sábado, 10 de novembro de 2012

OLP - MEMÓRIAS - 7º A - MATUTINO -2012.

Aqui estão as memórias escritas por meus alunos do 7º A. Primeiramente fizeram um entrevista e depois escreveram os textos. Agradeço a todos que visitarem o meu blog para prestigiar os textos dos alunos. Fico muito grata. Abraços a todos. Professora Ivonete.



            Minha Vida


Meu nome é Edivaldo Araújo de Souza, nasci no ano de 1948 na Bahia. Estudei no colégio Jorge Teixeira, comecei a estudar lá e fui até a 4º série. A escola onde eu estudava era meio acabada, mas lá o aprendizado era muito bom, gostava de todas as matérias porem a matéria que mais gostava era de matemática.
Quando chegava a hora do recreio,chamava meus amigos, pois  tinha bastante amigos   e íamos brincar de futebol. Quando  perdia no futebol, eu não ficava zangado, apesar de que eu não era encrenqueiro. Minhas notas na escola eram muito boas   e  eu gostava de estudar.
Nunca mais vi a escola  desde que vim para Rondônia, mas creio que a escola daquele tempo para cá tenha mudado muito.


Alice de Souza Percinotto – Texto baseado na entrevista realizada com o senhor Edivaldo Araújo de Souza, 64 anos.  






                                              A infância antiga

            Nasci em uma cidade no interior de São Paulo, minha família tinha vindo de Portugal e migraram para o Brasil para ter uma vida melhor.
            Eu era o que se diga uma imagem idêntica da Olívia Palito,era muito tímida ,mas bagunceira e muito estudiosa.
            Gostava muito de subir em árvores, porém  era proibida pelo meu pai ,que era criticamente rude.
            Em um dia subi bem alto e  os galhos não aguentaram e eu acabei caindo .Com falta de ar,vi meu pai preocupado se aproximar. Com medo de apanhar, eu dizia que não havia acontecido nada comigo e que estava tudo bem.
            Na época, eu brincava de pião, jabolô, mas eu gostava mesmo é de ler gibi. Uma vez eu fui ler gibi na casa de minha amiga, mas perdi a hora e fiquei tempo demais e fui correndo para casa. Chegando lá, eu me deparei com minha mãe muito preocupada achando que tinha sumido. Naquele dia ganhei uma surra que jamais esqueci.
            Hoje tenho 62 anos, tive três filhos maravilhosos e estou viva até hoje  para contar esta  divertida história de minha infância para vocês.
                  


Beatriz Procópio Peris – História baseada na entrevista de Maria de   Lourdes Procópio de 62 anos.




Tempos modernos
            Meu nome é Eduwardo Manoel de Lima, tenho 83 anos de idade, nasci dia quinze do mês quatro de mil novecentos e vinte e oito, na linda cidade de Santo Antonio da Platina.
            Quando criança, estudei na escola Fazenda Boi Pintado, uma escolinha muito humilde com paredes de barro e teto de palha, mas uma escola rica em conhecimento.
            Às vezes me pego lembrando do ensino de como era bom, lembro-me dos ditados, lembro também de ter que recitar as capitais do Brasil, lembro-me principalmente do provão. Lembro-me de que o provão era somente feito com a turma da primeira classe, pois eram adiantados, eu fazia parte da terceira turma, a turma dos atrasados, eu não podia participar, pois eu era dos atrasados.
            Lembro-me de uma historia do dia do provão em que a diretora iria passar na sala pra avaliar os alunos com o provão, nunca esqueço o dia em que eu passei da terceira classe para a primeira. Nesse dia iria ser feito o provão, a diretora chegou na sala chamou a Maria Joaquina que era adiantada para fazer o provão, a Maria Joaquina não soube responder coisa alguma, a professora com raiva disse: - Que vergonha, Maria Joaquina! Quer ver que se eu chamar um aluno da terceira classe ele vai saber responder? Eduwardo levante-se!
            A professora me fez todas as perguntas, e todas soube responder, a professora me chamou para o lugar da Maria Joaquina e ela a reprovou na terceira classe.
            Lembro-me das amizades, como éramos unidos, como nos ajudávamos.
            Lembro-me da estrada como era cheia de altos e baixos. Minha casa ficava a menos de uma légua de distância, mas tinha alguns  que andavam  cerca de cinco léguas para chegar à escola.
            Naquele tempo, muitos não se interessavam pelos estudos, principalmente os pais que não davam tanta importância ao ato de estudar.
            Para muitos a distância atrapalhava muito, pois moravam longe.
            Lembro-me da hora do lanche, quem levasse comia, quem não levasse comia resto dos outros.
            Hoje vejo como tudo mudou. Naquele tempo aluno não desrespeitava o professor, sofríamos muito, mas adorávamos nossa escola.


