar ela caiu bem no meio da cama onde eu e meu marido dormíamos, e deu uma picada bem no joelho do meu marido. Na mesma hora tivemos que correr para o hospital, não bastasse a malária, tínhamos que enfrentar dificuldades de todos os tipos, mas saímos bem dessa também.
Foi muito sofrimento também para meus filhos, pois desde pequenininhos nos ajudavam em tudo que podiam, carpiam, roçavam, plantavam enfim trabalhavam como gente grande.
Depois deles crescidos resolvemos mudar para a cidade, para que eles pudessem estudar e ter uma profissão. Agora, estão todos adultos trabalhando e ganhando seu próprio dinheiro e juntos estamos hoje muito felizes.
Esta história foi vivida por minha avó que saiu de uma cidade para ter uma vida melhor em Ariquemes.

(Wesley Palmiro de Souza e Ícaro Aguiar Oliveira)

Profa.ROBERTA

QUANDO EU CHEGUEI A ARIQUEMES - Eugênia Maria do Nascimento e Isabele Fernandes Arce

QUANDO EU CHEGUEI A ARIQUEMES


Eu moro aqui em Ariquemes a mais de trinta anos, na época que cheguei aqui não existiam setores, era só mato, aldeias indígenas e alguns sítios.
Ao chegar nessa cidade fui morar primeiro em um sítio com minha família, pois não tinha cidade ainda, com passar do tempo fundaram uma vila chamada Vila Velha, eram poucas casas, tudo muito humilde.
Não existiam prefeitos, nem vereadores, mas o tempo passou e a cidade foi crescendo e se desenvolvendo e com a ajuda do governador Teixeirão foi sendo construído hospital e outras melhorias na cidade, pois até então não havia médicos, as grávidas recebiam a ajuda de uma parteira para terem seus filhos e ela também que ajudava os doentes.
O tempo foi passando e as coisas melhorando, saiu um setor chamado Marechal Rondon, o primeiro hospital o São Francisco e assim começaram a surgir postos de saúde com médicos que vinham de outras cidades para atender em Ariquemes. A cidade sempre crescendo, surgindo novos setores, novas lojas, mercados, oficinas, etc. Também passamos a ter energia elétrica, mas a energia elétrica que a cidade dispunha era insuficiente para abastecer a cidade toda, então tínhamos energia por algumas horas do dia.
Muitas pessoas de outras cidades, de diversos estados do Brasil vieram para Ariquemes, buscar uma nova vida. Muitos conseguiram outros perderam suas vidas para a malaria e outras doenças comum na época.
Essa história foi vivida por Luzia Dias de Oliveira.
(Eugênia Maria do Nascimento e Isabele Fernandes Arce)

Profa .ROBERTA

O VULTO - Jéssica Alves

O VULTO


Quando mudei para Ariquemes não havia energia elétrica. Uma certa noite, na época da quaresma, eu estava saindo de casa por volta das 22:00 horas, a maior escuridão, sozinha para ir buscar minha filha que estava na casa da vizinha.
Eu ia caminhando para o portão naquela escuridão, apavorada, quando de repente vejo um vulto branco vindo em minha direção. Nesse exato momento minhas pernas começaram a tremer, gritei tão alto, ou achei que havia gritado, pois o medo era tanto que a voz nem saiu. E o vulto continuava vir em minha direção, caminhando lentamente, bem lentamente.
Quando chegou mais perto pude ver que era a babá de minha filha que vinha ver porque eu estava demorando tanto para ir buscá-la.
O susto foi tão grande que a babá não ouviu o meu grito, senão ela também teria se assustado e provavelmente sairíamos correndo uma para cada lado.
Essa história aconteceu com a professora Shirley, professora de Língua Portuguesa da escola Anísio Teixeira.

(Jéssica Alves)

Profa.ROBERTA

UMA BELA VITÓRIA - Igor da Silva e Douglas Farias

UMA BELA VITÓRIA


Eu era noiva, morava em Mato Grosso do Sul com meus pais. Mas o meu futuro marido tinha planos de se mudar para Rondônia. Foi quando resolvemos nos casar meio que às pressas porque eu queria ficar perto dos meus pais por pelo menos três meses para ir me acostumando a ficar sem eles. Após os três meses, eu, meu marido, meus sogros, meu irmão, esposa e filho e dois irmãos do meu marido, sendo um ainda pequeno e o outro já com esposa e filho, viemos para Rondônia. Antes de virmos, meu irmão, meu marido e o irmão dele, compraram um caminhão cada, na promessa de chegarem aqui e trabalharem para poderem pagar aos poucos. Meu sogro já tinha uma F-4000.
A viagem foi muito longa e cansativa, na época ainda não havia asfalto. Nosso dinheiro era pouco, só dava para pagar o óleo diesel e comprar comida para as crianças. Para a nossa sorte, um primo do meu marido nos deu um carneiro para nos alimentarmos durante a viagem.
Apesar de toda a dificuldade, a viagem foi boa. Demoramos seis dias para chegar a uma pequena cidade chamada Ariquemes. Aqui era muito diferente do que é hoje, a maioria das casas eram de madeira, não eram muradas. As ruas não tinham asfalto, era muita poeira.
A casa que iríamos morar era como um salão, não tinha divisão e não foi nada fácil porque estávamos em quatro grupos de família e tivemos que improvisar. Dividimos os cômodos com guarda-roupas e armários. O restante da mudança ficou em cima dos caminhões. Nós só tínhamos uma certeza: que deveríamos trabalhar para cada um ter a sua própria casa. Foi então que iniciamos nosso próprio negócio.
Pegamos a F-4000 e compramos muitas frutas e verduras e nós, mulheres, fomos vendê-las com alto falante nas ruas. Os homens também tiveram que se virar. Encomendaram carrocerias de tora para os caminhões, montaram uma sociedade e começaram a trabalhar de toreiro. No início, eles encontraram muitas dificuldades, pois não entendiam absolutamente nada dessa profissão. Iam para a floresta, ficavam a semana inteira e voltavam tristes, sem nada, com os caminhões vazios e com os pés todos inchados com picadas de insetos e enquanto isso, as mulheres trabalhavam com as vendas e assim podíamos comprar o nosso alimento.
Com o passar do tempo, os homens foram aprendendo a nova profissão que estavam exercendo e começaram a obter lucros. Compramos três sítios e algumas cabeças de gado, cada um comprou sua própria casa.
Tive minha primeira filha, e ela é especial. Quando ela fez dois anos, fui pra São Paulo juntamente com meu marido e ela. Lá ficamos cinco meses para que ela fizesse todos os exames necessários para obter um diagnóstico. Mas o médico nos disse que o caso dela não tinha remédio. Depois disso, a sociedade entre meu marido, meu cunhado e meu irmão foi desfeita. Cada um foi viver sua própria vida, as mulheres já não mais trabalhavam com as vendas. Para mim e meu marido foi um novo recomeço. Vendemos uma parte do gado, compramos equipamentos de trabalho e contratamos alguns funcionários e ele continuou exercendo sua profissão de extrator de madeira. Eu comecei a fazer pinturas em tecido, jogos de cozinha, cortinas, colchas e com isso ganhei muito dinheiro, mobiliei minha casa. Lembro-me que na época a energia faltava muito por que era movida à lenha. Com o meu trabalho, comprei um motor para gerar energia para assim facilitar a nossa vida. O tempo foi passando e tive minha segunda filha. Precisei abandonar meu trabalho para poder cuidar da nova integrante da família.
Enquanto isso meu marido continuava trabalhando e os negócios evoluíam bastante. Assim, compramos mais caminhões e tivemos que contratar mais funcionários. Com minha segunda filha já crescidinha, comecei a ajudá-lo nos negócios. Montamos duas empresas, uma de extração e uma madeireira. Hoje meu marido e eu trabalhamos na parte administrativa financeira das empresas.
E tenho muito orgulho de dizer que essa é uma história que deu certo. Família Mendes e Araujo.
De 1983 aos dias atuais...
(Igor da Silva e Douglas Farias)


Profa.:ROBERTA

MINHA VIDA EM RONDÔNIA - Juli Endres Dias Ronconi e Laurinês Dias Brustolon

MINHA VIDA EM RONDÔNIA


Eu vim de Curitiba para Jaru em 1982, quando cheguei a Rondônia tudo ainda era muito pequeno, me senti um pouco insegura quanto ao meu destino aqui em Rondônia. Como disse antes, tudo era pequeno, tinham pequenos comércios, pequenas lojas, pequenas casas, pequenas escolas e tudo mais.
Eu fiz um concurso do Estado e passei, comecei a trabalhar como auxiliar de serviços gerais fiquei muito feliz porque assim eu estava garantindo o meu futuro.
Em 1990 fui para Machadinho do Oeste para trabalhar, fiquei por lá uns cinco anos. Em 1995 vim para Ariquemes e comecei a trabalhar como auxiliar de dentista para ganhar algum dinheiro. Depois de alguns anos comecei a trabalhar como zeladora, merendeira e muito mais na Escola Anísio Teixeira.
Quando comecei a trabalhar como professora a minha situação financeira já havia melhorado, assim comecei a construir minha vida do jeito que eu queria. Comecei a trabalhar depois como secretária, e estou até hoje trabalhando como secretária da Escola Anísio Teixeira.
Agora vou me apresentar, sou Eunice Onofre e tenho quarenta e sete anos, sou divorciada e tenho duas filhas chamadas Joelma e Beatriz.
Trabalho como funcionária estadual desde 1988 e minha jornada de trabalho ainda não está para acabar.
Essa é a história de vida de Eunice Onofre e foi contada por ela às alunas Juli Endres Dias Ronconi e Laurinês Dias Brustolon.

( Juli Endres Dias Ronconi e Laurinês Dias Brustolon)

Profa.:ROBERTA

A VINDA PARA ARIQUEMES - Matos Além Amorim Alves e Sara Lima Rodrigues

A VINDA PARA ARIQUEMES


Eu tinha 34 anos quando a família do meu marido decidiu mudar de Porto Alegre no Rio Grande do Sul para Ariquemes – Rondônia. Então, eu e meu marido decidimos vir também.
Na viagem passamos muitas dificuldades, pois a nossa viagem durou cerca de quinze dias, pois o ônibus atolava frequentemente e estava lotado de pessoas que como nós buscávamos um novo lugar para viver. Por causa da demora, a comida estragou e ao final da viagem fomos obrigados a comer a comida estrada porque não tínhamos onde comprar comida nova.
Quando chegamos a Ariquemes foi mais complicado ainda, pois não tínhamos onde morar e muito menos móveis, porque deixamos tudo no Rio Grande do Sul. Além disso, eu estava grávida e os recursos eram escassos e meu bebê morreu. Eu ainda o carreguei morto em minha barriga por 20 dias. Então as coisas melhoraram, eu consegui emprego no colégio Anísio Teixeira como auxiliar de apoio. Depois de algum tempo fui promovida à secretária e depois chefe de disciplina.
Naquela época não era possível ter aulas no período da noite, pois não tinha energia elétrica a não ser que você tivesse condições financeiras de comprar seu próprio motor a óleo diesel e a escola não dispunha desse equipamento.
Hoje, olhando nossa cidade com tantas ruas, quase todas asfaltadas, e os vários bairros me lembro de antigamente, quando eram poucas ruas e todas sem asfalto, com muita poeira ou muito barro e apenas três setores.
Como chefe de disciplina, tive vários problemas com alunos rebeldes, mas me sinto recompensada pelo meu trabalho, porque através dele pude pagar os estudos das minhas filhas e hoje eu Tereza Ribeiro da Silva posso dizer que fui recompensada por vir para Ariquemes.

(Matos Além Amorim Alves e Sara Lima Rodrigues)


Profa.ROBERTA

RECORDAÇÕES - Pablo Henrique de Melo Gomes e João Paulo dos Santos Ferreira

RECORDAÇÕES

Eu, professora Irma, trabalho na sala de recursos ensinando os alunos que tem dificuldades de aprendizagem. Comecei a trabalhar nessa sala em 2005 e até hoje continuo desempenhando essa mesma tarefa. Também faço a interpretação para a língua de sinais, acompanhando os alunos surdos que estudam à noite ou pessoas que precisam desse tipo de trabalho.
Sou pedagoga e Pós-Graduada em Metodologia do Ensino Superior e faço pós-graduação em Libras – Língua Brasileira de Sinais.
Trabalho na Escola Anísio Teixeira desde 1985 e gosto muito do que faço, tenho orgulho da minha profissão.
Cheguei a Ariquemes quando era ainda uma criança, aos doze anos de idade. A cidade estava sendo construída, e só tinha os setores 01 e 02. O setor 02 era cheio de árvores derrubadas para que as pessoas pudessem construir suas casas, mais tarde foi surgindo os outros setores até chegar como a cidade está hoje.
Assim também como a cidade cresceu a escola também cresceu. Ela foi fundada em 1979 e tinha apenas nove salas de aula. Hoje, ela já tem quinze salas de aulas e atende a muitos alunos nos três períodos, matutino, vespertino e noturno.
(Pablo Henrique de Melo Gomes e João Paulo dos Santos Ferreira)

A VINDA PARA ARIQUEMES - Igor Fiori Olivetti e Rafael Pertussati Teixeira

A VINDA PARA ARIQUEMES


Nasci em Campo Mourão no Paraná no ano de 1942. Quando criança, mudei para Ubiratã, morava na cidade por isso o acesso à escola era constante.
Estudei em escola de freiras e foi lá que aprendi a ler e escrever. Ajudava a minha mãe no serviço de casa e com quinze anos de idade comecei a trabalhar fora para ajudar a minha mãe nas despesas de casa.
Com dezesseis anos perdi o meu pai e daí para frente a minha vida foi ficando difícil porque só tinha a minha mãe e ela andava doente. Passado alguns anos, já estava com vinte anos, me casei no dia catorze de junho de 1962.
Vim para Rondônia em 1977, tinha dois filhos. A nossa chegada aqui foi muito difícil, pois tínhamos vindo de carroça. Para consegui um terreno também foi muito difícil, como tudo era naquela época. Tudo era coberto por mato e tivemos que desmatar e construir a nossa primeira casa, sempre com muita dificuldade. Essa casa foi construída no setor 1 e moramos muitos anos até comprar um terreno no setor 2.
Nessa época já tinham fundado alguns setores e meu marido trabalhava na roça e meus dois filhos estudavam na Escola Ricardo Cantanhede. Passado alguns anos meu primeiro filho veio estudar na Escola Anísio Teixeira e o meu marido passou a trabalhar de guarda nessa mesma escola.
Meu filho tinha um sonho, concluir uma faculdade, e ele conseguiu realizar esse sonho, se formou em Ciências Contábeis. Minha filha começou a trabalhar de doméstica e eu comecei a trabalhar no Hospital Regional.
Esta história foi vivida por Maria Lourdes Lima Olivetti.


(Igor Fiori Olivetti e Rafael Pertussati Teixeira)
Profa.ROBERTA

O PERÍODO DE MEUS ESTUDOS - Gleiciane da Silva Anchieta e Juliana Gomes de Moraes

O PERÍODO DE MEUS ESTUDOS

Fui aluna da Escola Anísio Teixeira, estudava à noite, na época os alunos eram muito participativos na escola e ajudavam na resolução dos problemas.
Os alunos participavam de diversas gincanas e eventos, traziam bons resultados para a escola e também traziam um bom desenvolvimento e resultados positivos para nós alunos.
Havia também naquele tempo na escola o Grêmio Estudantil, onde os alunos reivindicavam o que era de direito para nós e também contribuíam para o crescimento da escola. Nesse período se percebia um empenho maior por parte dos alunos, ou seja, os alunos tinham um interesse de crescer e avançar.
Muitos frutos desse “querer” podemos ver hoje na sociedade, onde encontramos profissionais em diversas áreas como na política, na saúde, na educação, no comércio, frutos da educação desse período de 1980 e 1983.
Em 1985 comecei a trabalhar na Escola Anísio Teixeira como agente administrativa, desenvolvendo atividades na secretária ao mesmo tempo em que estudava o magistério na Escola Heitor Villa Lobo. Concluindo o magistério prestei novo concurso público para o cargo de professora, então deixei de ser agente administrativa e passei a desenvolver atividades na sala de aula, ou seja, passei a ser professora, a ensinar, a orientar e também a aprender junto com os alunos. Nesse meu trabalho, me deparei com várias situações, alunos estudiosos, alunos com dificuldades de aprendizagem, alunos educados, alunos com falta de limites, comecei a sentir que ser professora é ser também educadora, onde é preciso ter imensa sabedoria para lidar com respeito em todas as situações citadas.
Essa mudança de aluna da escola para professora me trouxe um sentimento de orgulho, porque antes era aluna e passei a ser profissional onde comecei a contribuir para a formação e o crescimento dos alunos que passaram e passam por esta escola.
Hoje também sou graduada em Pedagogia, tenho Pós-Graduação em Metodologia do Ensino Superior e atualmente faço Pós-Graduação em Língua Brasileira de Sinais. Também trabalho na sala de recursos da escola atendendo em horário contrário ao que os alunos que tem necessidades especiais estudam, faço também a interpretação em Libras, Língua Brasileira de Sinais, para duas alunas surdas que estudam no período noturno.
Essa história foi contada por Irma Margarida Kuhn, e escrita pelas alunas Juliana Gomes de Moraes e Gleiciane da Silva Anchieta.

(Gleiciane da Silva Anchieta e Juliana Gomes de Moraes)
Profa.ROBERTA

A VINDA PARA ARIQUEMES - Charles Soares Pinto

A VINDA PARA ARIQUEMES

Em 1978 o meu pai decidiu vender um mercado na cidade de Assis Chateaubriand, no Paraná, para vir a Ariquemes conseguir terras. Porque ele só tinha o mercado e desejava muito proporcionar a nós seus filhos, um futuro melhor.
Meu pai pegou um fusca que ele tinha e viemos para Ariquemes. Nós éramos sete pessoas viajando naquele fusca, cinco filhos, meu pai e minha mãe. No meio do caminho o fusca pifou, e tivemos que deixá-lo para trás e continuamos a viagem a pé. Meu pai nunca voltou para pegar o fusca.
Chegando em Ariquemes ele conseguiu um lote no Incra e ganhou uma casa no setor 2. No quintal da casa tinha árvores com mais de dois metros de largura, era só mato para todos os lados. Quando chegamos no lote para começar nossa nova vida, descobrimos que tinha sido invadido por vários capixabas armados com espingardas de dois canos. Então, o meu pai reclamou no Incra e ganhou outro lote.
Isso aconteceu com a minha mãe há 32 anos hoje ela está com 34 anos. Eu, Charles Soares Pinto escrevi essa história que faz parte da vida da minha família.