Brenda Nara - Texto baseado na entrevista realizada com o senhor Edwardo Manoel de Lima, 83 anos.




MINHA VIDA

Meu nome é Neli Rodrigues Alixandre, nasci em Morro Azul, no Rio Grande do Sul. Comecei minha vida lá e não tive infância como as outras crianças.
Durante toda a minha infância trabalhei na roça, só podia parar quando voltava para casa dormir à noite. Só saia para ir à igreja. E foi essa a minha rotina até os 14 anos. A partir daí eu ficava em casa cozinhando, lavando e cuidando dos meus irmãos mais novos.
Lembro-me bem do lugar  onde morava na infância, era uma casinha simples , cheia de bichos, com telhas de barro, ficava bem no meio do pasto e havia também um pomar onde íamos colher frutas.
Aos 15 anos, eu me casei. Depois de casada, só tive tempo para cuidar dos meus filhos. Ficava em casa trabalhando e depois ia para a roça ajudar o meu marido.
Os namoros da época eram à distancia , com troca de olhares na igreja.
Fiquei viúva aos 36 anos porque meu marido morreu em um acidente.
Depois disso, vim para Ariquemes com os meus filhos. Meu marido me deixou uma casa e a pensão para viúva.
Ainda passei por uma grande dificuldade, pois meu filho mais novo teve apendicite e tivemos que gastar de onde não tínhamos para pagar o hospital, mas mesmo assim, fui seguindo a minha vida.
Nos dias atuais as coisas melhoraram muito, principalmente em relação a tecnologia e os recursos que hoje são bem melhores do que na época em que comecei a minha vida.


Carolina Santos Alixandre – Texto baseado na entrevista com a senhora Neli Rodrigues Alixandre, em agosto/2012.



                           A história de Carmelita Barreto Lima
           
           
             Meu nome é Carmelita Barreto Lima, tenho 68 anos, nasci no estado do Maranhão.
            Eu estudava na escola Rui Barbosa, lá na escola era muito legal. Eu tinha muitos amigos. As brincadeiras que eu e meus amigos gostávamos de brincar eram: amarelinha, roda-roda e de circo.
            Os professores eram muitos legais comigo, eles eram dedicados, principalmente a professora de matemática. Era essa a matéria que eu mais gostava.
            Bons tempos aqueles,quando eu podia brincar,correr e me divertir.
            Essa é a minha história.

 Diana P. Lima – Texto produzido com base na entrevista feita com a senhora Carmelita Barreto Lima 68 anos.






Minha infância na escola
           

Eu nasci em Itabuna-BA, em 1982. Eu estudei na escola de 1° e 2° grau Dr. Gamaliel, estudei nessa escola no ano de 1992.
            O sistema de ensino era bom, os professores nos ensinavam muito bem. O ensino mudou muito de lá para cá, principalmente porque agora, os alunos têm muito mais oportunidades e a escola está bem mais equipada com recursos do que naquela época em que estudei na Bahia. Também naquele tempo a escola não era um lugar seguro.
            Infelizmente não tive muitas amizades em minha infância.
            O caminho da escola não era bom, pois tinha muitas pedras e cascalho, buracos e nós  morávamos muito distante.
            As pessoas ricas se davam bem na vida, pois as mães davam mais oportunidades para elas e isto permitia  que sonhassem com um futuro ainda melhor.


Gabriella Melo de Azevedo - Texto baseado na entrevista da senhora Simeia dos Santos Melo, 30 anos.