(Charles Soares Pinto)
Prof.:ROBERTA

A NOVA CIDADE - Leandro de Matos Brusch

A NOVA CIDADE



Nasci no estado do Paraná e fui criada em uma fazenda, comecei ir para a escola com doze anos, pois a única escola que tinha naquela localidade era muito longe da minha casa, e eu não tinha como ir porque meu pai trabalhava o dia todo e não podia me levar nem a meus irmãos, mas depois pudemos ir sozinhos para a escola.
Meu pai havia investido todo o nosso dinheiro em algumas cabeças de gado e em uma enorme plantação de feijão, mas houve uma grande tempestade com chuva de granizo e destruiu toda a plantação de feijão e matou todo o gado. Nós tivemos que ficar embaixo de uma mesa bem resistente para não sermos atingidos pelas pedras de gelo, e nesse dia perdemos tudo o que meu pai e minha mãe haviam construído, ficamos sem nada e tivemos que tentar fazer alguma coisa.
Então meu pai ficou sabendo que tinha uma nova cidade que estava começando a se desenvolver e que estavam sorteando terrenos, decidimos nos mudar para essa nova cidade em busca de um recomeço.
Foram muitos dias de viagem porque a estrada era muito ruim e o ônibus quebrava constantemente. Quando chegamos à nova cidade, Ariquemes, eu estava com dezoito anos, e no começo estava odiando a cidade, era muito quente e com muita poeira, era horrível, mas fui me acostumando, ganhei um terreno e comecei a cuidar da minha vida como meus irmãos.
Eu já estava morando sozinha quando conheci um lindo rapaz, em um churrasco na casa de minha vizinha, namoramos por sete meses e nos casamos. Decidimos criar nossa própria empresa, uma loja de móveis usados. Estava tudo muito bom e eu até engravidei de minha primeira filha que se chama Carina, era o bebezinho mais lindo do mundo. Depois de três anos e dois meses tive meu segundo filho, Maicon David e foi uma alegria só, estava muito feliz e a cidade a cada dia mais bonita e gostosa de viver.
Um ano depois de ter ganhado meus dois filhos fechei meu móveis usados e meu marido e eu decidimos fazer uma coisa nova na cidade, e então com o dinheiro da venda da loja compramos três mini bugs e em nosso terreno criamos uma pista e cobrávamos 1 real a cada volta de mini bug, era uma febre, todos os jovens queriam andar na pista.
Dois anos e seis meses depois do nascimento do meu segundo filho nasceu o terceiro, esse era o mais lindo de todos, branquinho, chamado Leandro. E a cidade que no começo eu odiava hoje amo e não troco Ariquemes por nenhuma outra.

Essa história foi vivida por Rosimeire de Matos e contada por Leandro de Matos Bruch, seu filho e não termina aqui, pois todos os personagens ainda vivem e continuam escrevendo suas histórias.

(Leandro de Matos Brusch)
Prof.:ROBERTA

A CHEGADA EM RONDÔNIA - Luis Eduardo Santos Rocha e Gabriel Encizo de Moura

A CHEGADA EM RONDÔNIA


Saí do Paraná em 1971, com seis anos de idade, trazida pelos meus pais João e Nadir em um caminhão pau-de-arara. Numa viagem que durou aproximadamente uns vinte dias.
Moramos em casa de pau a pique, coberta com palha de babaçu. Nós nos alimentávamos com carne de caça e frutas naturais entre elas castanhas e coco babaçu.
Naquele tempo pegávamos muitas malárias e o que nos assustava não era a falta de alimentos, mas sim a malária que matava muita gente e para tratar essa doença tínhamos que caminhas em dia inteiro para chegar a um povoado chamado Jaru. Quando chegávamos lá, as pessoas eram medicadas, mas algumas não conseguiam chegar até o posto médico, morrendo ainda no caminho. A malária naquela época era uma doença desconhecida e não havia muitos recursos para tratá-la. Graças a Deus ninguém da minha família morreu por causa da malária.
Esta história foi vivida pela minha mãe Iraní dos Santos e escrita por mim Luis Eduardo Santos Rocha, seu filho.


(Luis Eduardo Santos Rocha e Gabriel Encizo de Moura)
PROFa.ROBERTA

A CHEGADA A ARIQUEMES - Andreo Gaspar Bosco e Maikon Manhani Paulino

A CHEGADA A ARIQUEMES


No ano de 1986 vim do Paraná para Ariquemes em busca de emprego, mas ao chegar me deparei com uma cidade sendo iniciada, erguida. Havia apenas cinco setores na cidade, tinha muita poeira, pois só havia asfalto nas ruas principais.
Uns dois meses depois que cheguei consegui emprego, ajudava a asfaltar as ruas dos setores que estavam faltando. Logo depois consegui um emprego melhor, agente de passaportes na rodoviária, mas infelizmente meu emprego só durou um mês.
Quando o garimpo foi aberto eu decidir ir para lá a procura de emprego para melhorar a minha vida. No tempo em que estive trabalhando no garimpo presenciei um fato que nunca pude esquecer, um grupo de taxistas se reuniram e lincharam dois bandidos. Amarraram atrás dos carros e arrastaram os dois por toda a cidade até perceberem que os bandidos tinham morrido.
Esse fato aconteceu com o meu pai no ano de 1987.


(Andreo Gaspar Bosco e Maikon Manhani Paulino)

Prof.Roberta

COBRANÇA TODO DIA! - ÉRICA MARIA LOPES

COBRANÇA TODO DIA!

Cobrança é uma coisa muito chata porque os cobradores de impostos, de água, de energia, de aluguel e de contas sempre cobram tudo, eles não perdoam uma só vez.
Assim que está chegando o dia de cobrar, eles já trazem outro papel.
Aposto que é o aviso que não pagou a energia e eles vão cortar. Eles só dão mais alguns dias para a pessoa ir lá e pagar a conta que esta devendo para eles. Enquanto essa pessoa não pagar, eles não a deixam em paz.
Quando é cobrança de loja é ainda pior porque quando a pessoa não tem dinheiro, eles esperam alguns dias para a pessoa arrumá-lo.
Quando a pessoa está demorando a pagar, eles vão à casa da pessoa para cobrar e chegam lá falam:
- Aumentou mais um pouco! E a pessoa pergunta:
- Por que aumentou?
- É o juro da conta que o senhor demorou a pagar, é por isso que aumentou e agora o senhor tem que pagar.

AUTORA: ÉRICA MARIA LOPES

A COBRANÇA - MAICON DOUGLAS MIRANDA PETIK

A COBRANÇA

Era uma tarde comum, todos estavam sentados do lado de fora do bar.
Mas ele chegou!
Aqueles que estavam sentados levantaram, com os olhos na boca de tanto medo, pois também, ele estava armado com um belo calibre 12, com repetição. Os vizinhos todos vieram ver o fato. Ele armado disse:
- Vejam todos! A última pessoa que me deve. Sempre fala que vai pagar no outro mês e tal e tal.
O devedor disse:
- Eu não acredito que você esta fazendo isso! Está me deixando constrangido na frente de todo mundo.
E o cobrador respondeu:
- Não quero saber. Você é um cara de pau! Pensa o quê? Que tenho cara de caixa eletrônico.
O devedor disse:
- Você não podia me cobrar de forma mais discreta? Lá em casa, por exemplo?
Ele com um tom bravo respondeu:
- Você para de amolar, pois PE dias que estou numa boa, pedindo para você me pagar, mas você sempre com uma desculpa.
O devedor:
- Mas pai, você ta fazendo este escândalo só por causa de R$ 150,00. Para com isso, velho!
Ele bravo retrucou:
- Velhos são os cabelos da sua mãe, seu pivete. Você me deve, é pouco, mas se eu cobrar os juros, hum! Estou rico.
E os minutos foram passando até que uma solução apareceu.
O filho devedor fez um pequeno empréstimo com um amigo, de R$500,00 e pagou seu pai.
É, mas ele ainda é um devedor.


AUTOR: MAICON DOUGLAS MIRANDA PETIK

À TOA - KAROLYNE HELLEN BRAGA NUNES

À TOA

Em um quarto azul, com prateleiras lotadas de brinquedos, cortina de carrinhos e lençol de monstrinhos, havia um menino debaixo da cama aos soluços. A mãe entra no quarto e grita:
- Fabio, venha almoçar!
- Não, não e não. Replicou ele.
Alguns minutos se passam e a cena se repete por varias vezes, até que a mãe já estressada diz:
- Menino, eu já falei mil vezes pra você vir almoçar, afinal, o que você quer?
- Você não falou que ia comprar o tênis que pisca pra mim? Então... Eu só volto a comer depois que eu ganhar ele.
A mãe briga com o menino e de nada adianta e já está perto da hora do jantar. Ela fica de saco cheio diante da situação e resolve comprar o tênis.
Voltando da loja, a mãe se depara com o filho, na mesa da cozinha, comendo a comida que ela tinha preparado. O menino, ao ver a mãe, reagiu:
- Ah! Não agüentei esperar você não, viu. Aliás a comida estava uma delícia. Disse ele sorridente e batendo a mão na barriga.