BRINCADEIRAS

            Eu me lembro das minhas velhas brincadeiras engraçadas,boas para se divertir.
             Brincava sozinha de casinha de boneca e no velho balanço de madeira. Nas paredes da minha casa, eu riscava com uma pedra de barro brincando de escolinha
            Depois que minha mãe via os Rabiscos, ela gritava meu nome e de longe eu escutava “Naadiiiiiiiiiiiiiiir” Vem limpar isto.
            Eu ia com muito medo de apanhar, mas eu limpava e depois era  só alegria!

Estela D’Avilla da Mata Vieira. Texto Baseado Na Entrevista da Senhora Nadir da mata Garcia, 65 anos.




SOU IRMA

            Meu nome é IRMA MARGARIDA KHUN, comecei a trabalhar na escola Anísio Teixeira em 1985, na secretaria e na biblioteca.
            Antes, em 1982 e 1983, estudei nesta mesma escola, mas foi a partir de 1988, que eu comecei a dar aulas para o 2º ano. Na época era fácil ser professora porque os alunos estudavam mais e nós tínhamos autoridade com eles.
            Para se conseguir energia, luz elétrica nas salas de aula existia um gerador que abastecia toda a escola. Às vezes alguns alunos conseguiam estragar o gerador e a conseqüência disso era a falta de aula, era bem isso que eles queriam: ficar sem aula.
            Bastante coisa mudou de 1985 para cá, a escola era muito aberta, não havia muro, hoje não, é toda murada e com mais segurança e também é bem maior do que antes.
            Fiz um curso de LIBRAS por causa da dificuldade que os alunos deficientes têm e eu queria ajudá-los com os meus estudos.
             Hoje a maior dificuldade que encontro na profissão é a falta de valorização profissional. Antes o trabalho do professor era mais valorizado até pelos alunos, hoje isto quase não acontece mais.


Guilherme Rafael Crisostomo Castelo – Texto baseado na entrevista com a professora Irma Margarida Khun, funcionária da EEEFM há 27 anos.





                                      
                                         Minha infância
           
            Meu nome é Maria Nilsa Mendes Nogueira, atualmente tenho 52 anos, sou casada e tenho 3 filhos.
            Nasci em Rondonópolis (MT), desde pequena morei em sítio e assim moro até hoje.
            Minha infância, bom ela foi maravilhosa durou muito tempo até os meus 17 anos. Tenho ótimas lembranças dessa época boa, brincava, me divertia com as minhas irmãs, era muito feliz de bem com a natureza  e com os animais. Chego a me emocionar quando me  recordo daquele tempo.
            Sempre fui moleca, como não tínhamos condições de comprar brinquedos, inventávamos carrinhos, brincávamos de salto em vara, era ótimo!
            Depois, comecei a trabalhar, me casei, vim para Ariquemes, tive filhos. Me mudei para o sítio e hoje vivo a vida que sempre quis.
    
Lívia Flávia Mendes e Silva – Texto baseado na entrevista da senhora Maria Nilsa Mendes Nogueira, 52 anos.



Raízes
        
 Meu nome é Luiza Oldete Mira, tenho 64 anos nasci no ano de 1948,e minha cidade natal  é Londrina  no Paraná, e já faz mais de 28 anos que vim para Ariquemes, em 1984.
          Vim para  Ariquemes, pois minha irmã teve a ideia de eu,meu marido,e meus filhos viéssemos  com ela  e com a oportunidade  de melhorar a situação financeira ,pois morávamos na roça .
           Eu vim pensando no tempo  que já tinha passado,dos jogos de vôlei na minha infância,que era o meu predileto,gostava desse jogo, pois eu e meus irmãos estávamos todos reunidos.
           Sem ter comida típica, pois comemos comida normal no dia a dia, e macarrão só no natal, e tendo como planta que mais gosto o pé de feijão andu,  tenho medo da tristeza que chega dar dó.
           E tenho vontade de conhecer o Rio de Janeiro, o Cristo Redentor e falando em conhecer,me recordo da minha amiga de infância a Maria Aparecida apelidada de ''Cida''.
          E um vento e um frio que fazia em Londrina que gostava muito, e tendo que me acostumar ao calor de Ariquemes.
         Mas uma pena é só ter ido até o primeiro ano na escola e quando o escola fechou a mais próxima ficava  a 7 quilômetros para  ir a pé .
         Na época, a caneta não era como a de hoje em dia, era caneta de molhar na tinta e a ponta onde se escrevia era como uma concha.


Ludmyllla Mira - texto baseado na entrevista da senhora Luiza Oldete  Mira, 64 anos




A MINHA VIDA
Eu sou Cláudio, vivi muita coisas quando nasci, perdi a  minha mãe e o meu pai num sol  nublado, eu fui adotado.
Eu  comecei cedo a trabalha comprei minhas roupas e bicicleta com o meu suor. Logo, logo, eu perdi o meu pai adotivo e mais alguns anos  depois, perdi a minha mãe.
Eu fui conhecer uma igreja todos os sábados,  fui lá  e conheci o pastor e comecei a contar  a minha história. Ele meu convidou  para morar  na igreja ir logo o pastor me apresentou para a igreja e anunciou que eu seria  promovido  a um  pastor   comecei então a morar  na igreja.                         
Comecei     namorar com a Rose,  e logo logo me casei  com ela fomos morar na casa dela  e nós somos muito felizes.
Eu sou  o padrasto de 04 filhos Mateus Felipe,14  anos -  Alan  de  15 anos ,   Lucas  de  12  anos  e  Alessandro  com 11 anos.  Essa é a minha vida.


Mateus Felipe Borges – texto baseado na entrevista com o seu padrasto, o senhor Cláudio.





                                        É Estudando que aprendemos

Meu nome é Edivaldo Araújo de Souza, nasci na Bahia no ano de 1948 tenho 64 anos.
Estudei no colégio Jorge Teixeira, gostava muito da matéria de matemática, cheguei  até a 4ª série. Lá, a escola era meio  acabada,mas eu aprendia muito bem.
Na hora do recreio,  o que mais gostava de fazer era jogar Futebol com os meus amigos,não era encrenqueiro e nem gostava que alguém fosse.


Matheus Rodrigues dos Santos – Texto baseado na entrevista com Edivaldo Araújo de Souza, 64 anos.





A vida de Julia

            Sou Julia, uma mulher simpática e engraçada. Nasci no dia 29 de  novembro de 1978.
            Para ir à escola, eu tinha que andar muitos quilômetros para chegar até lá e era muito cansativo.
            Terminei o terceiro ano muito tempo depois quando entrei na escola Anísio Teixeira. Nesta época gostava muito de praticar esportes na escola.
            Tenho quatro filhos e sou considerada por eles a mãe mais legal do mundo.
            Gosto de brincar de bola e de muitas outras coisas.
            Atualmente sou dona de casa e cuido da minha  família.


Maxwel dos Santos – texto baseado na entrevista realizada com sua mãe, Dona Julia, em agosto/2012.







A minha vida

 
            Eu me chamo Waldecy  Nunes de Paula.
            Eu tive com a minha ex-mulher sete filhos, hoje todos eles estão vivos e têm esposas e filhos.
             Eu me acho um homem muito sortudo porque sempre que eu estou triste, eu tenho os meus netos e os meus filhos e não posso esquecer-me das minhas noras que   também são boas  comigo  para falar a verdade, são  uns verdadeiros amores.
            E os meus netos gosto muito deles, são bagunceiros e tudo, mas são legais, todos eles.
            No  tempo em que eu cheguei em Ariquemes, era um lugar muito bom  de se morar,  não tinha nada dessas coisas que tem hoje em dia. Eu preferia a antiga  Ariquemes  mas fazer o que?O tempo não pode ficar parado tem que andar,né?
            Hoje em dia, na televisão só fala de roubo, assalto e essas coisas ruins. Cadê que  fala de uma igreja ou seja, qualquer coisa  do tipo? Não se fala de nada disso!
            Eu tenho uma vida muito boa se ficar melhor, estraga.