AUTOR: KAROLYNE HELLEN BRAGA NUNES

UM ENGANO - CLEITOMAR NUNES FERRAZ DA LUZ

UM ENGANO

Numa vez um homem já chateado, foi pessoalmente cobrar um senhor que havia comprado um de seus automóveis.
Chegou derrubando tudo e dizendo:
- Se você tiver dinheiro me paga se não levo TV, radio ou o que você tiver. Assim saldará sua divida comigo. Aquele carro era caro, mas você decidiu comprar, então você pague.
O rapaz disse então ao moço:
- Mas eu não tenho nenhuma bicicleta. O senhor deve ter entrado na casa errada.
O cobrador ficou envergonhado e saiu na maciota. Então foi na casa do verdadeiro devedor, colocou uma placa dizendo “Aqui mora um devedor”. O homem perguntou:
- Que placa é esta?
- Você não pagou a última prestação, eu estou cobrando.
O homem pegou a nota, levou ao senhor cobrador mostrando que havia pagado.
O senhor pediu desculpas e teve que pagar indenização de direitos por danos morais.

AUTOR: CLEITOMAR NUNES FERRAZ DA LUZ

COBRANÇA - JANDERSON DE O. COITINHO

COBRANÇA

Ele abriu a porta, mal acordou, viu um cobrador que andava de um lado para o outro. Em um lugar distante da cidade em uma fazenda, atraindo a atenção dos peões.
- Você comprou e não pagou, esta é a questão.
- Não posso pagar agora. Você chegou na hora errada, porque eu não posso pagar, eu não tenho dinheiro.
- Seus negócios ficaram prejudicados com seus problemas que não deu certo. Eu ganho para cobrar e se eu não cobrar eu não ganho nada.
Continuou andando de um lado para o outro, diante de sua porta. Falava que não saia de jeito nenhum até que ele saldasse a sua dívida.

AUTOR: JANDERSON DE O. COITINHO

ENGANO DA COBRANÇA - CRISLAINE MOREIRA VILHENA

ENGANO DA COBRANÇA

Tocaram a campainha da casa. Abriu o portão, lá estava um homem, com um papel e uma caneta, e com notas promissórias. Olho para o lado, havia policiais, advogados e um bendito cobrador. A mulher assustada perguntou:
- O que os traz aqui?
- Uma cobrança que já faz um mês que você não paga. Vim lhe cobrar.
- Mas moço eu já paguei todas as minhas dividas.
- Será minha senhora? Se tivesse pagado, não precisaria trazer policiais, e nem advogados aqui.
A mulher já estava muito envergonhada, já não sabia o que fazer com todo aquele escândalo em frente a sua casa.
- Moço, por favor, verifique se o número está certo.
- Não minha senhora, está certo. Seu número não é 2009? Então está certo.
A senhora, já muito brava, respondeu-lhe:
- Seu incompetente, meu número é 2010.
O moço não sabia onde enfiar a cara, pediu perdão à mulher e foi para a casa certa, fazer tudo de novo.

AUTORA: CRISLAINE MOREIRA VILHENA

POR CAUSA DE UMA GATINHA - JULIANA DE MATOS REZENDE

POR CAUSA DE UMA GATINHA


Manoel foi a casa de sua irmã Rose de ficou brincando com a gatinha de Rose.
Quando de repente a gata deu uma mordida na mão de Manoel e fez um ferimento horrível.
Manoel teve de ir pro hospital onde ficou internado por algumas horas.
Com muita raiva da gata, Manoel foi a justiça e pediu 2 mil reais.
Rose se recusou a pagar, então Manoel contratou cobradores e pois em sua porta e a humilhou varias vezes na frente de todos porem Rose continuou firme e não deu o braço a torcer.
Manoel foi à policia reclamou de Rose, fez de tudo até que Rose resolveu pagar Manoel para que ele a deixasse em paz.
Ela foi à justiça, foi a policia e falou o que Manoel havia feito. Então os dois resolveram fazer um acordo: Rose iria pagar, mas somente mil reais porque Manoel a envergonhou na frente dos outros.
Rose pagou e sua gatinha ficou conhecida como tigresa por ser muito brava.

AUTOR: JULIANA DE MATOS REZENDE

INGRATIDÃO - CHAIANE SILVA MENEZES

INGRATIDÃO

Em uma tarde de sábado a mulher estava dormindo em sua casa e ouviu gritos no quintal:
- Pague o que me deve sua caloteira!
Ela vai até a varanda:
- Quem pensa que você é para falar assim comigo? Ela respondeu:
- Você me deve e não me paga. É uma caloteira sim. Respondeu ele.
- Você sabe que eu não tenho dinheiro. Quando eu tiver lhe pago.
- Não, eu quero que você me pague agora. Respondeu ele.
- Olha aqui, se eu fosse te cobrar por tudo que fiz e faço você esta me devendo desde quando você nasceu. Respondeu ela.
- Mãe, você sabe que eu não tenho dinheiro para pagar essa geladeira que você comprou.
Começou a anoitecer.
- Entre para casa você vai se resfriar.
- Não tenho que ficar aqui até você me pagar.
A noite chegou e começou a esfriar e ele ficou lá fora esperando a mãe pagar sua divida.

AUTOR: CHAIANE SILVA MENEZES

VIDA CRUEL - JULIA S. DA SILVA

VIDA CRUEL

Em um certo dia ensolarado, uma mulher foi ao mercado.
Chegando lá, ela pegou tudo o que precisava,pagou e foi para sua casa.
Quando ela chegou em casa, percebeu que tinha esquecido algo e foi buscar, mas chegando no mercado, percebeu que o lugar estava sendo assaltado, com medo,ligou para a policia.
No outro dia, saiu no jornal a noticia do assalto do mercado e a senhora apareceu falando que foi ela que ligou para a polícia.
Depois a mulher se lembrou que tinha a divida de R$ 500,00 no mercado e não tinha o dinheiro para pagar e foi explicar ao dono do mercado que não tinha como pagar naquele mês, mas o dono do mercado não entendeu e disse que não venderia mais nada a ela. Só que uma coisa ele não sabia sua filha era diabética e ela tinha muitos gastos.
Na noite seguinte, o dono do mercado saiu e viu a mulher se prostituindo e foi perguntar a ela porque ela fazia aquilo e ela disse que era para dar comida a sua filha e que pela vida da filha dela, ela faria qualquer coisa.
O homem percebeu que, no final das contas, ele tinha sido cruel demais com aquela mulher, e depois de tudo isso ele a deixou pegar o que queria no mercado.

AUTORA: JULIA S. DA SILVA

A COBRANÇA INDISCRETA - JAMILA FROTA FONSECA

A COBRANÇA INDISCRETA

A moça abriu a porta e ali estava ela,sentada em um banquinho de madeira com um microfone gritando:
- Aqui mora uma devedora que nunca paga as contas que deve?
A moça ficou horrorizada e disse:
- Pare com isso, ou nunca mais falarei com você!
- Só vou parar quando você pagar todo o dinheiro que me deve!
- Já disse a você que não posso lhe pagar agora porque ainda não recebi.
A cobradora começou a gritar e difamar a devedora:
- Se você não tinha como pagar, porque pediu que eu lavasse suas roupas durante um ano e meio, e agora fica me enrolando?
- Vilma, pare com isso pago você quando tiver dinheiro!
Então a devedora se cansou de tentar convencer a amiga a sair de sua porta, que entrou na casa e foi assistir TV, enquanto sua amiga gritava do lado de fora.

AUTORA: JAMILA FROTA FONSECA

TUDO PODE ACONTECER - JÉSSICA NELLY ARNOLD

TUDO PODE ACONTECER
Um dia qualquer, na minha casa fazendo serviço como eu faço todos os dias. A minha casa não é muito grande eu moro sozinho e tenho um pequeno cachorro chamado Bidu, faço faculdade de administração, minha vida não é muito fácil mas dá para viver.
Um dia, numa quarta, eu fui à loja comprar um som que estava na promoção. O som custava quatrocentos reais, dividi em quatro vezes, ficavam cem reais por mês.
Pagava tudo certinho.
Na ultima parcela, eu me esqueci de pagar. Passaram duas semanas, o cobrador começou a gritar na minha porta:
- Vamos, sai daí e venha pagar o que deve!
O cobrador continuou: - Se você não tem dinheiro, porque comprou o aparelho então?
Saí assustado da minha casa e comecei a falar:
- É a primeira vez eu você vem aqui e você acha que tem o direito de fazer isso?
Continuei: -Prepare-se para ficar desempregado. Ele respondeu:
- Não, eu estou fazendo o meu trabalho.
- Você não está cumprindo a lei.
- Que lei?
- Dos nossos direitos, ora!
Nesta hora eu estava com muita raiva, prestes para estrangulá-lo. Ele com riso sarcástico continuou:
- Há! Há! Há! Você está na pegadinha do mês.
Na hora apareceu um monte de gente para fora, rindo com câmeras. Eu não sabia onde colocar minha cara.

JÉSSICA NELLY ARNOLD

COBRANÇA - RAFAEL MORENO RAMAZOTTI

COBRANÇA
Em um dia comum, na casa de Drio, ele acordou, escovou os dentes, comprou o pão da manhã, fez o serviço de casa, almoçou e foi para a escola.
Lá, ele ganho a tarefa e tinha que fazer uma crônica. Só que ele não tinha idéias para fazer. Passavam os minutos, e Drio continuava sem idéias do que escrever.
Drio pensou “Porque ele não tinha inspiração para escrever?”. Enquanto isso, os outros alunos da classe já estavam terminando as suas crônicas.
Faltavam apenas 15 minutos para acabar a aula, e ele começou a escrever. Parece que as palavras iam surgindo, aparecendo do nada. O tempo corre, e Drio luta contra o tempo, para terminar antes de tocar o sino.
O tempo parecia um Titã, tentando impedir que Drio conseguisse terminar a sua crônica a tempo, mas Drio ultrapassou obstáculos e terminou a crônica e entregando para a professora.
Ele sente-se bem, por terminar a tempo. Bate o sino e começa uma outra aula.

AUTOR: RAFAEL MORENO RAMAZOTTI

MINHA RUA -DANDARA FONTENELE SENA

MINHA RUA

Na rua da minha casa
Tem gente de todo tipo
Tem gente de toda cor
Mas é tudo muito limpo

Não gostamos de mentira
Nem de palavrões
Todos escutam músicas
Que toca os corações

Minha rua é colorida
Ninguém tem preconceito
Gostamos de bagunça
Lá todo mundo é direito

Na minha rua
Jogamos handebol
Também voleibol
Principalmente futebol

Na minha rua
Brincamos todos juntos
Gostamos de esconde esconde
Depois ficamos imundos.


Aluna: DANDARA FONTENELE SENA
Série: 6º ano A

MINHA RONDÔNIA - TIAGO ALVES DE SOUZA

MINHA RONDÔNIA

Rondônia minha terra
Daqui não saio mais
É um lugar maravilhoso
Que tanto me satisfaz

Aqui tem paisagens
Que não tem igual
Para você quero mostrar
A minha terra natal

Rondônia terra hospitaleira
Muitas coisas boas
Que passam por essa
Terra pantaneira

No lugar onde vivo
Tem muita gente bonita
Lá quero morar
Por toda minha vida


TIAGO ALVES DE SOUZA
6º ANO A

MINHA CASA -WESLLEY RIBEIRO DOS SANTOS

MINHA CASA

Minha casa é azul
Azul como o céu
E ela e tão bonita
Como uma folha de papel

Minha casa é bonita
É uma beleza
Ela é verde
Como a natureza

Minha casa é grande
Como campo de futebol
Gosto de jogar muitas coisas
E ate voleibol

Minha casa
É muito legal
Meu passarinho na gaiola
E minha cachorra
No fundo do quintal


Aluno: WESLLEY RIBEIRO DOS SANTOS
6º ANO A

terça-feira, 14 de setembro de 2010

A CASA E O MEDROSO - RAFAEL MORENO RAMAZOTTI

A CASA E O MEDROSO

Um dia eu e meus amigos Luender, Matheus e Gabriel estávamos andando em uma rua do setor 06, perto da casa de uma garota que o Gabriel gostava.
Nessa rua tinha uma casa de dois andares, estava abandonada. Nós resolvemos entrar nela.
Já dentro do quintal, começamos a explorar para ver se havia como entrar na casa,
Meus amigos estavam procurando na frente e eu resolvi procurar na parte de trás.
De repente, vi um cachorro e gritei:
_ Corre, tem cachorro!
E todos correram para o muro. O Luender subiu no muro rolou em um telhadinho em cima do portão e caiu no chão.
O Matheus pulou o muro que era bem maior que ele. Eu pulei e fiquei nele.
O Gabriel estava um pouco acima do peso e não conseguiu pular. Então ele começou a chorar e dizia que o cachorro ia pegá-lo, que o cachorro o estava puxando. Era só a imaginação porque o cachorro em questão estava lá na área da casa fazendo xixi.
Neste exato momento, a garota que o Gabriel gostava passou lá em frente e começou a rir da cara dele.
De medo, ele deixou o chinelo naquele quintal. Fiquei com pena e ainda fiz este favor, fui buscar para ele.
AUTOR: RAFAEL MORENO RAMAZOTTI

SACANAGEM - CLEITOMAR NUNES FERRAZ DA LUZ

SACANAGEM
Um senhor com a roupa rasgada e um litro de bebida na mão estava muito bêbado e passava pela rua.
Alguns garotos viram aquele senhor e tiveram uma ideia louca. Chamaram aquele senhor e disseram:
_ Daremos esta garrafa se o senhor sair pela rua gritando que é são Paulino e que os São Paulinos são completamente doidos e loucos.
O senhor, sem pensar duas vezes, aceitou a proposta e saiu gritando:
_Sou são Paulino louco.
Os garotos riram muito.
Quando o homem voltou, os garotos deram a ele uma garrafa vazia.
Ele reclamou e os meninos disseram:
_Falamos que íamos dar uma garrafa ao senhor, mas não falamos que ela estaria cheia.
O senhor pegou a garrafa vazia e foi embora super aborrecido xingando os garotos sacanas.

AUTOR: CLEITOMAR NUNES FERRAZ DA LUZ

O GRANDE AMOR - JULIA SOUZA DA SILVA

O GRANDE AMOR
Como todos um dia sentem um grande amor, eu fui uma dessas pessoas que um dia tive um grande amor.
Todos os dias eu via a pessoa por quem estava apaixonada. Amar esta pessoa me fazia rir e chorar ao mesmo tempo: chorar por não tê-lo ao meu lado e sorrir por vê-lo todos os dias.
Em um certo dia, eu ia confessar a ele que estava apaixonada mas não sabia que era comprometido.
Acabei me tornando amiga da namorada dele sem saber quando descobri foi uma decepção tão grande, difícil de esquecer.
Depois daquela descoberta eu continuei a vê-lo na escola, mas a minha amiga falou que a namorada dele havia terminado o romance.
Sabendo disso criei coragem e fui contar a ele sobre meus sentimentos.
Porém quando comecei a falar ele me disse que não havia esquecido a ex e terminei não falando.
Eu não falei , mas ainda sofro por esse amor até hoje e ele continua sem saber de nada.

AUTORA: JULIA SOUZA DA SILVA

sábado, 11 de setembro de 2010

SOU IMPORTANTE, AGORA SEI! - CLEITOMAR NUNES FERRAZ DA LUZ

SOU IMPORTANTE, AGORA SEI!

Logo se via aquele guarda na esquina. Seu apito quase morrendo de tanto gritar.
O apito pensava:
_Ah, se eu pudesse ser outra coisa nessa cidade! Talvez um letreiro dizendo “BEM-VINDO Á ARIQUEMES” ou um semáforo.
E assim seria: PARE, é a vez de o outro passar.
Mas não era bem assim. Ficava gritando e ninguém o respeitava. Oh vida penosa, a dele!
O letreiro perguntou do que estava reclamando, que deveria estar feliz porque ajudava a evitar acidentes e contribuía com a paz no trânsito da cidade e que era para pensar bem e era para apreciar a rotatória, as flores, o gramado e as árvores do jardim central.
O apito pensou bem e viu que o letreiro tinha razão.
Encheu-se de ar e começou a apitar bem forte porque agora ele sabia que era importante, a cidade precisava dele e ele estava feliz em ajudar.

AUTOR: CLEITOMAR NUNES FERRAZ DA LUZ

POBREZA - KÊNIA CRISTINA PEREIRA ALVES

POBREZA
Certo dia eu ia passando juntamente com meu pai em frente a um restaurante na Avenida Canaã. Era um dia de domingo, dia de se divertir e sair com os amigos.
Estava conversando alegremente com meu pai quando vi uma criança de aproximadamente 8 anos revirando a lata de lixo.
Meu semblante mudou. Aquela cena me deixou reflexiva e não saia do meu pensamento.
Quando cheguei em casa, fui direto para meu quarto e fiquei imaginando o que aquele garotinho estaria procurando, seria comida?
Não sei ao certo. Só sei que muitas outras crianças fazem a mesma coisa nesta cidade.
Isso é sinal de pobreza, isso é sinal de desigualdade social. Se houvesse igualdade social certamente esses fatos lamentáveis não aconteceriam. Nossas crianças inocentes seriam poupadas de uma situação como esta.
Muitas pessoas veem situações como esta todos os dias e nem se importam, acham comum, normal ver uma criança procurando comida.
Será que estas pessoas não se sentem mal? Será que não se conscientizam de que isto está errado?Como conseguem dormir tranquilamente sabendo que poderiam fazer algo para ajudar estas crianças e não fizeram?
Eu não sei, só sei que não consigo dormir bem quando vejo uma cena como esta, de uma criança procurando o que comer no lixo.
A sociedade poderia fazer algo para ajudar essas crianças, é preciso se mexer para modificar a vida desses pequeninos.
AUTORA: KÊNIA CRISTINA PEREIRA ALVES

O PIOR JOGO - ANA PAULA BORGES, ANA PAULA OLIVEIRA E MAICOM DOUGLAS

O PIOR JOGO
Em uma tarde de domingo, eu e meus amigos fomos assistir a uma partida de futebol.
Quando chegamos lá, havia muitas pessoas e os jogadores já estavam na quadra jogando.
De repente, o goleiro deixou passar a bola.
Um torcedor começou a xingá-lo.
No final do jogo goleiro estava indo embora e aquele mesmo torcedor começou a agredi-lo.
A polícia chegou ao local e agrediu todos que estavam por perto e levaram o torcedor e o goleiro para a delegacia.
Chegando à delegacia, os policiais os levaram para falar com o delegado.
Esse caso foi levado ao juiz que juntamente com outros juizes e legisladores resolveram criar uma nova lei.
Neste projeto de lei todas as pessoas que não tiverem comportamento adequado dentro dos estádios e não agirem com educação, serão punidas. Podem ser punidas com até três anos de detenção.
Agora é só esperar e ver se a lei entra mesmo em vigor e esperamos que seja cumprida.