Rivan Campina dos Santos - Texto inspirado na entrevista de Waldecy Nunes de Paula.





                                                      
                                                         Temporada Difícil

Oi, meu nome é Angelino Barbosa da Silva. Minha infância era muito difícil, tenho 75anos Hoje. Na minha infância, eu não estudava, ,bom, eu estudava, mas era a minha mãe que ensinava em casa e minha mãe não sabia muita coisa.
Depois de estudar, eu ia trabalhar no campo, colhendo algodão. Quando eu tinha 18 anos.
Quando eu tinha 20 anos, me casei, vim morar em Ariquemes. O negócio   estava ruim em Minas Gerais, então vim para Ariquemes em busca de melhores terras.
As coisas foram piorando, quando minha mulher ficou grávida da Maria, minha filha mais velha. Depois morreram dois filhos meus, eu tinha 10 filhos, mas agora só tenho oito. Fora isso, eu estou feliz. Mas minha mulher Também morreu, mas estou bem.
 

Silvia da Silva Xavier - Texto baseado na entrevista de Angelino Barbosa da Silva, 75 anos.





                                                           CIDADE MARAVILHOSA                                                                  
            Meu nome é Débora, tenho 12 anos eu nasci em 2000,hospital Bom Jesus ,eu adorei ter nascido em Ariquemes por  ser uma cidade maravilhosa.
Quanto às  brincadeiras eu adoro  pega-pega e outras brincadeiras. O estudo  para mim é  tudo por assim agente   não aprendemos   eu adoro estudar  o que eu mais gosto é de matemática ,artes e PT  que é  produção de texto,eu também  gosto dos meus colegas de classe,mas tem gente que é  falsa com a  gente .                                              
Nas escolas sempre tem regras, quase todos os alunos não respeitam as regras da escola.     
Em nossa cidade existe muita violência por isso é  necessário   reforçar mais a segurança  da nossa cidade. Até nas escolas  existe violência  e  alguns alunos sofrem com o  bullying, praticado   pelos próprios colegas de classe.há  alunos que brigam com professores por causa de provas isso é  besteira, mas eu não sou assim,   acho errado isso podia não existir   e não teria tanta violência.                                                                          
Minha família  para mim é  tudo eles são  a minha maior  riqueza,  eu amo eles demais pois sem eles eu não sou nada. Quando quero algo eles me dão,  eu não tenho  que reclamar de nada deles meus meu eu não tem que reclamar deles e nem da minha escola,nem dos professores  por que eles para mim são  tudo.  
Eu gosto de viver nesta cidade e para mim  Ariquemes é  o  melhor  lugar que existe neste mundo.          .


VANESSA CRISTINA DA SILVA BERALDO  - Texto baseado na entrevista de  Débora  Galvano   Patrício.               





                                                 Maria do cafezal

            Meu nome é Maria Lircugo Biakis, nasci dia oito de novembro de mil novecentos e quarenta e dois, meu estado civil é solteira.
            Quando eu era criança,  brincava de boneca, lembro como se fosse hoje, as bonecas eram de pano, brincava de mercadinho, de cantigas de roda, eu gostava muito.
            Foi uma época muito boa, graças a Deus.
            Quando eu tinha oito anos, lembro-me de catar café, eu gostava porque eu achava os pés de café muito interessantes.
            Eu apanhava muito, mais da minha mãe, meu pai cuidava dos meus irmãos, a minha mãe me batia porque eu merecia.
            Quando tinha dezesseis anos de idade, comecei a namorar, mais logo meu pai descobriu e eu terminei com o rapaz.
            Fui embora para Volta Redonda, lá comecei a namorar novamente, mas não deu certo.
            Terminei e fui embora para Espírito Santo, eu comecei a namorar, logo casei.
            Casei com 18 anos de idade, tive nove filhos maravilhosos, tenho vinte e quatro netos e um bisneto lindo.
            Hoje tenho uma vida maravilhosa, uma vida que sempre pedi a Deus.
                                                                                                                 
Welida Gomes dos Santos - Texto baseado na entrevista realizada com a senhora Maria Lircugo Biakis, 70 anos.

                                                                                       


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