AUTORES: ANA PAULA BORGES, ANA PAULA OLIVEIRA E MAICOM DOUGLAS

UM TRÁGICO ACIDENTE - TATYANNE

UM TRÁGICO ACIDENTE
Tudo começou em uma segunda-feira, a escola Anísio Teixeira, em uma aula de Educação Física.
Os meninos estavam jogando bola e as meninas conversando.
Foi quando um trágico acidente aconteceu. Um menino que estava jogando bola deu um chute e caiu de cabeça no chão.
Todos que estavam ali ficaram assustados, depois acharam que o menino estava brincando, mas ele não levantou e os outros saíram correndo para ver o que tinha acontecido.
Quando chegaram perto do garoto, ele estava com os olhos fechados e não se mexia.
Rapidamente foram chamar o professor.
Ele veio e levantou o menino enquanto um outro garoto que estava perto foi chamar a ambulância.
Quando a ambulância chegou, levou o menino para o hospital e tudo acabou bem.

AUTORA: TATYANNE

PAZ, NEM DENTRO DE CASA - CRISLAINE E ANA CARLA OLIVEIRA

PAZ, NEM DENTRO DE CASA
Era noite de quarta-feira, estávamos na casa da Crislaine em uma simples confraternização.
Por volta da 22 horas, dois homens armados chegaram em uma moto preta e invadiram a casa.
Colocaram todos no chão e começou a sessão de terror.
Neste intervalo, mais famílias chegaram para a confraternização e também foram pegos pelos bandidos.
Junto com as pessoas que chegaram, estava meu amigo PM Jair que no momento em que viu aquela violência, sacou sua arma e a apontou para os bandidos.
Mas a arma dele falhou e ele levou três tiros deles sendo que um quase acertou lhe a coluna.
Os bandidos não ficaram contentes em balear uma pessoa atiraram também no marido da Crislaine que foi atingido no abdome.
Hoje em dia não temos paz nem dentro de casa, até reunir os amigos para uma confraternização é perigoso.

AUTORES: CRISLAINE E ANA CARLA OLIVEIRA

O NOVO TEMPO - EDUARDO, JANDERSON E JÚLIA

O NOVO TEMPO
Numa cidade distante, havia duas senhoras que se chamavam Jucalina e Jurandira.
A Jucalina descobriu um projeto realizado pela prefeitura que se chamava VIVA IDOSO, que beneficiava os idosos com exercícios físicos, hidroginástica, yoga e aula de dança.
Só que a Jurandira não praticava exercícios físicos e estava passando por graves problemas de saúde.
Resolveu perguntar para Jucalina se ela sabia o que fazer para parar com todos aqueles problemas. Ela respondeu:
_Pratico exercícios no projeto Viva Idoso. É por isso que não tenho os mesmos problemas que você, Jucalina. Quero que você venha comigo conhecer o projeto. Com certeza a sua vida vai mudar e para melhor!
No outro dia, jucalina foi conhecer o projeto e viu que seus problemas iam se resolver. Nesse mesmo dia começou a praticar os exercícios.
Depois de um ano, os problemas de saúde de jucalina estavam resolvidos e ela estava saudável novamente.
Será que daqui a cinquenta nossa prefeitura ainda terá este projeto que beneficia a população da terceira idade?
Esperamos que sim, pois seremos idosos e nos preocupamos com a nossa saúde. Queremos ter acesso a bons projetos também.
AUTORES: EDUARDO GOMES SILVA, JANDERSON DE OLIVEIRA COITINHO, JÚLIA S. DA SILVA.

CORAL DA CIDADANIA - CHAIANE, KAROLYNE, ÉRICA

CORAL DA CIDADANIA
A cidade de Ariquemes mudou. Juntamente com o crescimento vieram também os altos índices de violência e exploração sexual infantil, uso de drogas e bebidas alcoólicas.
A prefeitura pensando no bem estar da sociedade e de seu futuros cidadãos, implantou um projeto chamado PETI (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil), que visa a retirada dessas crianças da situação de risco em que se encontram e dar lhes um futuro melhor.
É um projeto que incentiva a prática de esportes, artesanato, corais e auxilia nos estudos.
Neste ano, no dia dos pais, 40 alunos do coral PETI se apresentaram para homenagear os pais. O local escolhido foi o centro administrativo Dr. Carpinteiro, ou seja, na Prefeitura municipal de Ariquemes e também no Banco do Brasil.
O objetivo da apresentação foi levar uma mensagem de amor e fé através das músicas apresentadas.
Foram escolhidas músicas de Caetano Veloso, Roberto Carlos, Erasmo Carlos e John Lennon.
A ideia é prepará-los para o futuro dando oportunidade para que tenham uma profissão e consequentemente conquistem o mercado de trabalho.

AUTORES: CHAIANE, KAROLYNE, ÉRICA

UM GAROTO CHORANDO - JOSIEL LOPES DA SILVA

UM GAROTO CHORANDO

Semanas atrás, na APA, um garoto se perdeu da mãe e ficou chorando no meio do pessoal que estava lá festejando.
Ele ficou chorando até que um homem parou e perguntou:
_ Por que você está chorando? Cadê a sua mãe?
Então o garoto respondeu:
_Eu me perdi de minha mãe!!
_Vamos até o palco pedir para anunciar que você está procurando a sua mãe.
E assim fizeram.
Meia hora depois, apareceu uma mulher que disse ser a mãe do menino e o levou embora para casa.

AUTOR: JOSIEL LOPES DA SILVA

RECICLAGEM EM ARIQUEMES - JAMILA, JULIANA E DIEGO

RECICLAGEM EM ARIQUEMES
Ariquemes agora está muito bonita e cresceu bastante, está mais valorizada mas por outro lado o crescimento trouxe problemas e dois deles são a poluição e o lixo.
Agora existe até uma lei que regulariza a coleta de lixo. Não podemos mais jogar as coisas na lixeira de qualquer jeito senão podemos até ser multados ou presos.
Seria melhor ainda se as pessoas se conscientizassem e não poluíssem o meio ambiente ajudando a cuidar da natureza.
Temos aqui um bom exemplo de pessoa que colabora, cuidando do ambiente. Trata-se de um senhor que sempre passa na rua da minha casa. Ele recolhe latas, papelão, garrafas pet etc.
Ele envia essas coisas para um lugar que recolhe e leva para a reciclagem.
Esse homem se chama Joel e é um exemplo para todos nós, pois se todos fizessem como ele, tenho certeza de que nossa cidade seria bem melhor e mais cuidada.

AUTORES: JAMILA, JULIANA E DIEGO

COISAS QUE ACONTECEM - ÉRICA MARIA LOPES

COISAS QUE ACONTECEM
Na sorveteria, ali na frente da escola, acontecem coisas inimagináveis.
Há um grande número de meninas que chegam à sorveteria quase na hora de entrar para a escola. Em vez de entrar, pegam as cadeiras e sentam.
Quando o sino toca, elas ainda estão sentadas e nem se importam em levantar e ir para a escola.
Depois que praticamente todos os alunos já estão dentro da sala, ai é que elas resolvem ir para o colégio.
Eu sei disso porque eu moro naquela sorveteria, em frente desse colégio.
Saio da minha casa e vejo essa situação, elas ficam conversando e ouvindo música bem numa boa.
Gostaria de saber o que elas pensam quando estão lá matando a aula. Será que imaginam que isso é bom, deveriam saber que não irá levá-las a nada.
Depois não passam de ano e perguntam o que fizeram para não passar nas provas? A resposta é só uma: mataram aula. Foi isso que fizeram.

AUTORA: ÉRICA MARIA LOPES

QUASE ACIDENTE- ANA PAULA BORGES

QUASE ACIDENTE

Um certo dia, eu e uma amiga e a mãe dela fomos lanchar.
Depois que lanchamos, ela foi ao setor 05, visitar uma amiga dela.
Nós passamos pela rotatória, mas quando chegamos à casa da amiga da mãe dela, ela não estava lá.
Durante o trajeto de volta, a mãe de minha amiga vinha falando sobre como dirigir o carro e como passar pela rotatória. Para quem não sabe rotatórias são uma novidade em nossa cidade, pois até pouco tempo não havia nenhuma por aqui.
De repente, o carro derrapou. Sorte nossa que àquela hora não estava passando nenhum carro porque certamente teria sido um acidente horrível.
Como falei, antes não havia essas rotatórias, mas agora já existem e elas são muito importantes na prevenção dos acidentes de trânsito.

AUTORA: ANA PAULA BORGES

A BRIGA - ANA PAULA OLIVEIRA

A BRIGA

Lá estavam todos eles, eram alunos de uma escola esperando pela briga de duas alunas que já haviam se estranhado no começo da semana.
Era uma quinta-feira e a briga tinha até nome, todos já sabiam quem seriam as briguentas.
Todos se reuniram em frente à escola. Era uma tarde linda, mas estava prestes a ser estragada por uma tragédia.
Uma delas estava furiosa, pois a outra havia ficado com seu namorado.
Uma saiu primeiro da sala e foi esperar lá fora da escola a outra sair.
Todos estavam ansiosos e uma grande multidão começa va a se formar.
A briga começou e uma das meninas ficou muito machucada. Infelizmente ninguém ali se prontificou em ajudar só queriam assistir ao “espetáculo”.
Uma professora que estava saindo da escola veio ajudar a garota que estava muito machucada.
Que tristeza senti ao ver a garota que estava sangrando. A agressora fugiu com seus colegas.
Afinal, o que leva duas meninas que têm um futuro pela frente a brigar a cometer algo tão cruel? São ou não são seres humanos?Porque se fossem seres humanos esperava se que elas resolvessem a situação com civilidade e não com agressão.

AUTORA: ANA PAULA OLIVEIRA

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

VARANDA OU ESCOLA? - CARLOS RODRIGUES DE SOUZA

VARANDA OU ESCOLA?
Lá é um lugar onde os alunos se reúnem para aprender, mas não é só isso o que eles fazem naquele lugar.
Antes da aula, eles conversam, chegam ao portão e em vez de entrar, ficam sentados do lado do mercado que fica em frente à escola numa varanda, numa escada de cimento com três degraus. Esta escada levava a uma sorveteria que fechou.
Agora todos os dias alguns alunos ficam conversando ali até bater o sino.
Depois disso, alguns deles entram e outros continuam ali sem ligar para o sino que já bateu e para aula que estão perdendo.
Depois de o sino ter batido há muito tempo, eles vão para o portão da escola tentando entrar. É como se eles achassem que a escola tem a obrigação de deixá-los entrar depois que o sino já bateu.
Bate o sino para a saída dos alunos, não passam dez segundos e lá vai aquele amontoado de alunos como se fosse um rebanho saindo pela porteira.
É um empurra, empurra danado. Aluno pisando em pé de aluno. É aluno empurrando o outro sem ligar para mais nada a não ser sair dali. É como se fossem animais presos tentando sair da jaula.
Quando enfim passam os alunos a pé, lá vem os de bicicleta como se estivessem apostando corrida para ver quem é que sai primeiro. Lá fora a corrida acaba e começa o trânsito de pessoas e bicicletas.
Do outro lado da rua alunos e seus amigos conversam embaixo da varanda, como se no mundo só existissem eles e mais ninguém como pais ou responsabilidades.
Assim quando não há mais nada para conversar, eles voltam para o mundo onde existem pais e responsabilidades.
Finalmente vão embora, mas já sabendo que no dia seguinte começa mais um dia de escola e varanda.

AUTOR: CARLOS RODRIGUES DE SOUZA

O TIROTEIO - JAMILA

Ano passado, estávamos eu e minhas amigas conversando na área da garagem dos funcionários da escola, que fica ali perto das árvores.
Era a hora do recreio, quando ouvimos barulho da viatura de polícia e em seguida, tiros.
Corremos para a nossa sala e olhamos para o pátio.
Todos os alunos correram e gritaram. Foi um susto horrível. Pior ainda foi que um dos tiros acertou um painel dentro da sala de leitura, que era aonde iríamos depois do recreio.
No outro dia, soubemos que os ladrões estavam sendo perseguidos pela polícia porque haviam acabado de assaltar uma panificadora. E era esse o motivo da perseguição.
Graças a Deus, escapamos de uma terrível tragédia em nossa escola.
AUTORA: JAMILA

EM FRENTE À ESCOLA - MARCOS ANTONIO

EM FRENTE À ESCOLA

Trata-se de um lugar muito legal para todos os alunos ficarem.
Mas acontece muita violência no local.
As brigas entre alunos são muito comuns.
Uma delas está ainda em minha lembrança. Foram seis meninas contra quatro.
Elas colocaram dois meninos para brigar e um foi tirar a camisa e o outro já deu um soco na cabeça e eu não achei graça nenhuma porque em frente à escola era para ser um lugar de paz, não de briga.
Agora alguns alunos ficam com medo de ficar lá na frente. Era para ser um lugar mais seguro e deveriam acabar de vez com essas brigas.
Se isso acontecesse, o lugar voltaria a ser de paz e alegria e ficaria tudo beleza, sem brigas ou discussões.

ALUNO; MARCOS ANTONIO

MEU SETOR TAMBÉM PRECISA DE UMA PRAÇA!! - VALDEIR COSTA DO AMARAL

MEU SETOR TAMBÉM PRECISA DE UMA PRAÇA!!
Um certo dia, eu e meus amigos combinamos de ir à praça do setor 01 bater um papo debaixo das árvores e sentar na sombra. Afinal, este é um bom programa para um dia de calor daqueles daqui da região Norte.
Combinamos de ir no sábado.
Mas daí fiquei pensando: “Não é justo sairmos daqui do Bairro Coqueiral para ir até a praça lá no setor 01. Era para termos um praça aqui também pois trata-se de um setor antigo”
Fiquei sabendo que o prefeito atual, antes de ser eleito para o seu segundo mandato, fez uma reunião com a comunidade local e falou que iríamos ter uma linda praça e que os moradores teriam orgulho de morar lá. Ela seria construída em cima de um local onde passa um esgoto e que o povo chama de buracão.
Infelizmente ele ganhou as eleições, mas a praça até hoje ainda não saiu do papel.
Mesmo assim, depois de pensar muito sobre o assunto, fomos à praça, mas ainda continuo achando que é muito longe.

AUTOR: VALDEIR COSTA DO AMARAL

UMA VISITA MUITO DIFERENTE!!! - RAFAEL MORENO RAMAZOTTI

UMA VISITA MUITO DIFERENTE!!!
Uma vez, eu e meus amigos estávamos passando em frente à prefeitura que tinha acabado de ser inaugurada. Acabado não, já fazia uma semana de inaugurada, mas isso não vem ao caso, voltando à história.
Já que estávamos ali em frente, decidimos entrar para ver como era o local.
Subimos as escadas, andamos no corredor. Um dos meus amigos, o Donizildo, precisou ir ao banheiro e fomos todos juntos com ele pois também começamos a sentir vontade de fazer xixi.
Nas janelas havia várias correntinhas.
O primeiro a pegar uma foi o Davi, depois todos os outros resolveram pegar também.
Não contentes em pegar daquele banheiro em que estávamos, decidimos visitar os outros banheiros e pegar as correntes também e fazer xixi novamente.
Demoramos tanto em sair de lá que a prefeitura fechou e ficamos presos lá dentro.
A solução foi sair por uma das janelas.
Quando conseguimos sair, percebemos que nossos bolsos estavam pesados. Eles estavam pesados de tanta corrente que pegamos dos banheiros!!!

AUTOR: RAFAEL MORENO RAMAZOTTI

CEMITÉRIO - MAICOM DOUGLAS PETIK

CEMITÉRIO

Para alguns, é a nossa segunda casa, para outros, é o fim da picada ou a hora de descansar em paz.
Há pessoas que têm medo só de olhar! Acreditam que os mortos podem sair de suas covas, seus túmulos e atacá-los.
Um velho senhor estava caminhando numa estrada longa e pouco movimentada.
Logo ali havia um cemitério com um grande e belo pé de manga. Lá, dois senhores estavam apanhando algumas mangas.
Satisfeitos com tantas mangas, resolveram sentar-se e dividir a colheita. E começaram:
_Uma pra ti, duas pra mim, duas pra ti, e três pra mim.
E assim prosseguiram.
Um senhor que passava por ali. Parou, pensou e ficou escutando. Assustado, entrou em desespero pensando que era o fim do mundo. Ele imaginou que eram Deus e o Diabo separando as almas.
Ele, assustado, chamou um amigo que morava próximo do local para ver o acontecido.
Chegando lá, o homem apavorado disse: _Eu não te falei? É o fim do mundo, não tem escapatória!
O amigo não quis escutar e resolveu ouvir a conversa dos dois mais de perto. No fundo, ele também estava com medo, mas não quis demonstrar. Chamou o outro e disse:
_Pare com isso! Eu não estou ouvindo nada, é você que está sonhando acordado!
É mas de repente, eles escutam algo. Eram os dois senhores novamente. Com o mesmo papo:
_Uma pra ti, uma pra mim, uma pra ti, uma pra mim.
Eles, assustados, paralisaram. O amigo disse:
_É mesmo!! Deus e o Diabo separando as almas!!
Os caras que dividiam as mangas olharam e viram que havia duas mangas bem maduras no galho que estava do lado de fora do muro do cemitério.Então um disse ao outro:
E aquelas duas lá do outro lado do muro?Parece que chegou a hora delas também. Vamos pegar para dividir.
Os dois caras que ouviam a conversa saíram numa pernada só. Até hoje eles não sabem o motivo de tanto desespero!!!

AUTOR: MAICOM DOUGLAS PETIK

SHOW SEM IDADE - CHAIANE S. MENEZES

SHOW SEM IDADE
Durante uma semana inteira, a cidade de Ariquemes fica em festa. A Expoari (Exposição Agropecuária de Ariquemes) acontece com muita exposição de comidas, bingos sorteios, mas os shows são os mais esperados com seus vários estilos de musicas.
Neste ano de 2010, um dos shows mais esperados era o da dupla Vitor e Leo. A arena lotou de pessoas para assistir ao show tão esperado.
Quando já estavam na metade do show, um dos cantores avistou uma senhora em cima do alambrado feliz e contente cantando as músicas. O cantor parou o show e disse:
_Alguém, por favor, traga esta senhora ao palco.
E ela ficou muito feliz por estar com seus ídolos.
Eles cantaram, dançaram e o cantor perguntou para ela:
_Você veio com quem?
_Com minhas filhas e netas
_Então quando acabar o show, encontro a senhora e sua família no camarim para tirarmos algumas fotos.
Aquela senhora ficou feliz pelo convite. Isso mostra que não existe idade para se divertir e aproveitar a vida.

AUTORA: CHAIANE S. MENEZES

HOJE EM DIA - CRISLAINE

HOJE EM DIA
Em uma tarde aparentemente normal, viemos para a escola, como um dia qualquer, não esperando nada de importante.
Quando chegou a hora do recreio, é claro, a melhor hora. Brincando, rindo e avistei muita gente em volta de um menino com o pé cortado. Havia muito sangue e eu curiosa, fui ver.
Antes disso, ouvi a sirene da polícia.
Continuei vendo o menino com o pé cortado, quando escutei tiros.
Nisso a bala do revólver dos bandidos passava no meio daquela gente toda que estava vendo o menino ensanguentado.
Todos ficaram assustados comentando e algumas pessoas chorando com medo de morrer porque a bala passou no rumo deles e se alojou na sala de leitura.
Será que não podemos mais brincar como antigamente?Olhem como está a nossa segurança hoje em dia!
Nos arredores das escolas existem bares onde há prostituição. Pontos onde se veem coisas bárbaras e isso prejudica muito os alunos.
É roubo, é violência que põe em risco a vida dos alunos e também pode influenciá-los a fazer as mesmas coisas.

AUTORA:

AS PRAÇAS DE ARIQUEMES- JULIANA DE MATOS REZENDE

AS PRAÇAS DE ARIQUEMES
A população ariquemense está feliz porque a atual administração resolveu arrumar a cidade. Como por exemplo, sinalizou as ruas, asfaltou alguns setores, arrumou algumas alamedas, fez uma nova prefeitura e várias pracinhas pela cidade.
Nos setores 1, 5 e 11 as praças são as mais frequentadas.
Uma pena que nos setores 2, 8 e 5, onde mais precisava de uma praça para a população se divertir e se exercitar, eles não fizeram nada, pelo menos por enquanto, não. Esperamos que não demore muito para que estes locais sejam contemplados com belas praças pois as pessoas que moram lá também merecem o conforto de ter uma praça perto de sua casa.
Apesar disso, podemos considerar um começo, pois Ariquemes está mais bonita e valorizada.
Agora sim podemos chamar Ariquemes de nossa cidade.

AUTORA: JULIANA DE MATOS REZENDE

sexta-feira, 25 de junho de 2010

ESTA É A FEFÊ



ESTA É A FEFÊ. ELA VEIO PARA A NOSSA CASA DEPOIS QUE O FRED, O
GATO DA MINHA FILHA SUMIU. FIQUEI COM PENA PORQUE ELE ERA UM BICHO MUITO ESPECIAL.
ACONTECE QUE A AMIGA DA MINHA FILHA DISSE QUE ERA UMA GATA LINDA E FOI AQUELA DECEPÇÃO QUANDO A VIMOS PORQUE É FEIA DEMAIS.
FOI DADO O NOME DE FEIA, FEFÊ PARA OS ÍNTIMOS.

A GAROTA DO BONEZINHO AMARELO

A GAROTA DO BONEZINHO AMARELO


Márcia era uma linda garota e todos a conheciam como a menina do bonezinho amarelo. Ela ganhou este apelido porque recebeu de presente de sua tia Maria um boné amarelo que não tirava da cabeça para nada.
Acontece que seu avô ficou doente, muito doente. Ele pegou Dengue. Isso aconteceu porque as pessoas do lugar onde eles moravam não cuidavam do meio ambiente. Jogavam lixo em qualquer lugar, deixavam água nas latas e tampinhas de refrigerante.
A mãe de Márcia quando soube da doença do avô, pediu que ela levasse água de coco e alguns comprimidos de Paracetamol para ele. Antes, porém, pediu que ela fosse durante o dia, pois se esperasse o sol se pôr, ela poderia também contrair dengue.
Márcia não ligou muito para as recomendações da mãe e ficou assistindo televisão até o entardecer.
Já anoitecia quando ela foi levar a encomenda para o vovô.
Chegando lá, entregou todas as coisas e voltou para casa.
Infelizmente, quinze dias depois, Márcia sentiu dor de cabeça, dor atrás dos olhos, dores musculares, dores nas juntas, prostração e vermelhidão no corpo.
Sua mãe a levou imediatamente ao hospital, mas o quadro piorou e descobriram que ela havia pegado Dengue Hemorrágica.
Os médicos tentaram de tudo, porém Márcia não resistiu e faleceu.
Que pena! Agora a mãe de Márcia ficou somente com o bonezinho amarelo para matar a saudade! PROFESSORAS IVONETE E LINDAURA PARA O GESTAR II 16.11.2009

sexta-feira, 30 de abril de 2010

PROCURA-SE UMA ARARA AZUL(JÉSSICA NELLY,ANA PAULA, KAROLYNE HELLEN)

Procura-se uma arara azul
Cujo nome é Filó
Que pula de um pé só
Em cima do cipó.
Filó é sabida e um pouco atrevida
Ia no vizinho para roubar comida
Pobre ararinha...
Será que alguém come arara cozida?

PROCURA-SE UM BOTO ROSA(JAMILA)

Procura-se um Boto Rosa
Que morava no Rio Madeira
Ele era um boto esperto
Só pensava em brincadeira
Mas o rio acabou
Virou usina hidroelétrica
E o pobre Boto perdido.
Será que alguém pode dar um lar
Para aquele boto sabido?

Autora: Jamila - Nono "A"

*A aluna produziu o texto após o trabalho de leitura e interpretação do poema Classificados Poéticos de Roseana Murray.

terça-feira, 2 de março de 2010

BONEZINHO BLACK

BONEZINHO BLACK


Bonezinho Black era um menino muito desobediente. Gostava de fazer travessuras com os mais velhos e de judiar dos mais novos.
O que Bonezinho Black odiava fazer era ir ao supermercado.
Certo dia sua mãe o mandou ir ao mercado e deu lhe dinheiro para comprar verduras antes, porém recomendou a ele que não desse confiança a estranhos e que não deixasse para ir muito tarde.
Desobediente como ele era, deixou para ir bem de noite e, no meio do caminho, parou para falar com um velhinho muito estranho.
Bonezinho Black pensou no que a mãe havia falado, mas nem deu atenção, ficou conversando com o velhinho.
Depois de alguns minutos, percebeu que havia sido roubado pelo velhinho. Foi para casa contar e contou o que tinha acontecido para a mãe.
Ela ficou magoada com o filho, mas disse que era bom porque serviria de lição para ele aprender que deveria sempre obedecê-la.

Autoras:
Aline Raiane S. Campos
Cassiane Rosa de Jesus
Jorrana Oliveira da Silva

CHAPEUZINHO ROSA

CHAPEUZINHO ROSA

Era uma vez uma menina que usava um chapeuzinho rosa. Ela sempre visitava o seu pai e levava uma cesta cheia de frutas.
Num sábado, ela foi fazer uma visita a ele e a cesta era linda. Estava cheia maçãs, goiabas, abacaxis e peras. No meio do caminho, dois homens puxaram conversa com ela e tomaram a cesta e saíram correndo.
Quando Chapeuzinho Rosa chegou à casa do pai ele perguntou:
_Cadê as minhas frutas, Chapeuzinho? E ela respondeu:
_Pai, dois homens me pararam e levaram as frutas.
O pai ficou triste por ter ficado sem as deliciosas frutas, mas também ficou feliz, pois nada de ruim aconteceu a sua querida filha. Afinal, ele pode conseguir outras frutas, mas uma filha tão maravilhosa como Chapeuzinho Rosa seria difícil arranjar.

Autores: Yara Santos de Campos
Natali Castro de Barros
William Taffarel

domingo, 3 de janeiro de 2010



JOGADOR DE FUTEBOL

Amigos eu vou contar
A história de um menino
Que queria ser jogador
E também como é difícil
Jogar no exterior.

Havia um colega que tudo abandonou
Para tentar a vida em outro lugar
Um empresário ele arrumou
Que seu dinheiro só roubou
E na mão meu colega deixou.

Mãe e pai ele deixou
Chegando lá, no fundo do poço ficou
O sonho de ganhar dinheiro
Para a família ajudar
Que morava no Rio de Janeiro
Acabou ficando sem dinheiro.

Nesses tropeços da vida
Seus sonhos enfraqueceram
Mas ainda não morreram
Só sei dizer meus colegas
Que meu amigo já não tem
Mais tanta vontade de vencer.


O sofrimento fez meu amigo
Pensar que ia morrer
Naquele lugar ermo
Sem os pais poder ver
A mãe tinha falado para ele
Não ir para o exterior
Mas o sonho de comprar uma casa
Por sua mãe ele arriscou.

Chega ao fim essa história
De um garoto sonhador
Como qualquer garoto brasileiro
De brilhar no estrangeiro
Hoje vive feliz com seus pais
Apesar da casa simples
Ele tem tudo o que sempre quis.

AUTORES: Bruno da Silva Sousa
Ronaldo Aguiar Santos